quinta-feira, 26 de abril de 2012

A obra de Paul McCartney, ao longo dos ultimos 40 anos.

A carreira pós-Beatles de Paul McCartney já persiste há quarenta anos. Vamos imaginar que os Beatles nunca tivessem existido e que a trajectória de Paul se tenha iniciado com o seu primeiro álbum solo. 

Será que Paul McCartney seria hoje ovacionado como um dos maiores músicos que o rock já produziu? Será que a grandiosidade de sua obra não torna o termo “ex-Beatle” pequeno, mesmo tratando-se dos Beatles, a melhor banda de todos os tempos? 

Vamos ao exercício imaginativo: Paul McCartney, um desconhecido músico inglês, lança em 1970 o seu primeiro álbum, o qual gravou sozinho, sem o auxílio de banda, técnicos ou engenheiros, todos os instrumentos. Paul compôs todas as canções e tocou violão, guitarra, contrabaixo, piano, bateria, percussão, órgãos Hammond e Moog, maracas, bongôs, xilofone e mellotron. Entre as canções, figuram obras-primas como Maybe I’m Amazed e Teddy Boy, essa última recusada pela sua antiga banda, que estamos agora a imaginar que nunca tenha existido. O álbum recebeu o singelo título McCartney .

No ano seguinte, Paul lança o excelente Ram, desta vez com uma banda de acompanhamento. Em 1972, com a entrada do ex-guitarrista dos Moody Blues, Denny Laine, Paul cria a banda Wings, grava rapidamente o álbum Wild Life, e pela primeira vez vaia para a "estrada" para uma maratona de espectáculos.


O ano de 1973 consolida os Wings como uma das maiores bandas do mundo. Num curto espaço de tempo, o grupo lança os álbuns Red Rose Speedway e Band on the Run , um dos melhores discos de toda a trajectória de Paul McCartney; além do single de grande sucesso Live and Let Die, incluído na banda sonora de um filme do espião 007, James Bond.

Mesmo com mudanças na formação, os Wings seguiram lançando grandes discos como Venus and Mars (1975); Wings at the Speed of Sound (1976); Wings Over America (triplo ao vivo, 1976) e London Town (1978).

O canto do cisne dos Wings acontece em 1979 com o álbum Back to the Egg , que traz canções marcantes como Getting Closer e duas músicas interpretadas por uma rockestra formada por membros das maiores bandas do mundo na época. No final daquele fatídico ano, quando os Wings chegavam ao Japão para uma série de dez shows, Paul McCartney foi preso no aeroporto portando 219 gramas de maconha e haxixe na sua bagagem. Os shows foram cancelados e a banda dissolveu-se após o episódio.


Os anos oitenta iniciaram-se com Paul McCartney retornando a carreira solo. Exactamente uma década após o lançamento do álbum McCartney, Paul volta a gravar um disco sozinho, em que toca todos os instrumentos. 

O álbum McCartney II não agrada tanto quanto o de dez anos atrás, devido ao excesso de experimentalismo. Tem de se levar em conta que o disco em princípio nem tinha a pretensão de ser lançado. Mesmo assim, a faixa Coming Up tornou-se um de seus maiores sucessos até hoje.


Nos anos seguintes, Paul McCartney lançou álbuns íntegros, mas não tão inspirados. Em Tug of War (1982) fez duetos com Carl Perkins e Stevie Wonder. Pipes of Piece (1983) marca as parcerias de Paul com o rei do pop Michael Jackson. Give My Regards to Broad Street (1984) é a banda sonora do seu filme homônimo, onde Paul apresenta novas músicas e revisita clássicos da sua carreira. 

O pop experimental de Press to Play (1986) também não foi bem digerido pelo público, e Paul somente reencontraria os louros de outrora três anos depois, com o óptimo Flowers in the Dirt. O sucesso das músicas This One, My Brave Face e Figure Of Eight impulsionou a turnê mundial Get Back World Tour, a primeira de Paul desde a separação dos Wings.

Em 1993 lança Off the Ground
O grande sucesso do disco é a faixa Hope of Deliverance,  curiosamente uma canção que foge aos padrões “McCartianos”, onde ritmos latinos e violões flamenco se unem a uma letra inspirada em Bob Marley. A turnê New World Tour esgotou estádios pelo mundo todo e foi registada no álbum duplo Paul is Live (1994).

Paul McCartney surpreende o mundo em 1997 com o lançamento de Flaming Pie um dos discos mais geniais e inspirados de toda a sua carreira. Dois anos depois, Paul dá uma guinada e volta às raízes. Monta uma banda com David Gilmour (Pink Floyd), Mick Green (Johnny Kidd & The Pirates) e Ian Paice (Deep Purple) e grava Run Devil Run, um álbum composto por clássicos do rock’n’roll e quatro composições inéditas.

Com essa formação, Paul toca no lendário Cavern Club em Liverpool, a sua terra natal.


Na última década Paul McCartney seguiu lançando grandes álbuns como Driving Rain (2001), Chaos and Creation in the Backyard (2005) e Memory Almost Full (2007); formou um duo eletrônico chamado The Fireman e lançou vários DVDs registrando as suas bem sucedidas tournês mundiais e shows específicos, como na Praça Vermelha na Rússia ou em New York City.

O ultimo álbum de Paul McCartney, "Kisses on the Bottom", leva o ex-beatle à era de ouro de Hollywood, evocada em canções clássicas e em faixas inéditas. Paul faz uma "viagem profundamente pessoal" pelo cancioneiro norte-americano clássico que inspirou McCartney e o parceiro John Lennon nas composições dos Beatles. 

"Quando crescemos, tínhamos a era do meu pai ou, no caso de John, da mãe dele, que escutávamos, e aí quando fomos escrever canções de rock isso influenciou o rock", declarou McCartney, que acrescentou:
"Honey Pie", do White Albun dos Beatles, é uma dessas faixas que " que evocam Hollywood".

Sir Paul, acrescentou ainda que teve como inspiradores alguns dos mais famosos actores e cantores do cinema norte-americano, como Frank Sinatra, Dean Martin e especialmente Fred Astaire, cujo estilo e voz foram uma referência para McCartney ao longo da carreira.

"Há muito tempo que desejava gravar este álbum, primeiro com os Beatles, depois individualmente, mas vi-me obrigado a adiar o projeto depois de, Robbie Williams e Rod Stewart lançarem trabalhos com clássicos das big bands. Não quis passar a ideia de que estava  a aproveitar a onda."

McCartney contou com a colaboração do produtor Tommy LiPuma e da premiada cantora de jazz Diana Krall para gravar "Kisses on the Bottom" em Londres, em Nova York e no famoso estúdio da Capitol Records, em Los Angeles. Escolheu clássicos como "More I Cannot Wish You", do musical "Guys and Dolls", e uma lenta versão de "Bye Bye Blackbird". 

Outras colaborações no álbum são do lendário Stevie Wonder, em "Only Our Hearts", tributo à música das décadas de 1930 e 40; e de Eric Clapton, em "My Valentine", uma das músicas favoritas de McCartney no álbum, na verdade é uma carta de amor à sua nova esposa, Nancy Shevell.

O lançamento de Kisses on the Bottom  foi a 7 de Fevereiro passado.
 
Portanto, concluo que Paul McCartney é hoje o maior músico criador de harmonias e melodias que o rock já produziu, independente de ter sido integrante nos anos sessenta da maior banda da história, mesmo que esse período tenha sido o mais importante e criativo de sua extensa carreira.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O Rei fez 71 Anos..."Long Live The King!"


Não é qualquer um que recebe como presente de aniversário, em coro de 8,5 mil pessoas, numa declaração de amor em forma de música seguida de um "Parabéns para você". É o Rei. Num show de cartas marcadas, mas com a emoção e relação intensa com os fãs de sempre, Roberto Carlos festejou os seus 71 anos no Maracanãzinho esgotado na noite desta quinta-feira, 19 de Abril, no Rio de Janeiro.

Às 22h05, com 35 minutos de atraso, a banda regida por Eduardo Lagesiniciou o espectáculo, com o coro cantando "Como é grande o meu amor você", que uma hora mais tarde seria entoada por todos os presentes, à capela e no escuro, em homenagem supresa encomendada pelo mesmo maestro antes de Roberto entrar no palco. Às 22h10, o Rei aparece, de calça, camisa e casaco brancos e, após reverencias silenciosas e um suspiro, abre o show com "Emoções", como de hábito.

"Que prazer rever vocês aqui no Rio de Janeiro, aqui no Maracanãzinho. Obrigado por esse carinho, por essas coisas maravilhosas que eu tenho recebido desde que nasci. Não precisa dizer que faz muito tempo porque hoje, principalmente, eu sei. Bota tempo nisso, bicho. Obrigado", disse, após a abertura. "Gostaria de dizer muitas outras coisas, mas, sei lá, meu negócio é cantar", continuou, antes de emendar "Eu te amo, eu te amo, eu te amo".

As lágrimas, já comuns entre os fãs, em sua grande maioria mulheres, escorreram com mais força quando, ao término da quinta música, "Cama e mesa", Roberto assumiu o violão e cantou "Detalhes", tendo ao fundo um cenário que simulava o céu estrelado.

Para quebrar o clima meloso e introduzir "O portão", o Rei capricha ao contar a história do cachorro Axaxa, que também não é novidade, mas mesmo assim faz rir o público, entre desconhecidos e famosos como os actores Selton Mello, Alexandre Nero, Marcius Melhem e Eri Johnson, os empresários Ricardo Amaral e Luiza Brunet e a ex-parceira de jovem guarda Rosemary.

"Essa música eu sempre cantava com muita alegria. Alegria que não posso dizer sinceramente que sinto hoje, mas sinto um amor cada vez maior", disse o Rei, antes de "Lady Laura", música dedicada à mãe, que faleceu em 2010.

 Entre as poucas que o público não cantou em coro, "Jerusalém de ouro" trouxe um raro momento de contemplação. Luzes douradas no palco, imagens da Terra Santa no telão e um belo solo de violino deixaram a plateia admirada e quieta. Como no espectáculo que realizou em Setembro do ano passado, em Israel, já á venda em DVD, Roberto ainda cantou parte da letra em hebraico.
No fim da música, o Rei generoso apresentou calmamente toda a banda, com elogios e pequenas histórias de cada um, como o de Dedé (Anderson Marquez), que era secretário de Roberto no início de carreira, e um dia se cansou do cargo decidindo ser baterista. "Perguntei: 'Você sabe tocar?'. Ele disse: 'Não. Mas me dá um mês'", contou.

Quando acabou as apresentações, o cantor recebeu o seu presente-surpresa. As luzes se apagaram e milhares no ginásio todos levantaram os telemóveis acesos e cantaram "Como é grande o meu amor por você" e "Parabéns para você". Roberto Carlos cortou o bolo, deu o primeiro pedaço para o filho Dudu Braga, o segundo para a secretária Carminha e o terceiro para o público, que não fez cerimônia: "Ahá, uhú, o Roberto eu vou comer seu bolo", brincaram os presentes.

Para agradecer, o Rei emendou uma sequência de hits que começou com "É proibido fumar" e terminou, à meia noite, com "Jesus Cristo", seguido da tradicional distribuição de flores. Um roteiro que quase não é alterado, mas que parece nunca sair de moda. E terá bis: esta sexta, 20 de Abril, no mesmo horário e local, Roberto faz um show extra para quem não conseguiubilhetes  para o primeiro.

Repertório, dos temas cantados pelo Rei:

1. "Emoções"
2. "Eu te amo, te amo, te amo"
3. "Além do horizonte"
4. "Amor perfeito"
5. "Cama e mesa"
6. "Detalhes"
7. "Desabafo"
8. "O portão"
9. "Lady Laura"
10. "Nossa Senhora"
11. "Pensamento"
12."Mulher pequena"
13. "Proposta"
14. "Côncavo e convexo"
15. "Jerusalém de Ouro"
16. "É proibido fumar" / "Namoradinha de um amigo meu" /  "Quando" / "E por isso estou aqui"
17. "Como é grande o meu amor por você"
18. "Jesus Cristo"

segunda-feira, 16 de abril de 2012

The Small Faces



Para muitos críticos e uma parte significativa da mídia especializada, Small Faces é a melhor banda inglesa que não fez sucesso fora da Inglaterra. Talvez tenha chegado o momento do mundo reconhecer o talento e o legado desse grupo sensacional.

A Universal programou para o dia 7 de Maio o relançando de todo o catálogo clássico dos Small Faces em versões expandidas. Os títulos sairão em caixas especiais, forradas de faixas bônus que incluem músicas lançadas apenas em compactos, outtakes, versões alternativas e inúmeras mixagens diferentes. Os álbuns também estarão disponíveis para download pago.
Aproveitando o resgate do grupo, foi colocado na rede um site oficial dos Small Faces,  no seguinte endereço: http://www.thesmallfaces.co.uk/.

São quatro os discos que ganham nova versão.
  • Small Faces
A convulsiva estreia ao estilo mod e rhythm & blues inglês, lançada originalmente em 1966. Este trabalho conta com uma série de compactos da fase inicial da banda. Vale lembrar que, nessa época, os Small Faces eram a segunda maior banda mod do mundo, ficando atrás apenas dos Who. Recomendado para fãs das fases iniciais de bandas como Rolling Stones, Yardbirds, Animals e Them.

  • From The Beginning
Quando a banda assinou com o selo Immediate de Andrew Loog Oldham, a Decca (detentora do catálogo inicial do grupo) prensou essa coletânea na metade de 1967, numa tentativa óbvia de concorrer com os novos lançamentos. Mais do que uma mera retrospectiva, o título traz uma série de faixas que foram lançadas apenas como lados B de compactos. Isso fez com que esse disco, que inicialmente não era reconhecido pela banda, passasse a integrar o catálogo como álbum oficial.

  • Small Faces
Esse disco foi lançado nos EUA com outra capa e 5 faixas diferentes, com o título de There Are but Four Small Faces. Provavelmente a versão americana talvez seja o melhor trabalho da banda. Um típico álbum de 1967, com forte influência do psicodelismo que se firmou como estilo de época. Com uma musicalidade muito mais elaborada e madura, ainda conseguiu manter toda a identidade sonora da banda. Recomendado!

  • Ogdens’ Nut Gone Flake
Reconhecido como o ápice criativo do grupo, esse disco conceitual de 1968 é apontado como um dos melhores álbuns de toda a história do rock. O álbum original vinha em uma capa redonda. Com certeza, não repercutiu como deveria pois era psicodélico demais para os padrões da época. Se tivesse sido lançado um ano antes, teria sido o trabalho mais próximo do Sgt. Pepper’s, os Beatles (ainda que guardando uma considerável distância). Sensacional!

Vale lembrar que o primeiro Small Faces (1966) e a coletânea From The Beginning (1967) foram relançadas no ano passado em vinil de 180 gramas pelo selo 4 Men With Beards e ainda se encontram em catálogo.

(Lester Benga)

sábado, 14 de abril de 2012

Keith Moon convidado para a cerimónia de encerramento ?!


A organização dos Jogos Olímpicos de Londres-2012 enviou um convite formal aos empresários dos ‘The Who’ a solicitar a participação de Keith Moon na cerimónia de encerramento. O problema é que o baterista, que pertenceu à formação original da banda de rock britânica, morreu há 34 anos na sequência de uma overdose de comprimidos.

A revelação foi feita pela empresário Bill Curbishley em entrevista ao jornal The Times: «Enviei um e-mail a informar que o Keith agora reside no crematório de Golders Green [Londres] e acrescentei uma frase simbólica dos ‘The Who – “Espero morrer antes de envelhecer”. Se tiverem uma mesa redonda, uns copos e velas, podem contactá-lo.»

A organização dos JO, que recentemente viu os ‘Sex Pistols’ recusarem o convite para atuarem na festa de encerramento, esperava contar com o controverso baterista num espetáculo chamado “Symphony of Rock”.

domingo, 8 de abril de 2012

8 de Abril...17 anos sem Kurt Cobain

No dia 8 de Abril de 1994, Kurt Cobain foi encontrado morto na estufa de sua casa, em Seattle, Estados Unidos. O líder do Nirvana cometeu suicídio (Kurt disparou um tiro na cabeça) aos 27 anos de idade; segundo os  laudos divulgados à época, a data oficial da morte foi 5 de Abril.

Kurt Donald Cobain nasceu no dia 20 de fevereiro de 1967, na cidade de Aberdeen, próxima a Seattle, berço do grunge. Pouco mais de 20 anos depois, Kurt, Krist Novoselic e Dave Grohl se tornariam o epicentro de uma cena que mudou os rumos do rock. Tendo encontrado um mercado carente de ídolos do género, o trio invadiu as rádios com as faixas do disco Nevermind, segundo da carreira, em 1991 (o hino "Smells Like Teen Spirit" foi lançado na compilação). Em janeiro de 1992, o disco desalujou Michael Jackson no topo da Billboard, vendendo três milhões de cópias em seis meses.

O sucesso estrondoso de Nevermind alçou Kurt ao posto de "mártir" de uma geração. A rotina de rockstar, no entanto, não parecia se encaixar na vida do ídolo, Cobain passou a sofrer com a exposição crescente. Além de lidar com fortes dores de estômago, passou a freqüentar clínicas de reabilitação e a enfrentar overdoses supostamente acidentais (o caso mais conhecido aconteceu em Roma, quando o cantor foi ressuscitado pela esposa Courtney Love após ingerir uma grande quantidade de álcool e barbiturícos).

Sete mil pessoas participaram de uma vigília no em Seattle, três dias depois de o corpo do cantor ter sido encontrado. A massa de jovens desolados com a perda de Cobain foi embalada por uma mensagem gravada de Courtney, que leu trechos da carta de despedida encontrada ao lado do músico.


Kurt viveu uma vida marcada pela depressão, desgastes emocionais e vícios em drogas. Os últimos anos de sua vida foram castigados pela dependência exagerada de heroína, pela forte pressão exercida pela mídia e por sua conturbada relação com a esposa Courtney Love.

Talvez um dos maiores mistérios da música mundial, o suicídio de Kurt ainda não é aceite por boa parte das pessoas. Há alguns indícios de que ele tenha sido assassinado:

-A suposta carta de suicídio de Kurt, não é uma carta de suicídio. É uma carta que explica a sua decisão de abandonar a música, e sobretudo, as tournés. Segundo os maiores especialistas em caligrafia nos EUA, as frases finais da carta de despedida foram escritas por outra pessoa e teve frases incluídas.

- Quando a polícia chegou ao local da morte de Kurt, estava com a arma encostada ao peito, mais, por supostamente ter atirado na cabeça, a arma deveria ter saltado para longe do corpo.

- O músico Eldon Hoke, mais conhecido como “El Dulce” afirma ter recebido uma proposta de Courtney para matar Kurt: "Ela me ofereceu 50 mil dólares para matar o marido, eu devia ter aceite".  El Duce,chegou a fazer o conhecido teste do  poligrafo e, segundo o Dr. Edward Gelb, um perito no assunto, ele não mentiu Disse ainda que sabia quem tinha aceite a proposta de Courtney, mas que não diria o nome do assassino, por ter medo de ser ele a próxima vitima. Curiosamente, foi encontrado morto uma semana depois, atropelado por um combóio.

- Na arma, na caneta usada para escrever a carta, nos cartuchos de bala da arma e nas seringas de heroína que Kurt teria usado para se injectar, não foram encontradas impressões digitais de Kurt. Na verdade não foi encontrado nenhuma impressão digital, o que nos remete à hipótese de assassinato, já que a pessoa pretendia não deixar sinais do crime.

- Três dias antes de morrer, Kurt declarou a um amigo que “temia por sua vida”.