segunda-feira, 9 de julho de 2012

C.T.A. - Chicago Transit Authority


A banda foi formada em 1967 na cidade homónima, Chicago. A formação inicial, The Big Thing, incluía Walter Parazaider no saxofone, Lee Loughnane no trompete, Terry Kath na guitarra e voz, Danny Seraphine na bateria, James Pankow no trombone e Robert Lamm no órgão e voz. Não tinham baixista, mas, em Dezembro de 1967, Peter Cetera juntou-se a eles, vindo da banda rival The Exceptions, e assumiu os vocais, bem como o baixo.

Sob a orientação do empresário e produtor James William Guercio, que, inicialmente, tinha dado à banda o nome de Chicago Transit Authority (nome que teve depois de ser reduzido porque o Departamento de Trânsito de Chicago não autorizou o uso do nome), a banda mudou-se para Los Angeles e assinou com a gravadora Columbia Records. Em 1969, foi editado o seu álbum de estréia, "Chicago Transit Authority", que vendeu mais de 2 000 000 de cópias e colocou quatro singles nas listas de vendas, facto que se repetiria ao longo da sua carreira e nos álbuns seguintes, cada um deles com uma ligeira variação na capa, na qual, ao lado do logotipo da banda, era acrescentada a numeração do respectivo disco.

A música dos Chicago era uma mistura de estilos, desde o rock até a música pop, incorporando elementos do jazz e da música clássica. Mas, depois do tema de Peter Cetera "If You Leave Me Now" se tornar em disco de ouro e chegar ao primeiro lugar das listas de vendas em 1976, o grupo começou a compor mais baladas românticas.

Após a morte de Terry Kath em 23 de Janeiro de 1978, ocorrido num acidente com uma arma de fogo, a banda entrou em declínio, com o aumento do consumo de drogas entre seus integrantes e a crise gerada pela descoberta de graves informações sobre James William Guercio, o seu empresário - entre elas, a de que este os enganava nos mais variados aspectos, e sobretudo, descobriram que ele os "roubava", terminando com a sua demissão. 


A banda, então, decidiu acabar com os numerais romanos nos nomes dos álbuns, partindo para o diferente e ousado "Hot Streets", já com o substituto de Kath, o guitarrista e vocalista Donnie Dacus, que, anos antes, havia actuado no filme Hair (baseado no musical homónimo). Donnie manteve-se na banda, durante a gravação de dois álbuns: "Hot Streets" (1978) e "Chicago 13" (1979), mas não se adaptou ao ritmo da banda e foi despedido logo de seguida. 

Foi então o tempo da Disco Music, lançando o single "Street Player", composição de Danny Seraphine e David Hawk Wolinsky, produção de Phil Ramone e participação do trompetista canadiano Maynad Ferguson e do percussionista brasileiro, Ayrto Moreira. Mas o álbum não vendeu muito bem e em consequência receberam um ultimato da gravadora CBS: se não conseguissem atingir o número de vendas desejado no álbum seguinte, seriam despedidos. 

Face á ameaça, mudaram o seu estilo radicalmente para um rock mais pesado no álbum "Chicago 14" (1980), convidando o guitarrista Chris Pinnick - que soava assustadoramente como Terry Kath, segundo James Pankow - mas os esforços de nada serviram. O álbum foi um fracasso de vendas e os Chicago foram demitidos, assinando em seguida com a gravadora Warner Brothers.

Danny Seraphine, um dos únicos músicos sóbrios na banda, resolveu assumir a liderança e procurou por um novo substituto para Terry. Contactou Bill Champlin, cantor e multiinstrumentista, famoso pelo seu trabalho anterior com a banda californiana "The Sons Of Champlin". Este, por sua vez, chamou o seu amigo de longa data e ex-companheiro de banda (os dois trabalharam juntos nos Airplay), o produtor canadiano David Foster. David aceitou o desafio de produzir o álbum seguinte da banda, mas impondo que eles aceitassem as mudanças que propunha, e que se traduziam numa mudança radical de estilo. 


Nasce então a fase de baladas dos Chicago, com o álbum "Chicago 16", de 1982, e a sua faixa mais famosa, "Hard to Say I'm Sorry", composição da dupla Peter Cetera / David Foster, que renderia outras várias composições de sucesso tanto para os Chicago quanto para a carreira a solo de Peter Cetera, anos mais tarde. O álbum vendeu um milhão de cópias e colocou a banda de novo no topo das listas de vnedas.

Peter Cetera abandonou a banda em 1985, após um ultimato dado pelos colegas. Alguns afirmam que Cetera estava com excesso de vaidade, querendo que o seu nome aparecesse em destaque em todas as citações da banda, mas os outros não concordaram. Além disso Peter Cetera, não queria participar  mais em tournês pois, além de estar exausto, de passar meses na estrada fazendo espectáculos, tinha uma filha pequena e queria acompanhar o seu crescimento. A banda queria desesperadamente, fazer mais tournés, para aproveitar o seu ressurgimento no cenário musical e o grande sucesso dos álbuns "Chicago 16" e "Chicago 17". Peter, então, decidiu realizar o sonho que vinha acalentando há muitos anos: seguir uma carreira a solo. Já tinha lançado um álbum solo em 1980, já na nova gravadora, Warner, mas suspeitou sempreque a gravadora boicotou esse álbum, para não prejudicar e ofuscar os Chicago.

A banda continuou, e audicionou algums musicos para ocupar a vaga de Peter Cetera, alguém que preenchesse os requisitos básicos: ter voz aguda (tenor) e ser baixista. Encontraram o substituto perfeito, em Jason Scheff, filho do baixista da banda de Elvis Presley, Jerry Scheff. Ironicamente, ele foi descoberto quando mandou uma canção demo para o repertório do segundo álbum solo de Peter Cetera, Solitude/Solitaire (1986).



Em 1990, no meio de uma tournê, o baterista da formação original, Danny Seraphine, foi demitido, e a alegação seria de que ele não estava a tocar como antes, e não se dedicava mais, nem se aperfeiçoava. Até hoje paira no ar uma mágoa de Danny. Não toca muito no assunto mas já deixou claro que considera injusta a sua demissão, até porque o seu papel foi fundamental no ressurgimento da banda. Entra em seu lugar o baterista Tris Imboden, que também tocou com Chaka Khan, Earth, Wind and Fire, Doobie Brothers, Al Jarreau, Anita Baker, David Foster, entre outros, e gravou com Peter Cetera (no álbum "One More Story" - 1988), Bill Champlin (no álbum solo "Burn Down the Night" - 1994), David Foster, Kenny Loggins, o guitarrista brasileiro Ricardo Silveira, entre outros.

Em seguida, entrou para a formação o Guitarrista Dawayne Bailey, que durou pouco e foi substituído por Keith Howland, já para a tourné de 1999. Permanece na banda até aos dias de hoje, como guitarrista e vocalista, dividindo as vozes agudas com Jason Scheff.

Da formação original ficaram apenas Robert Lamm, teclista, e o naipe de metais, formado por Lee Loughnane, trumpetista, James Pankow, trombonista, e Walt Parazaider, saxofonista.

Em 1993 gravaram o álbum "Stone of Sisyphus", que a gravadora se recusou a lançar nos EUA, por não considerar o álbum um 'produto vendável'. O álbum chegou a ser lançado no Japão, mas não vingou. A banda então resolveu desligar-se da gravadora e lançar o seu selo independente, a Chi Records.

Em 1995, lançaram o álbum "Night and Day- Big Band", pela Giant Records, com vários standarts de Jazz com nova roupagem.

Lançaram em 2006 o álbum Chicago XXX, pela Rhino Records, uma subdivisão da Warner Bros. A Rhino também relançou versões remasterizadas da maioria de seus álbuns, com acréscimo de faixas inéditas, que foram gravadas na época dos ábuns mas não entraram na edição original.

 James Pankow; Lee Loughnane; Walt Parazaider; Robert Lamm; Terry Kath; Danny Seraphine

Formação original 
Terry Kath - Guitarra e vocais
Robert Lamm - Teclados e vocais
James Pankow - Trombone, vocais e arranjos de metais
Walt Parazaider - Saxofone e flauta Lee Loughnane- Trumpete e vocais
Danny Seraphine - Bateria
Peter Cetera - Contrabaixo e vocais

Outros integrantes 
Laudir de_Oliveira - Percussão, entrou em 1973 e permaneceu até 1981
Donnie Dacus - Guitarrista e vocalista, entrou em 1978, apósa morte de Terry Kath
Bill Champlin - Teclado, guitarra e voz, Entrou em 1982, a convite de Danny Seraphine, já na nova gravadora, Warner
Jason Scheff - Baixista e vocal, entrou no lugar de Peter Cetera, em 1986
Tris Imboden - Baterista, entrou no lugar de Danny Seraphine em 1990
Dawayne Bailey - Guitarrista, entrou em 1990
Keith Howland - Guitarrista e vocal, entrou em 1995 no lugar de Dawayne Bailey
Marty Grebb - Saxofone e guitarra. Ex-integrante do grupo Exceptions, primeira banda de Peter Cetera. Tocou no álbum Chicago 14 1980
Chris Pinnick - Guitarra, esteve no Chicago de 1980 até 1984, aproximadamente

 Fonte Wikipédia

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