domingo, 5 de julho de 2009

The Wild One , faleceu há cinco anos.

Marlon Brando, imortalizado no papel de Don Vito Corleone, no filme "O Padrinho" (1972, dirigido por Francis Ford Coppola), morreu no 1º de Julho de 2004, há cinco anos, devido a problemas pulmonares.
Descendente de irlandeses e nascido no Estado de Nebraska a 3 de Abril de 1924, o actor foi expulso de um colégio e de uma academia militar em Minnesota, aos 16 anos - nesta última, foi reprimido por insubordinação.
Em 1943, mudou-se para Nova York e começou a frequentar aulas de actuação.
Em menos de um ano, Brando estreou a peça I Remember Mama, na Broadway. Em 1950, teve seu primeiro papel nos cinemas, em The Man. No ano seguinte, Brando estrelou a versão cinematográfica de A Streetcar Named Desire ( actuou igualmente na peça teatral), pelo qual recebeu uma indicação ao Oscar, facto que se repetiria em Viva Zapata! (1952), Júlio César, (1953), e On The Water Front (1954), quando finalmente foi galardoado com a estatueta de melhor actor.
Apesar de ter ficado de fora da disputa de 1953, o filme The Wild One, abriu os olhos do público para o personagem rebelde Johnny Strabler. Em cima de uma motocicleta, vestindo um blusão de cabedal negro, Brando consagrar-se-ia como um dos símbolos da geração encantada também por James Dean e Elvis Presley.
Além de actuar, Brando dirigiu - pela primeira e única vez em sua carreira - One Eyed Jacks (1961), uma história de cowboys. No filme, Brando, interpretou, o papel de um ex-ladrão em busca de vingança, substituindo Stanley Kubrick - que havia sido demitido pelo próprio actor.
A partir dos anos 60, o astro tornaria público o engajamento em causas sociais, defendendo os Direitos Civis e os Direitos dos Indígenas nos Estados Unidos. Brando deixaria isso ainda mais claro ao recusar o Oscar de melhor actor pela actuação em O Padrinho. Na ocasião da entrega do prémio, uma actriz, representando uma mulher amero índia, subiu ao palco para pronunciar o protesto de Brando ao tratamento dado por Hollywood aos índios norte-americanos.
No mesmo ano, o actor contracenou com Maria Schneider em O Último Tango em Paris. Repleta de cenas de sexo, a fita causou furor no mercado cinematográfico e foi proibida em diversos países. Anos depois, na década de 80, Brando fez uma pausa na sua carreira e fugiu dos olhos da mídia, mudando-se para a ilha de Tetiaroa, na Polinésia Francesa, comprada por ele em 1966. Foi nessa época que o actor começou a enfrentar problemas com o excesso de peso e abuso de bebidas alcoólicas. Em 1989, voltou aos ecrâns em A Dry White Season e The Freshman, em que parodiou o personagem Vito Corleone na iniciação de Matthew Broderick na gangue italiana. Na sequência, Brando teve papeis secundários em filmes como Don Juan di Marco (1994) e A Ilha do Doutor Moreau (1996). The Score (2001) marcou a sua última aparição em filmes.
Marlon Brando casou-se quatro vezes e teve seis filhos, um deles adoptado. O mais velho da prole, Christian, abalou a família ao assassinar o cunhado Dag Drollet, namorado de Cheyenne, em 1990. Cinco anos depois, Cheyenne suicidou-se.
Ao morrer, Brando deixou uma lista de instruções detalhadas para seu funeral. No documento, o astro pediu que o seu amigo e actor Jack Nicholson comandasse a cerimonia de cremação de seu corpo, em cerimónia reservada à família.

1 comentário:

Lidianne disse...

Marlon Brando era um dos atores preferidos de Elvis Presley.

bjs