sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Afinal, o Chita que morreu, não era o original.

Cheeta, ou Cheetah, Cheta, ou ainda Chita, morto no último dia 24 de Dezembro, o chimpanzé  que, segundo o Santuário Suncoast, nos Estados Unidos, foi o intérprete de Chita nos primeiros filmes de Tarzan teve a sua identidade colocada em dúvida por especialistas. Para eles, a suposta idade do animal, que teria morrido aos 80 anos de idade, seria um dos indícios de que não se trata do Chita original.

Debbie Cobb, directora do santuário na Flórida onde o primata vivia, disse nesta quarta-feira, 28 de Dezembro, que os seus avós compraram Chita, por volta de 1960, ao primeiro actor de “Tarzan”, Johnny Weissmuller, e que o chimpanzé apareceu em filmes de personagem entre 1932 e 1934. Cobb, porém, não apresentou documentos, dizendo que eles foram destruídos num incêndio em 1995. Além disso, relatos em Hollywood indicam que o chimpanzé macho chamado Jiggs, ou Mr. Jiggs – intérprete de Chita na época de Weissmuller –, morreu em 1938.

Também contribui para as suspeitas a idade da suposta Chita do Suncoast: o facto de que um chimpanzé de 80 anos, seria extraordinariamente velho, talvez o mais velho já conhecido. De acordo com diversos especialistas e com o Save the Chimps, outro Santuário da Flórida, os chimpanzés criados em cativeiro geralmente vivem entre 40 e 60 anos. Já o Lion Country Safari, também na Flórida, diz que abriga um animal que tem cerca de 73 anos.

Uma controvérsia similar, envolvendo outro chimpanzé que supostamente actuou ao lado de Weissmuller, foi revelada em 2008 pelo jornal “Washington Post”. O jornalista e escritor americano Richard Dean Rosen descobriu que um outro primata - também apontado como sendo o Chita original -, que vivia em Palm Springs, na Califórnia, tinha nascido por volta de 1960 e que, portanto, não tinha idade suficiente para ter aparecido nos filmes de Tarzan, da era de ouro de Hollywood. Os filmes estrelavam o campeão olímpico de natação Johnny Weissmuller e tinha a actriz Maureen O’Sullivan no papel de Jane.

Como vários chimpanzés estiveram nos filmes do Tarzan feitos nos anos 1930 e 1940, Rosen escreveu  num e-mail, nesta quarta-feira, que a Chita morta na véspera de Natal parece ser também uma “impostora”. 

“Receio que qualquer chimpanzé que tenha, de facto, dividido a cena com Weissmuller e O’Sullivan esteja morto há muito tempo”, disse Rosen.

De acordo com Debbie Cobb, a Chita do Suncoast morreu vítima de insuficiência renal e foi cremada. 

“Infelizmente, houve um incêndio em 1995 que destruiu muitos documentos”, lamentou ela. “Eu tenho 51 anos e conheço Chita desde sempre. A minha primeira lembrança é da época em que eu tinha cinco anos de idade, e ele já era um chimpanzé adulto, na época”.

O historiador do cinema Robert Osbourne afirmou que o personagem Chita “era uma das coisas que as pessoas adoravam nos filmes de Tarzan porque fazia as pessoas rirem. Era sempre a parte engraçada dos filmes”. De acordo com Osbourne, Chita foi tão popular quanto o pastor alemão Rin Tin Tin e o terrier Asta, que fez sucesso na década de 1930. Chita, era a principal estrela”, continuou o pesquisador.

No santuário da Flórida, Chita era extrovertido, adorava fazer pinturas com os seus dedos e gostava de ver pessoas rirem, informou Cobb. Mas o chimpanzé também podia ser mal-humorado. Cobb conta que, quando não gostava de algo, Chita arremessava fezes e outros objectos.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Premiata Forneria Marconi, o Rock Progressivo Italiano

Premiata Forneria Marconi é uma banda italiana da área do rock progressivo formada em 1972 e que atingiu grande popularidade nessa década, com sucessos nos dois lados do Atlântico. Apesar de compartilhar o estilo com várias outras bandas italianas conteporâneas como Banco del Mutuo Soccorso, Area, Perigeo e Le Orme, os PFM, foram a única banda italiana do género a conseguir projecção internacional.

A sua música mostra influências dos King Crimson, e posteriormente dos  Genesis, mas a PFM, manteve sempre um alto nível de originalidade, contando com o som distinto do Mediterrâneo.

Os italianos são devotados ao rock, há muito tempo. De uma maneira geral, nunca se dedicaram ao rock pesado, mas sim, aquele  rock mais voltado para a música pop, ou então o do outro extremo, o erudito.

No final da década de sessenta, surgiram bandas em Itália, que faziam versões em italiano de músicas de conjuntos ingleses, tais como os "I Camaleonti" e "I Quelli". Dos Camaleonti, por exemplo, há uma versão para a música "Homburg", dos Procol Harum. Dos Quelli, havia uma versão de "Rain And Tears", dos Aphrodite's Child.

A maioria dos conjuntos italianos do final dos anos sessenta, ou do início dos setenta, desapareceu. Somente alguns músicos continuaram noutros grupos. O caso mais notável, de que se tenha notícia, foi o dos "Quelli", que acabou por originar os Premiata Forneria Marconi, com pequenas modificações, na sua formação.

Os "Quelli" eram um quinteto integrado por Franco Mussida (guitarra e vocal), Franz Di Cioccio (bateria), Flavio Premoli (teclados) Alberto Radius (guitarras), e Teo Teocolli (vocais). Por volta de 1971, os Quelli, passaram a chamar-se, Premiata Forneria Marconi (PFM), com a seguinte formação. Franco Mussida, Flávio Premoli, Franz Di Cioccio, Mauro Pagani (violinos e flautas), e Giorgio Piazza (baixo). Com esta formação, realizaram aberturas para alguns concertos italianos dos Yes. De acordo com a imprensa italiana da época, executavam com grande maestria músicas dos primeiros álbuns dos King Crimson.

Gravaram o primeiro LP, "Storia Di Un Minuto", lançado somente na Itália, em janeiro de 1972. O disco já trazia um prenúncio de que os PFM estavam dispostos a conquistar um lugar de honra na história do rock progressivo, e realmente conseguiram esse desiderato. Tão grande foi a aceitação da banda pelo público italiano, que no mesmo ano viriam a gravar o segundo LP.

A banda, não passou despercebida a Peter Sinfield, letrista dos King Crimson. Sinfield levou os PFM, a gravar em Inglaterra, em inglês. E ainda se deu ao trabalho de escrever as letras das músicas, para eles.

Ainda em Outubro de 1972, os PFM entravam nos estúdios da Manticore, selo dirigido por Greg Lake, - Gregory Stuart "Greg" Lake - autor, produtor, baixista e cantor, primeiro dos King Krimsson, e posteriormente, letrista, baixista e guitarrista dos Emerson, Lake & Palmer.

 O disco só sairia em 1973, com o nome "Photos Of Ghosts". Ao contrário do que acontecia com os Quelli, o disco trazia versões em inglês de músicas dos primeiros discos dos PFM.

Os discos da banda seriam,obrigatoriamente, por contrato, editados em Inglaterra, nessa década. Este pormenor, contribuiu muito para a evolução, dos PFM, granjeando-lhes uma identidade própria e dando-lhes acesso a outro mercado, o norte-americano. 

Um factor que também contribuiu para o sucesso nos U.S.A. foi o grande número de imigrantes italianos . Isto ficou comprovado com o LP "PFM Live In USA", gravado em agosto de 1974. Vale aqui dizer que, desde o LP "L'Isola Di Niente" tinha entrado um novo baixista, Jan Patrick Djivas (ex-Area).. O disco de 1974, "L'Isola Di Niente" (em Inglaterra baptizado com o nome "The World Became The World"), foi em grande parte gravado em Londres, entre Novembro de 1973, e Fevereiro de 1974.

Em 1975, os PFM cometeram um erro, que originou um grave desprestigio ao grupo. Contratou o cantor Bernardo Lanzetti, proveniente do grupo "Acqua Fragile", que era produzido em Itália por membros dos PFM. 

Lanzetti tinha aspirações de ser o Peter Gabriel italiano,  e isso incomodou os fãs e os criticos mais fanáticos italianos.  Para os irritar ainda mais, o disco "Chocolate Kings" (o primeiro gravado com Lanzetti), só foi cantado em inglês. Embora os italianos respeitassem os outros discos ingleses da banda, acharam que este facto era demais para eles. 

O disco de 1977, "Jet Lag", foi vítima do mesmo pecado. Foi gravado nos U.S.A., e marcou uma mudança na formação: Pagani saiu, e foi substituído no violino por Gregory Bloch. Entre os cinco temas do disco, somente uma delas era cantada em italiano. Por estranha curiosidade, trazia o título "Cerco La Língua", ou seja, "Procuro A Língua". Seria isso uma confissão, o revelar de um sentimento de culpa que a banda vivia?

A resposta viria em seguida, no disco "Paspartú", lançado em 1978. A partir deste, a banda deixaria de cantar, e de gravar em inglês. 

Somente em 1981 fariam outra experiência lingüística, cantando um dialecto da região de Milão, de onde eram originários. Aí foram compreendidos. 

Depois de "Paspartú", Lanzetti deixou a banda. Foi quando Di Cioccio assumiu os vocais e a exemplo de Phil Collins (dos Genesis) passou a contratar bateristas para os seus concertos.

Desde 1980, com "Suonare Suonare", os PFM tem um novo violinista, Lucio Fabri.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Surdez, influenciou a musica de Beethoven

A surdez progressiva influenciou profundamente as composições de Beethoven, levando-o a escolher notas de frequência mais baixa conforme sua condição piorava, afirma um recente estudo. 

Beethoven mencionou pela primeira vez sua perda de audição em 1801, aos 30 anos, dizendo que estava com problemas para ouvir notas altas de instrumentos e vozes. Em 1812, as pessoas precisavam gritar para se fazer entender por ele e, em 1818, o músico começou a comunicar com os outros através de anotações. Nos últimos anos antes de sua morte, em 1827, a sua surdez, aparentemente, era total. 

Na última edição do British Medical Journal (BMJ), um trio de cientistas Holandeses examinou os quartetos de cordas de Beethoven. Estes agruparam esses trabalhos em quatro períodos, dos primeiros (1798-1800) ao último (1824-26).

Os especialistas observaram a primeira parte de violino no primeiro movimento de cada quarteto, contando o número de notas acima de G6 (acorde de sexta, Sol, Si, Ré, Mi), que corresponde a 1,568 Hertz. 

Descobriram que o uso de notas mais altas decresceu conforme a surdez aumentou. Para compensar, Beethoven usava mais as notas de frequências baixas e médias, que ele podia ouvir melhor quando a música era tocada. 

Mas nos últimos quartetos, escritos quando ele estava totalmente surdo,as notas mais altas voltaram a aparecer. O estudo é de autoria de Edoardo Saccenti, Age Smilde e Wim Saris do Centro Metabolômico dos Países Baixos, em Leiden.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Carl Perkins, o pioneiro do Rockabilly


Carl Lee Perkins (19 de abril de 1932 - 19 de Janeiro de 1998) foi o pioneiro do rockabilly, uma mistura de rhythm and blues e country music que foi publicitado em primeiríssima mão pela Sun Records em Memphis, Tennessee no começo dos anos 50. 

Nascido em Tiptonville, Tennessee, filho de um pobre fazendeiro arrendatário, Perkins cresceu cercado pela música gospel sulista, cantada pelos negros que trabalhavam nos campos de algodão. Aos 7 anos de idade já tocava guitarra, feita por seu pai com uma caixa de madeira, um cabo de machado, e uma corda de embrulho.

Carl Perkins foi o ícone do rockabilly cujos sucessos iniciais levaram a Sun Records até ao seu estatuto lendário, que hoje tem. Ele e os colegas da gravadora, Elvis Presley, Johnny Cash, e Jerry Lee Lewis foram apelidados de "Million Dollar Quartet. 

 Em 1956, Perkins compõe a música "Blue Suede Shoes" num papel, que servira para embrulhar os legumes que a sua mãe fora comprar ao mercado local. Produzida por Sam Phillips, a canção venderia milhões de cópias. No auge da fama da música, Carl envolveu-se num acidente de carro quase fatal. Enquanto Perkins recuperava numa cama do hospital, o astro em ascensão Elvis Presley lançou a sua própria versão de "Blue Suede Shoes". 

O sucesso de Presley impediu Perkins de alcançar a popularidade que ele parecia estar destinado. Perkins nunca mais conseguiria o mesmo destaque no mundo da música pop. Durante a sua longa carreira gravou inúmeros compactos e álbuns, além de compor vários sucessos tanto no rock quanto na música country. 

As suas músicas ganharam versões dos Beatles (Perkins inclusive colaboraria com Paul McCartney, tocando guitarra rítmica em "Ebony and Ivory", um sucesso conjunto de McCartney e Stevie Wonder). Quando do revival do rockabilly nos anos 80, George Harrison, Eric Clapton e Ringo Starr apareceram com ele mum programa especial televisivo em Londres, chamado ''Carl Perkins and Friends: A Rockabilly Session. 

De volta aos estúdios da Sun em 1986, Perkins juntou-se à Johnny Cash, Jerry Lee Lewis e Roy Orbison para gravar o álbum Class of '55. Foi um tributo ao começo de carreira deles na Sun e em parte a reprise de uma informal jam session que ele, Presley, Cash e Lewis fizeram em 4 de Dezembro de 1956. 

O seu maior hit é, sem duvida, "Blue Suede Shoes", mas muitas das suas outras canções foram gravadas por nomes como Elvis Presley, Johnny Cash, Beatles (coletiva e individualmente), Brian Setzer, e Patsy Cline. Perkins alcançou o seu estatuto de pioneiro do Rock-a-Billy durante a maior parte dos anos 50 e início dos anos 60 mas a sua música "desapareceu" da rádio e da televisão, durante a invasão britânica em meados dos anos 60. 

Em 1987, o reconhecimento da contribuição de Perkins à música veio quando ele foi incluído no Hall da Fama do Rock and Roll. Perkins morreu aos 65 anos de idade depois de sofrer vários derrames e foi enterrado no Ridgecrest Cemetery em Jackson, Tennessee.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Bon Jovi, usa o Twiter, para desmentir a sua morte


Jon Bon Jovi recorreu ao Twitter para desmentir e, ao mesmo tempo, ridicularizar os boatos que o deram como morto. Segundo esses boatos, durante uma viagem em Nova Jersey, uma notícia que foi publicada num blog e se espalhou pela Internet.

Os rumores afirmavam que Jon Bon Jovi tinha morrido em consequência de uma uma paragem cardíaca, e que seu corpo teria sido encontrado em coma pelos paramédicos em um hotel, de acordo com informações do site The Hollywood Reporter.

Bon Jovi, de 49 anos, também brincou com a notícia da sua morte durante um show realizado na noite da última segunda-feira, dia 20, no estado vizinho a Nova York, informou o jornal "The Star-Ledger".

"O inferno parece-se muito com Nova Jersey. Podem dormir tranquilos porque Jon está bem", tuitou o próprio Bon Jovi nesta terça-feira. Para não restarem dúvidas, o cantor também publicou uma foto, a qual o mostra sorridente e empunhando um cartaz com a data e a hora do dia.

O intérprete de temas como "Always", "Bed of Roses" e "Keep the Faith" mencionou o seu suposto falecimento em várias ocasiões ao longo da sua apresentação, que foi realizada no Count Basie Theatre de Nova Jersey.

A suposta morte de Bon Jovi foi publicada na última segunda-feira pelo blog "dailynewbloginternational".

O jornal "Los Angeles Times", por sua vez, assinalou pouco depois que várias das frases do artigo publicado pelo blog pareciam copiadas da sua notícia sobre a morte de Michael Jackson em 2009, mas deixou claro que não tinha nenhuma ligação com a criação deste rumor.

Ao lado de Robert De Niro, Ashton Kutcher e Sarah Jessica Parker, Jon Bon Jovi faz parte do elenco de estrelas do filme "Noite de ano novo", que estreou no inicio deste mês de Dezembro nos Estados Unidos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Paul McCartney anunciou o lançamento de seu novo álbum.


Paul McCartney anunciou o lançamento de seu novo álbum intitulado, "My Valentine"para 6 de Fevereiro,com as participações especiais de Eric Clapton e Stevie Wonder.
Ainda sem título divulgado, McCartney revelou no seu site oficial, que o álbum terá covers de músicas que o inspiraram na juventude e que vieram a influenciar os Beatles, classificando-as como "as músicas que inspiraram as músicas".

A lista de faixas ainda não foi revelada, mas o ex-Beatle vai avisando que não escolheu regravar grandes clássicos.  

"Era importante para mim manter-me longe das escolhas mais óbvias, por isso,muitas canções serão desconhecidas, para algumas pessoas. Espero que estejam abertas para uma boa surpresa", comentou.

"São canções que eu e John Lennon usamos para basear muitas das nossas composições. Quando eu me comecei a interessar por composição, percebi quão bem estruturadas estas canções eram, e acho que aprendi muitas lições com elas. Sempre achei que artistas como Fred Astaire eram um modelo a ter em atenção. Compositores como Harold Arlen,Cole Porter, compunham temas, que eu sempre achei serem mágicas. Depois, quando me tornei um compositor, achava que era lindo a maneira como eles escreveram aquelas músicas. Portanto, "My Valentine", vai ter um som parecido com o que se fez entre, 1920-1940", explicou.

Além dos covers, o disco terá duas composições originais.No comunicado, McCartney ainda falou sobre o processo de gravação, que passou por Los Angeles, Nova York e Londres. Além de viajar, de estudio para estudio, McCartney, pela primeira vez na sua carreira, gravou os vocais, sem tocar a sua guitarra, violão ou baixo.

"Foi muito espontâneo, meio que orgânico, o que me lembrou a forma que trabalhávamos nos Beatles. Trazíamos uma música, brincávamos com ela e quando achávamos uma maneira de a tocar, dizíamos 'Ok, vamos gravar uma agora'. E quando cada um começava a ter ideia do que estava a fazer, já tínhamos aprendido a música. Então era isso que fazíamos, gravávamos uma versão ao vivo no estúdio", contou McCartney.

Uma faixa do álbum, "My Valentine", está disponível para streaming durante 24 horas, para os assinantes do site de Paul McCartney. A produção do disco foi feita por Tommy DiPuma.
Memory Almost Full, de 2007, é o último disco solo de Paul McCartney. Este ano, ele relançou os álbuns McCartney (1970) e McCartney II (1980) e lançou uma banda sonora original, para o balé Ocean's Kingdom.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Morreu Sérgio Borges, do Conjunto Académico de João Paulo

Sérgio Borges, 67 anos, morreu ontem à noite, no Funchal. Foi o vocalista do Conjunto Académico João Paulo, que nos anos 60 fez sucesso em Portugal.

Sérgio Borges e o Conjunto Académico João Paulo começaram no Funchal, nos primeiros anos da década de 60. Nessa época destacaram-se no panorama nacional com Os Sheiks, Os Conchas, Chinchilas, Duo Ouro Negro, Quarteto 1111 e Demónios Negros, entre outros grupos musicais.

Em 1964 deslocaram-se ao Continente, obtendo grande sucesso no Teatro Monumental e no programa TV Clube. Nesse ano, é editado o primeiro disco do grupo, um EP (formato mais vulgar na época, com três ou quatro canções) com os temas "La Mamma", "Hello Dolly", "Eu Tão Só" e "Ma Vie". No ano de estreia nacional, venceram o Prémio de Imprensa Especial.

Com "Onde Vais Rio Que Eu Canto", da autoria de Nóbrega e Sousa e Joaquim Pedro Gonçalves, Sérgio Borges venceu o VII Grande Prémio da Canção em 1970, ano em que Portugal não participou no Festival da Eurovisão em protesto contra o sistema de votação vigente.

Em 1966, Sérgio Borges ficou em segundo lugar no Festival RTP da Canção, com "Eu Nunca Direi Adeus", tema editado em disco do Conjunto João Paulo que inclui uma versão de "Ele e Ela" de Madalena Iglésias, vencedora desse festival e também, ex-aequo com Sérgio Borges, do Prémio da Imprensa desse ano.

Com vários sucessos na carreira, o grupo madeirense, depois de uma pausa, passa a denominar-se Sérgio Borges & Conjunto João Paulo. O último disco do grupo é editado em 1972. Durante vários anos, este cantor actuou no Casino da Madeira, tendo lançado em 2004 o CD "40 Anos a Cantar", um colectânea dos seus êxitos, como "Hully Gully do Montanhês","Milena (a da Praia)”, "Se Mi Vuoi Lasciare”, "Chove”e “Balada de Uma Rapariga Triste".

Em 1993 a Valentim de Carvalho editou algum do espólio do grupo, num CD intitulado “Os Grandes Êxitos do Conjunto Académico João Paulo”. Em 2008, foi lançado um CD duplo que reúne um total de 42 canções gravadas no período compreendido entre os anos de 1964 e 1968. Um terceiro CD juntará o material registado a partir de 1970 até 1972 onde participou a cantora sul-africana Vickie.

Foram fundadores do grupo, além do vocalista Sérgio Borges, João Paulo Agrela (teclas), falecido em 2007, Carlos Alberto Gomes (guitarra), Rui Brazão (guitarra), Ângelo Moura (baixo) e José Gualberto (bateria), falecido em 2004.

Por: Tolentino de Nóbrega, no Publico

sábado, 17 de dezembro de 2011

The Beach Boys - 50th Anniversary Reunion, New Album And Tour

OsBeach Boys vão reunir-se em 2012 para lançar um novo álbum e realizar uma tournê mundial com 50 shows, para celebrar o 50º aniversário, anunciou a banda na passada sexta-feira.

O anúncio foi feito por meio de vídeo publicado no YouTube, (cliquem e vejam), e no site oficial do grupo, aonde divulgam uma turnê mundial e o lançamento de um disco de temas inéditos, em que participam todos os membros remanescentes da formação clássica, que inclui o líder e principal compositor, Brian Wilson.
Brian Wilson, Mike Love, Al Jardine, Bruce Johnston e David Marks, - todos eles envolvidos nas primeiras formações dos Beach Boys, na década de 60, altura em que alcançaram a fama com temas como "Surfin' USA", "California Girls" e "Good Vibrations", - estão produzindo um novo álbum, após 15 anos de paragem na sua carreira e em estúdio.
"Esse aniversário é especial para mim porque sinto falta dos fãs, e para mim será uma grande emoção fazer um novo disco e estar no palco com eles outra vez", disse Brian Wilson, agora com 69 anos, em.
O vocalista Mike Love, de 70 anos, acrescentou: "Foi uma emoção voltar a estar em volta de um piano com Brian, Alan e Bruce, e viver novamente, o entusiasmo, o brilho do dom do meu primo Brian, nos arranjos vocais".
O álbum, ainda sem título, deve sair em Abril, num lançamento comemorativo, por ocasião das comemorações do cinquentenário da banda. A tourné começará no Jazz Fest, em Nova Orleans.
Os Beach Boys surgiram em Hawthorne, na Califórnia, em 1961, formados pelos irmãos Brian, Carl e Dennis Wilson, o seu primo Love e o amigo Al Jardin. Johnston e Marks entraram depois.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Shoking Blue, de Mariska Veres.

Os Shocking Blue, banda de Rock/Pop formada em The Hague Holanda pelo guitarrista Robbie Van Leeuwen em 1967, tinha como baterista Cor Van Beek, baixista Klaassje van der Wal e o cantor Fred de Wilde. Chamavam-se apenas “Shoking” e gravaram um "disquinho" que fez um sucesso modesto na sua "terrinha" natal.

Algum tempo depois, o seu empresário foi a uma festa em que actuava uma banda que se dava a conhecer pelo nome de "Bumble Bee", e na qual se destacava a vocalista, Mariska Veres.

Impressionado com a voz e a presença de palco de Mariska, o manager dos Shoking, logo se apressou a convidá-la, para integrar a banda dos seus rapazes.

Mariska, aceitou e de imediato assinou contrato, com a banda logo renomeada de Shoking Blue.

Do seu primeiro trabalho de estúdio, em 1968 Beat With Us, pouco se ouviu falar. Só com a saída do seu segundo vinil em 1969, At Home, é que a banda ganhou reconhecimento mundial. E tudo por causa de um tema, Venus. Vendeu, 13, 5 milhões de discos, e manteve-se durante um largo período, na primeira posição do Billboard Hot 100.

O Lp, incluia ainda o tema Love Buzz , que seria regravado pelos Nirvana, décadas depois.

Mariska tinha uma voz rouca, forte, e usava uma maquilhagem pesada, vestindo roupas que lhe davam um ar completamente hermafrodita, confundindo o publico, que se interrogava se seria de homem ou de mulher, a voz solista dos Shoking Blue.

Durante os anos 70, os Shocking Blue, gravaram excelentes singles, que fizeram enorme sucesso na Holanda, no resto da Europa e no Japão, tais como Mighty Joe, Never Marry a Railroad Man, Hello Darkness, Shocking You, Long and Lonesome Road, Send Me a Postcard, Blossom Lady, Out of Sight, Out of Mind e Inkpot.

Em 1971 o guitarrista Robbie Leeuwen deixou a banda, em conflito com Mariska, por achar que ele é que era o líder, e não conseguia sobreviver ao protagonismo que a imprensa e o publico davam á cantora. Mariska continuou, a trio, mas nunca mais conseguiria nenhum hit, da qualidade de Venus.

Os Shoking Blue, terminariam em 1974.

Mariska tentou construir uma carreira a solo no Pop e Eurodance, sem grande sucesso.

Faleceu a 2 de Dezembro de 2006, aos 59 anos vitima de um cancro, pesava mais de 100 quilos.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Novaiorquinos prestaram homenagem a John Lennon no Central Park

Dezenas de pessoas, prestaram nesta quinta-feira, 8 de Dezembro, no Central Park, no coração de Nova York, homenagem a John Lennon no dia em que se completaram 31 anos desde que um tresloucado tirou a vida ao ex-Beatle.
Lennon foi assassinado em frente ao edifício Dakota, onde morava com Yoko Ono, e a apenas alguns passos do Central Park, com cinco tiros, disparados pelo assassino confesso, Mark David Chapman, que cumpre desde 1981, uma condenação na prisão de segurança máxima de Attica, em Nova York, após várias tentativas frustradas de obter liberdade condicional..
Strawberry Fields, nome que foi dado a uma área do pulmão de Nova York, (Central Park), aonde há um mosaico com a palavra "Imagine", voltou a ficar cheio de flores e de fãs que entoaram músicas dos Beatles e especialmente as compostas por John.
Yoko Ono, por sua vez, usou o Twitter para convidar os admiradores do ex-beatle a deixarem mensagens e homenagens no site ImaginePeace.com, por onde já passaram cerca de mil pessoas.
Coincidindo com o 31º aniversário do assassinato de Lennon, a revista "Time" publicou nesta quinta em seu site oito fotos até agora inéditas de um de seus famosos protestos pacíficos "bed-ins" (na cama), protagonizado pelo artista em um hotel de Montreal (Canadá) em 1969.