Marino Marini

Nascido em 1924 (quatro anos depois de Renato Carosone e quatro anos antes de Domenico Modugno) em uma família de músicos, Marino Marini formou-se no Conservatório de Bolonha e teve uma vida difícil, ensinando música, até se incorporar ao exército. Em 1947, ao ser nomeado director artístico do Metropolitan music-hall em Nápoles, tentou várias configurações de conjuntos musicais. No entanto, a sua estadia naquela cidade foi uma revelação: Marino sentiu que renasceu para a música napolitana e escolheu-a para criar um reportório colorido para as suas primeiras actuações.

1949 foi a data de sua primeira visita aos EUA, onde conheceu Dizzy Gillespie, Stan Kenton e Charley Ventura. Isto foi para ele o contacto em primeira mão co o be-bop, mas sobretudo, com a cena do jazz dos EUA, que foi influente no seu estilo posterior. De volta a Itália, começou a escrever partituras para a indústria cinematográfica e para várias revistas, enquanto tocava em cabarés em Roma e Nápoles (La Conchiglia), então frequentados por soldados americanos e pelo público local.

Em busca de uma formação "ideal", para o seu grupo, publica o seguinte anúncio em 1954:      "Procura-se: jovens músicos sem experiência". Se não for alegre, não se inscreva".               Este anúncio atraiu 200 respostas; os 3 músicos escolhidos: Sergio (bateria), Toto (guitarra elétrica) e Ruggero (contrabaixo + vocal) formaram o primeiro quarteto de Marino Marini. Esta formação causou sensação e a história começou a acelerar a partir daí, alcançando sucessos mundiais com canções que ficaram eternas: Volare, Ciao Ciao Bambina e Marina, culminando em 1960, quando ganhou o primeiro e o segundo prémio do Festival di Napoli com: Serenata a Margellina e Uè Uè Uè Che Femmen.

Em 1961, já com outro quarteto, não perdeu tempo e fez uma primeira turnê na URSS, seguida por outra na Polónia em 1962.

Marino Marini trouxe uma lufada de ar fresco ao reportório tradicional napolitano, injectando o seu próprio ritmo mais rápido e limpando muitos "tiques" desactualizados. O resultado foi um estilo surpreendente de padrões rejuvenescidos que rapidamente conquistou o publico a nivel mundial. No reportório italiano, a sua marca registada inicial era o gosto pelo ritmo da tarentella, com um andamento fora do ritmo acentuado pelo piano no segundo e no quarto tempo, dando leveza e graça à música.

Em muitos aspectos, Marino Marini também foi um inovador. Foi pioneiro na utilização da câmara de eco e nos efeitos multi sónicos em palco - muitas de suas interpretações eram tão boas na sala de concertos quanto no estúdio, e isso num período em que a electrónica como a conhecemos hoje ainda estava na infância. A formação agora padrão, composta por: piano, guitarra eléctrica, contrabaixo e bateria, tornou-se popular no mundo após as muitas tournés de Marino Marini.

No entanto, além de suas próprias excelentes composições (La Più Bella Del Mondo, Moliendo Café, Palma di Mallorca, La Pansé etc...) A principal contribuição de Marino Marinifoi foi o facto de ele ter colocado as canções pop italianas no mapa mundial, com as suas interpretações de compositores italianos como: Renato Carosone (Maruzella), Rocco Granata (Marina) e definitivamente Domenico Modugno (Lazzarella, Piove, Volare e Libero).

Em 1960 estiveram aqui em Portugal, mais precisamente ao Porto, a convite deArnaldo Trindade (editor discográfico). O sucesso foi de tal ordem que Marino Marini compôs, gravou e lançou "Ciao Porto", com letra de Alberto Uva.

O tem pode ser ouvida aqui: https://goo.gl/XBpgCP

Para que não houvesse ciumes, Marino Marini gravou igualmente o tema Lisboa Antiga, instrumental, que pode igualmente ser ouvido no YouTube.

16 de Agosto de 1962. O dia em que os Beatles despediram o seu baterista original, Pete Best:

O manager dos Beatles, Brian Epstein, teve de informar o baterista Pete Best que tinha sido despedido daquela que viria a ser a maior, mais icónica e mais influente banda de sempre.

John, Paul e George poderiam definitivamente ter lidado melhor com a situação. Como diria John antes de morrer: “Éramos cobardes”.

Eram ainda jovens e ingénuos. O que muitas pessoas não sabem é que na altura da sua demissão Pete era o membro mais popular da banda. Tinha mais fãs e uma mãe mandona e intimidante para o resto da banda. Dito isto, Mona Best merece elogios pelo trabalho árduo que fez nos primeiros dias ajudando a banda a conseguir concertos e a ensaiar em sua casa.

Ao contrário da mãe, Pete tinha um comportamento calado e não tinha muito em comum com os outros três. Em Agosto de 1962, os restantes elementos da banda, não estavam contentes com a sua forma de tocar, tinham inveja da sua popularidade ou apenas do facto de não ter nada em comum com os outros três (dependendo de a quem se pergunta) Pete, nunca descobriu o verdadeiro motivo da sua demissão. Seja qual for o motivo da sua decisão, os Beatles encontraram agora um novo aliado no produtor George Martin, que disse a Brian que seria utilizado outro baterista nas gravações de estúdio. A juntar ao facto de todos se terem tornado amigos do baterista da banda rival "Rory Storm and the Hurricanes", Ringo Starr, que queriam no cargo.

Os fãs não ficariam contentes quando souberam que Pete tinha sido despedido, aparecendo no primeiro concerto oficial da banda com Ringo a gritar “Ringo Never, Pete Forever”.

George Harrison até ficaria com um olho negro, consequência de um protesto mais violento de uma fã (as primeiras fotos mostram evidências disso), mas com o tempo Ringo seria aceite e amado.

Outro exemplo do estoicismo, da classe de Pete tornou-se evidente nessa altura, quando o seu roadie, Neil Aspinall, descobriu que os Beatles tinham deixado Pete sair, sem o defender .

Tendo ficado furioso com a notícia, confessou a Best que também abandonaria os Beatles. Best aconselhou-o vivamente a permanecer no grupo porque sabia que isso seria benéfico para a carreira de Neil. Isso iria definitivamente causar alguma tensão por causa da relação romântica de Aspinall com a mãe de Pete, Mona Best, que era 17 anos mais velha do que ele.

No concerto seguinte, Aspinall perguntou a Lennon e McCartney porque tinham despedido Best, ao que estes responderam:

"Não tem nada a ver contigo, és apenas o motorista." Como a história prova, Neil obviamente deixaria os seus sentimentos de lado, continuaria a trabalhar para os Beatles durante muitos anos, primeiro como roadie, depois como assistente, acabando por dirigir a Apple. Tornar-se-ia uma das pessoas mais amadas e confiáveis ​​do círculo íntimo do grupo.

    PETE BEST E SUA MÃE, MONA BEST

George Martin também ficou chocado com a demissão de Pete pelos Beatles. Chegou mesmo a ser confrontado pela mãe de Pete. Como afirmou muitas vezes, mesmo que não o fossem utilizar nas gravações em estúdio, Martin sentiu que o iriam manter para tocar ao vivo, especialmente porque era o membro mais popular da banda.

Seria Brian Epstein quem se sentiria sempre mais culpado pela demissão de Pete - chegando mesmo a organizar secretamente uma banda á qual Pete se juntaria, chamada "Lee Curtis & The All Stars", que acabaria por se tornar "Pete Best & The All Stars". Ironicamente, assinaram um contrato com a editora que recusou os Beatles, a infame Decca Records, e lançaram uma música chamada "I'm Gonna Knock On Your Door", mas sem sucesso.

No final da década de 1960, após algumas outras tentativas no mundo da música, Pete acabaria por abandonar a musica e tornar-se-ia um cidadão comum. Não voltaria a dar entrevistas ou a falar publicamente sobre os Beatles durante muitos anos. Teve de abrir um processo por difamação contra os Beatles no final dos anos 60, quando estes fizeram citações de que Ringo substituiu Pete porque se tornou pouco fiável por se dopar. Pete venceria o processo, mas recebeu uma compensação monetária, minima.

Acabaria por conseguir empregos regulares, como distribuir pão, e mais tarde um emprego de longa duração como funcionário público.

Quando o projecto "Anthology dos Beatles" foi lançados em 1995, Pete Best conseguiu finalmente ganhar algum dinheiro. Foi pago por tocar, no Volume 1, que incluía "The Decca Audition" e uma versão inicial de "Love Me Do".

A maioria dos fãs dos Beatles (como eu) adoram e respeitam Pete Best. É um homem que define, classe. Nunca criticou os seus ex-companheiros de banda, mas na verdade é um dos melhores e mais precisos contadores de histórias desses primeiros tempos. É casado com a sua esposa Kathy, que o apoiou logo após a demissão, há mais de 60 anos.

Hoje, é mais respeitado do que nunca, especialmente na sua cidade natal, Liverpool. Em Julho de 2011, chegou a ter uma rua com o seu nome, na sua cidade natal. Ainda bem que as coisas mudaram para uma pessoa tão educada.

*Como consta num artigo publicado, uma das coisas mais agravantes para Pete Best é que, até hoje, ainda não sabe qual o motivo legítimo, pelo qual foi despedido.

Les Chats Sauvages

 

A “batalha musical” em França na década de 60, entre Les Chats Sauvages, liderados por Dick Rivers, e Les Chaussettes Noires liderados por Eddy Mitchell, teve um impacto profundo na geração dessa época e espalhou-se pelo globo. 

Temas como "Est-ce que tu le sais ?" "Oh Lady", "Twist à Saint-Tropez", tal como o trabalho do grupo de Eddy Mitchell, popularizou, inicialmente o Twist  o Rock and Roll, destronando a chanssonte de Edite Piaff e Charles Trenett e desencadeou uma onda musical  frenética francófona a nível mundial, em paralelo com a febre britânica, liderada pelos Beatles, no outro lado do canal.

Depois de tentativas vãs com editoras italianas, foi finalmente com a Pathé France que Les Chats Sauvages iniciaram a sua carreira. Profundamente influenciados por Cliff Richards e pelos Shadows, Dick Rivers o vocalista, John Rob e James Fawler, nas guitarras, Jack Regard no baixo, e Willy Lewis, na bateria, lançaram o seu primeiro disco, "Ma p'tite amie est une vache" em 1961. 

O grupo, naturalmente popularizado graças à sua música, beneficiou também da representação que o cartoonista e publicitário Siné, fez dos mesmos. 

O desenho dos cinco gatos a twistar de guitarras ao ombro, usados ​​​​​​primeiramente para decorar o o bombo, foi utilizado na capa do disco "Hey Pony", do mesmo ano e foi um veiculo super eficaz na promoção da banda

Les Chats Sauvages Avec Dick Rivers

Graças à visita ao festival Juan les Pins, passagem obrigatória na época para os "filhos do rock", gravaram, ainda em 1961, um álbum que incluía nomeadamente "Twist à Saint-Tropez", e "Est-ce que tu le sais ?", inspirado em Ray Charles e no seu “What’d I say”.

O tema "Twist à Saint-Tropez", foi composto após os “gatos” terem ouvido os músicos de jazz Guy Lafitte e Martial Solal, que ensaiavam num estúdio vizinho, a improvisar sobre um tema de swing desconhecido. Posteriormente, André Salvet, escreve a letra baseada no frisson de verão que todos os anos acontecia na praia de Saint-Tropez. Transpuseram o swing para o rock, com uns de riffs de guitarra ao estilo Chuck Berry, executados por John Rob na guitarra solo, e o tema viria a tornar-se a criação mais famosa do grupo, título emblemático da sua época e de a história do rock francês em geral, que vendeu 300 mil cópias:

Os fãs de rock vibraram com os Chats Sauvages, que actuaram no Palais des Sports no final desse ano, e destruiram a plateia do espaço, algo que se viria a tornar um dejá vue.

1961 foi definitivamente um ano prolífico para o grupo, que lançou "Tu peins ton visage" e "Sous le ciel écossais"  em 1962. Armand Molinetti, antigo músico de Xavier Cugat, substituiu Willy Lewis, que tinha saído para se juntar aos Champions . Já o baterista inglês Dean Shelton, ex Georgie & the Blue Flames, vem reforçar os Chats Sauvages que depois de "Oh oui", "Quand les chats sont là" e "Un coeur tout nouveau" caminham para temas mais lentos como"L'amour que j'ai pour toi", “Oh Lady”.

Dick Rivers abandonou o grupo para seguir uma carreira a solo e foi substituído por Mike Shannon, escolhido depois da audição de mais de 400 candidatos ao lugar. Com ele entrou o baterista André Ceccarelli, e gravaram "Je reviendrai" ainda  em 1962, sem que o tema tivesse sucesso. Foi apenas com o retumbante "Derniers baisers", alguns meses depois, que o público descobriu o sucessor de Dick Rivers.

Les Chats Sauvages Avec Mike Shannon

Após o lançamento de "Une fille comme toi" em 1963, os Chats Sauvages não hesitaram em pedir emprestado o repertório dos Beatles, gravaram com as letras em francês, primeiro com "Elle t'aime" e "Seul", respectivos covers de "She love you" e Boys" .

Os Chats Sauvages acabaram por se separar em 1964 após "Je suis prêt", , baseado em "That's all right" de Mickie Most.

No entanto, Les Chats Sauvages regressaram com o nome de Les Chats Renaissants em 1972, sob a liderança de Jack Regard. Uma aventura que rapidamente terminou com a morte do baixista dois anos depois.

Dick Rivers, John Rob e Willy Lewis reformaram o grupo para o álbum "Chats Sauvages 1982", que teve um certo sucesso, ao contrário da tentativa mal sucedida de Mike Shannon que quase não obteve resposta com "Derniers Baisers".

Para os fãs dos Chats Sauvages, resta-nos ouvir os temas que eles gravaram e que tantas emoções nos provocaram. 

Salut Les Copains !

Revolver

A, 5 de Agosto de 1966, os Beatles lançaram o seu sétimo álbum de estúdio, Revolver, no Reino Unido, acompanhado pelo single duplo A-side "Eleanor Rigby" / "Yellow Submarine".

O álbum, lançado 3 dias depois na América do Norte, foi o projecto de gravação final dos Beatles antes da sua aposentação como banda de actuações ao vivo e marcou o uso mais avançado da tecnologia de estúdio até ao momento, aproveitando os avanços do lançamento de Rubber Soul no final de 1965.

Gravado durante uma rara pausa de três meses da turné, começando em Abril de 1966 (os 3 meses foram reservados para um terceiro filme projectado dos Beatles, mas nuca realizado, pois não encontraram um roteiro satisfatório), foi considerado um dos maiores e mais inovadores álbuns da história da música popular, com reconhecimento centrado na sua diversidade de estilos musicais, sons e conteúdo lírico.

A banda entrou no projecto sem expectativas de ter que reproduzir as faixas ao vivo, em palco, o que os libertou para deixar as suas ideias e novas tecnologias desenvolverem-se livremente.

Entre as faixas inovadoras estão a psicodélica "Tomorrow Never Knows", a primeira faixa que o grupo empreendeu ao retornar ao estúdio e o rock mais abertamente psicodélico/ácido de todas as faixas do álbum, com base na interpretação de John Lennon do Tibetan Book Of The Dead, gravado usando loops de fita controlados em várias máquinas simultaneamente, "Eleanor Rigby", uma meditação sobre a solidão com um octeto de cordas como seu único apoio musical e "Love You To", uma incursão na música clássica hindustani.

As sessões também produziram o brilhante single, "Paperback Writer" com "Rain" no lado B.

O álbum é às vezes referido como emergente do período psicodélico da banda. Também marcou o ponto em que Paul McCartney começou a exercer mais contribuição individual e controle da banda.

No Reino Unido, o álbum original continha 14 faixas. Na América do Norte, Revolver foi reduzido a 11 músicas pela Capitol Records, com as três omitidas ("I'm Only Sleeping", "And Your Bird Can Sing" e "Dr. Robert") aparecendo no LP de Junho de 1966 Yesterday and Today.

Revolver foi o último álbum dos Beatles a ser submetido à política da Capitol de alterar a ordem de execução e o conteúdo pretendidos pela banda para o mercado norte-americano. Quando os Beatles renovaram com a EMI em janeiro de 1967, seu contrato estipulava que a Capitol não poderia mais alterar a ordem das faixas nos seus álbuns.

O design da capa de Klaus Voorman rendeu um prémio Grammy.

Inicialmente, a banda considerou gravar o álbum nos estúdios Stax em Memphis, Tennessee, mas Brian Epstein acabou rejeitando a ideia após investigar o estúdio e descobrir que o custo de levar os Beatles para lá para gravar por um longo período era muito exorbitante.

Muitos críticos musicais reconhecem Revolver como o melhor e mais experimental álbum dos Beatles, superando Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.

O grupo passou mais de 220 horas a gravar o Revolver – um número que exclui sessões de mixagem, com menos de 80 horas do que o Rubber Soul.

Revolver representa a ruptura entre o "antigo som dos Beatles" e o som e abordagem mais novo dos Fab Four e, embora tenha sido um álbum comercial, criativo, artístico e inovador muito à frente de seu tempo, prenunciando música psicodélica, também deixou muitos dos primeiros fãs "moptop" e Merseybeat da banda perplexos. O que ele fez foi ganhar o respeito da banda pela sua ousada e inovadora forma de encarar as gravações futuras.

John Einarson

Wayne Fontana & the Mindbenders

A 6 de Agosto de 2020, Glyn Geoffrey Ellis, mais conhecido como Wayne Fontana, vocalista do quarteto de Manchester The Mindbenders antes de lançar uma carreira solo, morreu vitima de um cancro aos 74 anos.

Dizia-se que Fontana tirou seu nome do DJ Fontana, o baterista de Elvis Presley, no entanto, também foi sugerido que a mudança de nome ocorreu como resultado da assinatura com a Fontana Records.

Em uma audição aberta para bandas pela Fontana Records em Manchester em 1963, a banda de Wayne Fontana não apareceu, então ele pediu aos membros da banda rival The Jets - o guitarrista Eric Stewart (mais tarde fundador do 10cc), o baterista Ric Rothwell e o baixista Bob Lang para o acompanhar. A Fontana Records concordou em contratar Fontana se os músicos de apoio concordassem em se tornar sua nova banda. O trio não ficou muito impressionado com Fontana, concordou relutantemente. Foram então renomeados, The Mindbenders.

Wayne Fontana & the Mindbenders lançaram vários singles no Reino Unido, incluindo "Hello Josephine" de Fats Domino, "Stop Look & Listen" e um cover do hit americano de Major Lance "Um Um Um Um Um Um" antes de receber a oferta do compositor americano Clint Ballard Jr. "Game Of Love" em abril de 1965. O single foi para o número 1 na lista de singles dos EUA e foi um hit alcançando a segunda posição no Reino Unido.

Wayne Fontana recebeu a oferta de outra música de Clint Ballard Jr. como continuação, "I'm Alive". Como recusou, The Hollies, uma banda rival de Manchester, gravou e fez sucesso tanto no Reino Unido como na América do Norte.

Após uma turnê pela América e mais alguns singles que foram menos bem-sucedidos do que "Game of Love", Fontana deixou a banda no meio de um show em 1965 imaginando que tinha uma chance de seguir carreira solo. Eric Stewart tornou-se o vocalista principal do trio, que a partir de então era conhecido simplesmente como Mindbenders. O primeiro single dos Mindbenders sem Fontana foi o hit "A Groovy Kind of Love" (uma composição de Carole Bayer Sager / Toni Wine). Ironicamente, a música foi oferecida a Fontana para lançar sua carreira solo, mas ele recusou. Embora tenha conseguido alguns sucessos menores, a carreira solo de Fontana nunca explodiu. Por outro lado, os Mindbenders alcançaram o segundo lugar nos EUA com "A Groovy Kind of Love" e o segundo no Reino Unido em 1966. Vendeu um milhão de cópias globalmente.

Fontana lançou vários singles solo no final dos anos 60, incluindo "Pamela Pamela", composta pelo compositor de sucesso de Manchester Graham Gouldman.

Em 2007, Fontana foi preso em sua casa em Glossop, Derbyshire, Inglaterra, e acusado de incêndio criminoso com intenção de colocar a vida em risco. O homem de 61 anos, que já estava marcado para comparecer ao tribunal em março por infrações de trânsito, compareceu ao Derby Crown Court vestido como Lady Justice, completo com espada, balança, coroa, capa e óculos escuros, e alegando que "a justiça é cega" e dispensando os seus advogados. Fontana foi acusado de derramar gasolina no carro de um oficial de justiça e atear fogo ao veiculo.

Em Novembro seguinte, foi condenado a 11 meses de prisão, mas foi autorizado a sair do tribunal, após cumprir o equivalente à sua pena enquanto esteve detido sob a Lei de Saúde Mental.

Após sua libertação, foi viver para Espanha.

Em Março de 2011, Fontana foi preso no Palace Theatre, Manchester, por não comparecer no tribunal em Wakefield em consequência de uma multa por excesso de velocidade que não pagou.

Fontana apresentou-se em espectáculos de oldies, notavelmente no Solid Silver 60s Show, ironicamente cantando a música que ele rejeitou para sua carreira solo "A Groovy Kind Of Love". Fontana morreu de câncer em 6 de Agosto de 2020 aos 74 anos.

John Einarson

The Association,

 

A 2 de agosto de 1972, Brian Cole, baixista do grupo pop americano The Association, morreu de overdose de heroína aos 29 anos. Nascido em Tacoma, Washington, Cole, foi um dos membros fundadores da banda de folk rock/pop dos anos 60.

A formação inicial era constituída por: Jules (Gary) Alexander (tenor, lead guitar), Ted Bluechel (baritone, bateria), Brian Cole (bass, baixo), Russ Giguere (baritone, percussão, rhythm guitar) e Terry Kirkman (baritone, metais, saxophone), eJim Yester (tenor, rhythm guitar) que substituiu Bob Page.

Durante o final dos anos 1960, a banda teve inúmeros sucessos no topo das paradas da Billboard (incluindo "Windy", "Cherish", "Never My Love" e "Along Comes Mary") e foram a banda principal no Monterey Pop Festival de 1967.

São conhecidos por harmonias vocais complexas por vários cantores da banda.

Formada em Los Angeles em meados dos anos 60, a Associação fez um teste para gravadoras, mas enfrentou resistência devido ao seu som único. Eventualmente, a pequena gravadora Jubilee lançou um single de "Babe I'm Gonna Leave You" (uma canção originalmente gravada por Joan Baez, mais tarde popularizada pelo Led Zeppelin), mas nada aconteceu. Finalmente, a Valiant Records ofereceu-lhes um contrato, com o primeiro resultado sendo uma versão de "One Too Many Mornings" de Bob Dylan, que foi produzida pelo dono da Valiant, Barry De Vorzon, no Gold Star Studios. No final de 1966, a Warner Bros. Records, que estava distribuindo a Valiant, comprou a gravadora menor, e com ela, o contrato da Associação.

O reconhecimento nacional viria com a música "Along Comes Mary", escrita por Tandyn Almer. Jules Alexander ouviu a música pela primeira vez quando foi contratado para tocar numa versão demo e persuadiu Almer a dar aos Association os primeiros direitos nela. A música provou ser controversa devido ao fato de que "Mary" ser a gíria de rua para marijuana, mas chegou ao número 7 nas paradas da Billboard e levou ao primeiro álbum do grupo, And Then... Along Comes the Association (julho de 1966), produzido por Curt Boettcher e começou em Gary S. Garagem do Paxton, com vocais feitos separadamente na Columbia.

Outra canção do álbum, "Cherish", escrita pelo membro do grupo Terry Kirkman, viria a ser o primeiro hit número 1 dos The Association, em setembro de 1966 e uma das mais populares baladas "slow dance" dos anos 60.

O single "Windy", escrito por Ruthann Friedman, liderando a Billboard Hot 100 em 1 de julho de 1967, e permanecendo lá por quatro semanas consecutivas.

O sucesso do grupo continuou com o single seguinte, "Never My Love", escrito por Dick e Don Addrisi; foi para o número 2 na Billboard e o número 1 na Cash Box em outubro de 1967.

Em 1968, depois de recusar uma cantata composta por Jimmy Webb que incluiu o agora clássico "MacArthur Park", o grupo produziu seu quarto álbum, Birthday (Março de 1968), com Bones Howe produzindo.

Este álbum gerou "Everything That Touches You", o último hit Hot 100 Top 10 do grupo, e o mais experimental "Time for Livin'", o último hit do grupo Hot 100 Top 40.

Mais tarde naquele ano, o grupo lançou um single auto-produzido, "Six Man Band". Esta música também apareceria em Greatest Hits, lançado em novembro de 1968.

Cole teve três filhos, Jordan, Chandler e Brant. Jordan Cole é agora um membro dos Association, nos teclados, guitarra, vocais e bateria.

Brant Cole é baterista de uma banda de Los Angeles.

Eu nunca teria associado a Associação a drogas pesadas como a heroína.

Em contraste com a imagem de corte limpo.