segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Paul MacCartney, faz espectáculo surpresa, em Queens


“É melhor do que ir a uma aula”, disse Paul McCartney sorrindo enquanto subia para o palco, aonde fez uma apresentação-surpresa, no auditório de uma escola de artes em Astoria, no Queens, USA, na última quarta-feira, 9 de Outubro. Os 400 alunos amontoados no auditório da "Frank Sinatra School for the Arts"  deram a sua total comcordância, e encheram a sala.

McCartney e a sua banda tocaram 13 músicas, incluindo três faixas do novo disco, dele, New, e vários clássicos dos Beatles e dos Wings – tocando sempre com o mesmo inesgotável entusiasmo levado às arenas e estádios na tournê Out There deste ano. 

Tony Bennett, que nasceu em Astoria e fundou a escola em 2001, compareceu ao evento, assim como a esposa de McCartney, Nancy Shevell, comemorando o segundo aniversário do casamento com Macca (um dia de muitas lembranças marcantes: também seria o aniversário de 73 anos de John Lennon). 

O show foi filmado pelo iHeartRadio e será postado online no Yahoo! hoje, 14 de Outubro. 

McCartney subiu ao palco depois das 14h, começando com “Eight Days a Week” – e pouco importou o facto de a maioria do público ter nascido 30 anos ou mais depois do lançamento da música. Continuou por mais 90 minutos, com pausas curtas para responder a perguntas da sua plateia estudantil e de Jim Kerr, antigo DJ de rádio de Nova York. Como sempre, McCartney parecia genuinamente feliz por estar no palco, ovacionado pela multidão. 

“Eu poderia estar em casa a vêr televisão agora”, afirmou num dado momento. “Mas prefiro estar aqui.”

Paul estava visivelmente divertido enquanto falava com os estudantes. 

“Como está?”, perguntou um aluno do último ano. “Groovy!”, respondeu McCartney. Os jovens aspirantes a artistas estavam mais interessados em ouvir sobre a juventude de McCartney como músico. 

 “Quando eu comecei, tinha muito medo de errar no palco”,  contou depois de uma menina perguntar qual teria sido a maior lição que ele aprendeu logo no início. 
“Mas então percebi que as pessoas não ligam. Eles até gostam!”

“Como é que consegue criar tantas melodias memoráveis?”, perguntou Kerr posteriormente. McCartney fez uma pausa. 

“Hum...para ser sincero, não sei. Obrigado pelo elogio, mas eu realmente não penso no que eu faço. Eu simplesmente amo o que eu faço.”

Isso ficou óbvio assistindo á sua actuação. McCartney passou do baixo Hofner para dois violões acústicos, e ainda para o piano, cantando com alma o tempo todo. Depois de fechar com a emocionante “Hey Jude” e fazer uma reverência junto a sua banda, parecia quase relutante na hora de sair do palco. McCartney fez um rápido sinal de “paz e amor” para a multidão, e os estudantes, ao deixarem o auditório, iniciaram um coro infinito de "na-na-na-na", que ecoou pelos corredores da escola.

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