segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"The Beatles: Rock Band": Não dá para errar.

Quando apareceram as primeiras consolas da Nintendo, não resisti, e cheguei a passar 18 horas de controle na mão, a explorar as canalizações subterrâneas, do mundo do Super Mário. E gostei. Depois passei ao Zelda, e fartei.
Mas agora, que os jogos até têm musica dos Beatles, estou a pensar, em começar a guerrear aqui em casa com os meus "Kaninas", pela posse dos ditos comandos.
Ainda por cima, todos aqueles com quem falo, e que se interessam pelo assunto, já compraram, ou vão comprar, o "The Beatles-RockBand".
Agora a machadada final, foi-me dada pelo, Luiz Felipe Carneiro, com este post na esquina da música do SRZD. Enquanto vocês o lêm, eu vou ali comprar o dito. Divirtam-se.

"Resisti durante muito tempo à febre de jogos como "Guitar Hero" e "Rock Band". Aquela coisa de ficar apertando teclas coloridas numa guitarra de plástico pode parecer complicada para uma pessoa que, além de não ter a mínima coordenação motora, sofre de problemas na coluna. Mas confesso que fiquei entusiasmado no dia em que arrisquei. Muita gente diz que os fãs desse tipo de jogo deveriam aprender a tocar um instrumento de verdade ao invés de ficar apertando botões coloridos.
Na minha opinião, isso é tolice. Seria a mesma coisa que dizer que o fã de "Winning Eleven" deve jogar futebol na rua ao invés de ficar na frente do computador ou do PlayStation. Assim como é agradável ter a oportunidade de jogar com um Kaká ou um Cristiano Ronaldo, podem ter certeza que também é muito divertido, tocar como o Slash ou como o Kurt Cobain.
Mas nada pode dar mais gozo a um fã de música do que tocar na "pele" de John Lennon, George Harrison, Paul McCartney e Ringo Starr.
"The Beatles: Rock Band" mostrou porque era o jogo mais esperado de todos os tempos. O video é um verdadeiro museu dos Beatles. Cada música corresponde a uma espécie de videoclipe, desde as seminais apresentações no apertado Cavern Club até ao show final no telhado da Apple. E não esquecer, o Shea Stadium, Budokan, Ed Sullivan... As canções que jamais foram interpretadas em shows pelos Beatles ganharam "estilosos" videoclipes.

Durante o fim de semana, fiz de John Lennon e George Harrison (deixei Paul McCartney e Ringo Starr para depois) em frente á televisão. De caras, notei duas coisas que acontecem neste jogo.
Em primeiro lugar, a alegria que uma música dos Beatles é capaz de proporcionar. Lógico que sempre soube disso. Mas, acreditem, munido desses instrumentos de plástico, a sensação é muito melhor.
Em segundo lugar, e mais importante, cheguei à conclusão de que não dá para errar no jogo.
Pode-se, errar um trecho do solo de "Sultans Of Swing", dos Dire Straits, ou no solo de guitarra de "Run To The Hills", dos Iron Maiden.
Mas música dos Beatles não dá para errar. É como se fosse um pecado!"

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