Marlon Brando, imortalizado no papel de Don Vito Corleone, no filme "O Padrinho" (1972, dirigido por Francis Ford Coppola), morreu no 1º de Julho de 2004, há cinco anos, devido a problemas pulmonares.
Descendente de irlandeses e nascido no Estado de Nebraska a 3 de Abril de 1924, o actor foi expulso de um colégio e de uma academia militar em Minnesota, aos 16 anos - nesta última, foi reprimido por insubordinação.
Em 1943, mudou-se para Nova York e começou a frequentar aulas de actuação.
Em menos de um ano, Brando estreou a peça I Remember Mama, na Broadway. Em 1950, teve seu primeiro papel nos cinemas, em The Man. No ano seguinte, Brando estrelou a versão cinematográfica de A Streetcar Named Desire ( actuou igualmente na peça teatral), pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar, facto que se repetiria em Viva Zapata! (1952), Júlio César, (1953), e On The Water Front (1954), quando finalmente foi galardoado com a estatueta de melhor actor.
Apesar de ter ficado de fora da disputa de 1953, o filme The Wild One, abriu os olhos do público para o personagem rebelde Johnny Strabler. Em cima de uma motocicleta, vestindo um blusão de cabedal negro, Brando consagrar-se-ia como um dos símbolos da geração encantada também por James Dean e Elvis Presley.
Além de actuar, Brando dirigiu - pela primeira e única vez em sua carreira - One Eyed Jacks (1961), uma história de cowboys. No filme, Brando, interpretou, o papel de um ex-ladrão em busca de vingança, substituindo Stanley Kubrick - que havia sido demitido pelo próprio actor.
A partir dos anos 60, o astro tornaria público o engajamento em causas sociais, defendendo os Direitos Civis e os Direitos dos Indígenas nos Estados Unidos. Brando deixaria isso ainda mais claro ao recusar o Oscar de melhor actor pela actuação em O Padrinho. Na ocasião da entrega do prémio, uma actriz, representando uma mulher amero índia, subiu ao palco para pronunciar o protesto de Brando ao tratamento dado por Hollywood aos índios norte-americanos.
No mesmo ano, o actor contracenou com Maria Schneider em O Último Tango em Paris. Repleta de cenas de sexo, a fita causou furor no mercado cinematográfico e foi proibida em diversos países. Anos depois, na década de 80, Brando fez uma pausa na sua carreira e fugiu dos olhos da mídia, mudando-se para a ilha de Tetiaroa, na Polinésia Francesa, comprada por ele em 1966. Foi nessa época que o actor começou a enfrentar problemas com o excesso de peso e abuso de bebidas alcoólicas. Em 1989, voltou aos ecrâns em A Dry White Season e The Freshman, em que parodiou o personagem Vito Corleone na iniciação de Matthew Broderick na gangue italiana. Na sequência, Brando teve papeis secundários em filmes como Don Juan di Marco (1994) e A Ilha do Doutor Moreau (1996). The Score (2001) marcou a sua última aparição em filmes.
Marlon Brando casou-se quatro vezes e teve seis filhos, um deles adoptado. O mais velho da prole, Christian, abalou a família ao assassinar o cunhado Dag Drollet, namorado de Cheyenne, em 1990. Cinco anos depois, Cheyenne suicidou-se.
Ao morrer, Brando deixou uma lista de instruções detalhadas para seu funeral. No documento, o astro pediu que o seu amigo e actor Jack Nicholson comandasse a cerimonia de cremação de seu corpo, em cerimónia reservada à família.
Descendente de irlandeses e nascido no Estado de Nebraska a 3 de Abril de 1924, o actor foi expulso de um colégio e de uma academia militar em Minnesota, aos 16 anos - nesta última, foi reprimido por insubordinação.
Em 1943, mudou-se para Nova York e começou a frequentar aulas de actuação.
Em menos de um ano, Brando estreou a peça I Remember Mama, na Broadway. Em 1950, teve seu primeiro papel nos cinemas, em The Man. No ano seguinte, Brando estrelou a versão cinematográfica de A Streetcar Named Desire ( actuou igualmente na peça teatral), pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar, facto que se repetiria em Viva Zapata! (1952), Júlio César, (1953), e On The Water Front (1954), quando finalmente foi galardoado com a estatueta de melhor actor.
Apesar de ter ficado de fora da disputa de 1953, o filme The Wild One, abriu os olhos do público para o personagem rebelde Johnny Strabler. Em cima de uma motocicleta, vestindo um blusão de cabedal negro, Brando consagrar-se-ia como um dos símbolos da geração encantada também por James Dean e Elvis Presley.
Além de actuar, Brando dirigiu - pela primeira e única vez em sua carreira - One Eyed Jacks (1961), uma história de cowboys. No filme, Brando, interpretou, o papel de um ex-ladrão em busca de vingança, substituindo Stanley Kubrick - que havia sido demitido pelo próprio actor.
A partir dos anos 60, o astro tornaria público o engajamento em causas sociais, defendendo os Direitos Civis e os Direitos dos Indígenas nos Estados Unidos. Brando deixaria isso ainda mais claro ao recusar o Oscar de melhor actor pela actuação em O Padrinho. Na ocasião da entrega do prémio, uma actriz, representando uma mulher amero índia, subiu ao palco para pronunciar o protesto de Brando ao tratamento dado por Hollywood aos índios norte-americanos.
No mesmo ano, o actor contracenou com Maria Schneider em O Último Tango em Paris. Repleta de cenas de sexo, a fita causou furor no mercado cinematográfico e foi proibida em diversos países. Anos depois, na década de 80, Brando fez uma pausa na sua carreira e fugiu dos olhos da mídia, mudando-se para a ilha de Tetiaroa, na Polinésia Francesa, comprada por ele em 1966. Foi nessa época que o actor começou a enfrentar problemas com o excesso de peso e abuso de bebidas alcoólicas. Em 1989, voltou aos ecrâns em A Dry White Season e The Freshman, em que parodiou o personagem Vito Corleone na iniciação de Matthew Broderick na gangue italiana. Na sequência, Brando teve papeis secundários em filmes como Don Juan di Marco (1994) e A Ilha do Doutor Moreau (1996). The Score (2001) marcou a sua última aparição em filmes.
Marlon Brando casou-se quatro vezes e teve seis filhos, um deles adoptado. O mais velho da prole, Christian, abalou a família ao assassinar o cunhado Dag Drollet, namorado de Cheyenne, em 1990. Cinco anos depois, Cheyenne suicidou-se.
Ao morrer, Brando deixou uma lista de instruções detalhadas para seu funeral. No documento, o astro pediu que o seu amigo e actor Jack Nicholson comandasse a cerimonia de cremação de seu corpo, em cerimónia reservada à família.
1 comentário:
Marlon Brando era um dos atores preferidos de Elvis Presley.
bjs
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