quinta-feira, 17 de maio de 2012

Morreu a Rainha da Disco Music, Donna Summer

A cantora Donna Summer morreu na manhã desta quinta-feira, 17 de Maio, após uma batalha contra um câncro. Conhecida como rainha da disco music,  tinha 63 anos e vivia na Flórida . As informações são do site TMZ

De acordo com fontes do site, a cantora tentava manter a doença em segredo. No entanto, uma fonte teria dito que há duas semanas ela estava relativamente bem e que tinha planos de terminar o álbum no qual vinha trabalhando.

Donna ganhou cinco vezes o Grammy ao longo da carreira e fez muito sucesso nos anos 70 com hits como Last Dance, Hot Stuff e Bad Girls. Nos anos 80, continuou nas paradas, como músicas como She Works Hard for the Money e This Time I Know It's for Real

A cantora e o produtor Giorgio Moroder definiram a dance music nos anos 70 e foram responsáveis pela entrada de artistas como Duran Duran e David Bowie no género. Com quase 40 anos de carreira, vendeu mais de 130 milhões de discos e influenciou artistas como Madonna, Whitney Houston e Janet Jackson. 

Antes da fama, Donna cantou no coral de uma igreja em Dorchester, Massachusetts, onde nasceu. Nos anos 70, começou a carreira como backing vocal do trio Three Dog Night. O seu primeiro álbum solo foi lançado em 1974 e, depois dele, lançou um disco por ano até 1984, incluindo os aclamados Bad Girls, I'm A Rainbow e She Works Hard For Money

Ao longo da sua carreira, lançou um total de 17 álbuns de estúdio, sendo o mais recente de 2008, Crayons, que ela promoveu com uma tournê mundial. 

Donna casou-se com o vocalista dos Brooklyn Dreams, Bruce Sudano, nos anos 80 e teve duas filhas, Amanda e Brooklyn. A cantora tinha quatro netos.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Abbey Road, em sentido contrário...


A fotografia dos Beatles a atravessarem a Abbey Road já foi recriada exaustivamente por fãs dos Beatles de todas as maneiras possíveis. 

Agora, uma imagem rara que mostra os Fab Four atravessando a rua no sentido oposto ao exibido na tão famosa capa de disco será leiloada. Espera-se que ela seja arrematada por algo em torno de 9 mil libras.

A foto no disco Abbey Road, de 1969, exibe a banda atravessando da esquerda para a direita. Na imagem que está à venda, John Lennon lidera os outros três músicos da direita para a esquerda . 

Quem está a vender esta "raridade" é um coleccionador particular, e o leilão acontece no próximo dia 22 de Maio.

Há algumas diferenças nas duas fotos que devem fazer os fãs embarcarem num novo "jogo" dos sete erros. 

Paul McCartney, por exemplo, está calçado com umas chinelas de couro, e sem o cigarro, o que destrói de imediato, as presunções assumidas relativamente á sua morte na década de 60 .

A imagem foi captada por Iain Macmillan. 

Sarah Wheeler, da casa de leilões Bloomsbury Auctions, de Londres, conta que Macmillan teve dez minutos para tirar as fotos e fez seis fotos dos Beatles andando para lá e para cá na passadeira de pedestres, enquanto ele fotografava do alto de uma escada tendo um "Bobby" a controlar o trânsito. 

"A foto é considerada um ícone da década de 60. Acredito que a razão para se ter tornado tão popular é a sua simplicidade”, afirma Sarah.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

RIP, Donald “Duck” Dunn (May 13, 2012) Booker T. & The MG’s


Morreu aos 70 anos Donald "Duck" Dunn, baixista do grupo Booker T. and the M.G.'s.

Morreu em Tóquio, enquanto dormia, no passado dia 13 de Maio. Dunn, com a sua banda, Booker T and The M.G's, tinham realizado dois shows, no sábado anterior, dia 12. 

O grupo era a banda de apoio da Stax Records, especializada em soul, gospel e blues. As informações são do site do semanário NME.

Nascido em Memphis em 1941, Dunn ganhou o apelido Duck do pai, com quem via os desenhos animados do Pato Donald. 

Começou a carreira de baixista aos 16 anos. Em 1962, juntou-se ao Booker T. and the M.G.'s.  O seu trabalho pode ainda ser ouvido em hits mundiais como, “Respect”, de Otis Redding, e “Born Under A Bad Sign”, de Albert King.

Em diversos momentos da carreira, Dunn fez parcerias com outros grandes nomes da cena musical, Tais como Neil Young, Eric Clapton e Rod Stewart.

Booker T. and the M.G.'s entrou para o Hall da Fama do Rock em 1992 e Dunn foi agraciado com um Grammy especial pelo conjunto da obra em 2007.

sábado, 12 de maio de 2012

Elvis has left the bulding

Pouca gente sabe que foi Al Dvorin, promotor de shows e locutor, o responsável por eternizar uma das frases mais icónicas da cultura pop: “Elvis has left the bulding” (Elvis saiu do prédio). Dvorin usava a frase para avisar os espectadores presentes nos espectáculos de Elvis que este já se tinha ido embora. Portanto, não haveria bis, nem autógrafos para ninguém. Poucos meses antes de se completarem 35 anos da morte de Elvis, é irónico pensar que ele de facto, nunca  “deixou o prédio”.

Elvis nunca realizou uma tournê mundial. Só se apresentou uma vez fora do território norte-americano, em cinco shows, em três cidades do Canadá, em 1957. Nos anos 70, quando voltou aos palcos, choveram propostas para ele cantar fora dos USA. Mas os motivos de Elvis nunca ter aceite actuar fora do seu pais natal, são vários e até hoje envoltos em polémica. Alguns autores afirmam que isso aconteceu pelo fato de o Coronel Tom Parker, empresário do cantor, ser um imigrante ilegal que não queria correr o risco de se meter em problemas com a imigração dos Estados Unidos. Outros factores eram mais mundanos. Elvis, uma criatura do hábito, supostamente não se interessava em fazer viagens longas. 

Em 1973, para saciar a sede dos fãs mundiais, Elvis foi o astro do milionário show Aloha from Havaii, transmitido directamente das Ilhas do Pacífico via satélite para boa parte do planeta e assistido por quase um bilião de pessoas. Até a sua morte, em 16 de Agosto de 1977, Elvis só actuou em Las Vegas e em outras partes dos Estados Unidos, mas os fãs do resto do mundo tinham de se contentar com os vídeos e os discos.

Em 16 de Agosto de 1997, no Coliseu do Centro-Sul, em Memphis (Tennessee), exactamente 20 anos após a sua morte, Elvis retornava aos palcos. 

Bem, se obviamente ele não estava lá em carne e osso, pelo menos a sua voz e imagens, sim.  

Elvis – The Concert (mais tarde renomeado Elvis Presley in Concert) usava tecnologia de ponta para trazer o Rei do Rock de volta. Ecrans gigantescos de altíssima definição mostravam imagens de Elvis, basicamente retiradas dos filmes Comeback Special (1968), Elvis É Assim (1970), Elvis Triunfal (1972) e Aloha from Havaii. Os produtores utilizaram os "play backs" de áudio original e isolaram a voz de Elvis. 

No palco, para fazer o acompanhamento, estava presente a maioria dos músicos e vocalistas que acompanharam Elvis nas suas tournês nos anos 70. A TCB Band, como era chamado esse grupo de músicos e vocalistas que cercavam o Rei, foi reunida após 20 anos para trazer de volta a magia e emoção da música do Rei. De então para cá, os ecrans tornaram-se parte integrante de qualquer megaconcerto de rock e de música popular e, assim que a imagem gigantesca de Elvis se materializava no palco, a ilusão tornava-se realidade.
Elvis Presley in Concert seguiu com muito sucesso pelos Estados Unidos e também por outros países. O show realizado no Pyramid Coliseum, em Memphis, em 2002, foi gravado e  transformou-se no DVD Elvis Lives

Nesse ano, o projecto foi reactivado e passou por vários locais da Europa, como França, Suíça, Alemanha e Inglaterra. Em Outubro, deste ano, os brasileiros vão ter a possibilidade de assistir a Elvis Presley in Concert. O espectáculo será apresentado em Brasília, em São Paulo, e no Rio de Janeiro.

Fonte: RS-BR. Paulo Cavalcanti