domingo, 14 de dezembro de 2008

Sir Paul McCartney: Eu é que era o Beatle anti-guerra.

Num artigo publicado hoje,(14 Dezembro de 2008), no "The Times", e assinado por Maurice Chittenden, Sir Paul McCartney,assume-se como tendo sido ele,e não John Lennon, quem politizou os Beatles.
Paul optou por um jornal dito intelectual, esquivando-se á imprensa especializada em artigos da área musical, para dar uma entrevista e descrever como ele apresentou a "horrível" guerra do Vitnam, aos restantes integrantes dos Beatles.
No mínimo, este é um quadro, que contraria em absoluto, a visão que o mundo tem dos Beatles, em que McCartney, compõem, trivialidades tipo Obla Di Obla Da, enquanto Lennon, abana as mentes conservadoras da época, com temas altamente politizados,como Revolution.
Paul, diz que acordou para a politica, quando se encontrou com Bertrand Russell, este já, na casa dos 90 anos, na sua residência , em Londres, em meados da década de 60.
Russel,autor do seminal, "A History of Western Philosophy", é um dos mais conhecidos pacifistas da história mundial, tendo estado preso durante a Primeira Grande Guerra, por denunciar junto dos trabalhadores britânicos o papel repressivo do exército americano, durante as greves trabalhistas, nos USA.
Terá alertado Paul McCartney, para a participação dos americanos, na guerra do Vietnam assunto, do total desconhecimento do proeminente Beatle.
De regresso aos estúdios da Abbey Road,aonde os Fab Four se encontravam a gravar,Paul contou aos outros companheiros, especialmente a Johnn Lennon,os horrores desse conflito, reporta a "Prospect".
Estas declarações de Paul, contrariam frontalmente outros activistas que estiveram sempre presentes na luta anti guerra, pela paz, durante as disputas que tiveram grande repercussão durante a década de 60.
Tariq Ali, que era o líder do "International Marxist Group", e que liderava as manifestações pacifistas em Londres, nessa época, diz:
"Isto é uma grande novidade para mim.Nunca ouvimos o Paul, manifestar-se nessa época. Era o John Lennon,quem se preocupava com a guerra.E este, nunca mencionou o nome de Paul, nem nunca pensámos pedir a McCartney que se juntasse a nós.
Mais diz Paul McCartney, que foi ele quem segurou no "megafone" politico,quando as pop stars mais novas, tais como,Bob Geldof e Bono, quiseram intervir na politica mundial.

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