quinta-feira, 21 de março de 2013

All Those Years Ago...

Please Please Me é o primeiro álbum gravado em estúdio e lançado pelos Beatles, em 22 de março de 1963. O álbum contém 14 canções, oito escritas por Lennon/McCartney. 

Em 2003, a revista Rolling Stone listou o álbum no número 39 na lista de 500 melhores álbuns de todos os tempos.A Rolling Stone também colocou as canções "I Saw Her Standing There" (em #130) e "Please Please Me" (#184) na lista de 500 melhores canções de todos os tempos.
 

 Nos Estados Unidos, a maioria das canções de Please Please Me foram lançadas no álbum da Vee-Jay Records chamado Introducing... The Beatles em 1964, e depois no álbum da Capitol Records chamado The Early Beatles em 1965. 



Os Beatles já tinham gravado quatro canções anteriormente que fizeram parte de dois singles. O primeiro single com "Love Me Do"/"P.S. I Love You" gravado a 11 de Setembro", e o segundo com "Please Please Me"/"Ask Me Why" gravado a 26 de Novembro, ambos em 1962.

O álbum contém 14 canções, na sua época de lançamento em 1963, geralmente um álbum tinha 7 canções de cada lado. Foram necessárias mais dez canções para completar as quatro já gravadas e lançadas em single anteriormente pelos Beatles.

Assim no dia 11 de Fevereiro de 1963, os Beatles e o produtor George Martin, começaram os trabalhos no Abbey Road Studios.

As gravações do álbum soam como se fosse quase um trabalho ao vivo, já que tudo foi gravado no mesmo dia. Foram necessários apenas 585 minutos, ou seja, 9 horas e 45 minutos. Com apenas três sessões naquele dia, cada uma com aproximadamente 3 horas de duração, os Fab Four, produziram uma autêntica apresentação da banda no Cavern Clube da Mathew Street em Liverpool.

O dia de gravação terminou com o cover de Twist and Shout, que foi a última a ser gravada. A canção Hold Me Tight, também foi gravada durante a sessão mas só foi usada no álbum posterior, numa nova gravação no dia 12 de Setembro

O dia inteiro de gravação custou cerca de £400. George Martin disse:

"Não foi uma grande quantia para a Parlophone. Eu trabalhava com um orçamento anual de £55,000.

Please Please Me,foi gravado em dois canais, com a maior parte dos instrumentos num canal e os vocais noutro.

Wikipedia

quarta-feira, 13 de março de 2013

Good Ol’ Freda - A história da melhor amiga dos Beatles


Imaginemos, uma espécie de Moneypenny da banda mais importante da pop. Em querendo, Freda Kelly podia estar milionária há umas boas décadas. Bastava-lhe deixar escapar aqui e ali uns quantos segredos a troco de uns cobres - ou publicar umas colecções de memórias que quando em vez - e estava feito. Nada disso. Freda é, para todos os efeitos, a melhor amiga dos Beatles. Assim sendo, amigo não trama amigo, é feio e não se faz. 

A secretária do grupo nunca falou sobre o que viu e ouviu, até agora, num documentário apresentado em primeira mão no festival South by Southwest (SxSW). Se já existiam razões para querermos estar em Austin, esta é só mais uma.

“Good Ol’ Freda” é o nome do filme e a própria esteve na cidade texana no dia da estreia. Disse na apresentação: “Quando o clube de fãs dos Beatles acabou em 1972, já a banda tinha terminado, não queria mais aquela vida, queria apenas tomar conta da minha casa e da minha família. E pensei que o assunto estava arrumado.” Longe disso. Diz-nos a história feita até aqui que haverá enredos com Beatles dentro durante muito tempo. Ainda que, na verdade, Freda Kelly tenha dado em protagonista de um documentário quase por acidente.

Ryan White, o realizador de “Good Ol’Freda” (autor também de “Pelada”, o filme de 2010 que acompanhava jogos de futebol nos locais e com os jogadores menos populares mas mais prováveis, de uma prisão na Bolívia às aldeias do Irão, com equipas femininas), conheceu Freda através do tio, Bill Kinsley, músico que fez parte dos Merseybeats, de Liverpool. Mas durante muito tempo, Kelly era apenas isso, uma amiga do tio. Depois de descoberto o quase-segredo, o realizador apressou-se a convencer a antiga secretária. Ou a aproveitar-se da mudança de ideias de Freda, que quase nos 70, resolveu registar a sua sorte para o neto.
O resultado de 40 horas de entrevistas está longe de ser a história dos Beatles. Explica Ryan White, citado pelo “Los Angeles Times”: 

“ Isso já toda a gente conhece. Esta é uma história pessoal, as experiências de Freda enquanto colaboradora dos Beatles. Nunca foi contado, ninguém conhece estas memórias porque a Freda nunca as contou.”

E fazendo contas, Freda deverá ter uma boa colecção de relatos.
Começou a trabalhar para os Beatles apenas com 17 anos. Na altura, a morada do clube de fãs era a da sua própria casa, até que o pai de Freda decidiu que tamanha quantidade de papel teria que ser encaminhada para outro local - no auge da beatlemania, o clube de fãs recebia entre duas a três mil cartas por dia. Esteve dez anos com o grupo e acompanhou os quatro magníficos do palco suado do Cavern Club até às visionárias investidas em estúdio. 

Kelly trabalhou nos escritórios do manager Brian Epstein. As suas tarefas poderiam variar entre a entrega de pagamentos semanais aos músicos e a recolha de mechas de cabelo das estrelas, para enviar pelo correio para as fãs mais merecedoras de tal honra.

A dada altura, em “Good Ol’ Freda”, Ringo Starr diz algo como “ela era parte da família”. 

E recordam-se momentos inesperados, como a súplica de Lennon, ajoelhado, pedindo à sua secretária que voltasse, depois de a ter despedido (Freda tinha estado a beber uns copos com outra banda, não se faz). Esperamos ansiosamente por conhecer todas as aventuras, é quase uma obrigação.


www.goodolfreda.com

 Por Tiago Pereira, publicado em 13 Mar 2013, no I

sexta-feira, 8 de março de 2013

Old Sock, primeiro álbum de Eric Clapton em três anos e foi divulgado na íntegra pelo Speakeasy Blog. 

Para ouvir é só clicar aqui. 

Este é o 21º trabalho de estúdio de Clapton e conta com algumas participações de amigos. 

Paul McCartney toca baixo na música ¨All of Me¨, Steve Winwood toca órgão em ¨Still Got The Blues¨ e JJ Cale empresta os vocais em ¨Angel¨. 

Para divulgar o álbum, Clapton vai fazer vários espectáculos nos Estados Unidos. A tournê começa em Phoenix no dia 14 de Março, e termina em Abril com dois shows no Crossroads Guitar Festival, que terá lugar em Nova Iorque. 

Esta pode ser a úlima tournê de Clapton, que anunciou recentemente que deve parar de actuar ao vivo quando fizer 70 anos.