Os remanescentes membros dos Who anunciaram que irão fazer uma tourné de 36 datas na América do Norte tocando na íntegra, o clássico, Quadrophenia,
de 1973. A maratona começará em 1 de Novembro em Sunrise, na Flórida, e terminará em 26 de Fevereiro em Providence, Rhode Island
A última vez que a banda levou o álbum para a estrada foi em
1996 e 1997. “Estávamos ansiosos para trabalhar juntos antes de cairmos
mortos”, afirmou Pete Townshend numa entrevista colectiva, á imprensa ao
lado de Roger Daltrey, em Londres, na passada quarta feira, 18 de Julho. “Eu não sei por
mais quantos anos serei capaz de cantar essas música”, acrescentou
Daltrey.
Townshend também falou sobre o assunto num comunicado. “Eu realmente, ainda tenho prazer em tocar o disco
todo. Algumas das músicas dos Who são um pesadelo para se tocar ao vivo.
Roger tem umas músicas bem difíceis de cantar, e ele deve ter
preferências. Mas para mim, na guitarra, tudo flui sob os dedos.”
Antes de sair em tourné, a banda vai tocar nas Olimpíadas de Londres. “Gravamos
uma música que achamos que é fabulosa para o encerramento dos Jogos”,
contou Daltrey. “Este país colocou músicas fabulosas no mundo. O negócio
não é o Who em um programa de TV. É simplesmente fazer boa música que
se aplique ao final desse evento, no qual vocês tem pessoas que deram os
últimos oito anos da vida delas para estar lá, naquele campo.”
Além de Daltrey e Townshend a tourné contará com o filho de Ringo Starr, Zak Starkey
(bateria), Pino Palladino (baixo), Simon Townshend (guitarra/backing
vocals) e Chris Stainton, Loren Gold e Frank Simes (teclados).
Townshend falou ainda sobre sua autobiografia, que será lançada em
breve, "provocando" Mick Jagger.
“O que eu me lembro, é do tamanho do pénis do Mick Jagger – lembro-me de ser enorme e extremamente saboroso”,
afirmou, fazendo referência a outra autobiografia de um astro do rock, Vida,
de Keith Richards (que no livro fez declarações sobre o tamanho do
órgão de Jagger). Ao ver Daltrey rindo, ele continuou: “Eu não lembro
nada sobre o do Roger... e não ousaria mencioná-lo. Vamos esperar que
isso caia na internet”.
por Patrick Doyle
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