Tony Bennett levou para casa mais dois Grammies no último domingo,
12 de Fevereiro, incluindo um pelo dueto romântico com Amy Winehouse , no tema "Body and
Soul". Isto dá-lhe um total de 17 "gramofones", começando em 1962 por "I
Left My Heart in San Francisco".
"Eu adoro isto", contou Bennett à Rolling Stone EUA, no backstage do Staples Center, em Los Angeles, onde foi realizada a cerimónia de entrga dso prémios deste ano. "Vencer é uma sensação óptima."
Quando ganhou com "Body and Soul" por Melhor Performance Pop em
Duo ou Grupo, durante a pré-transmissão do evento, Tony, convidou os
pais de Amy a subirem ao palco com ele. "Body and Soul", do disco Duets II, é a última gravação conhecida de Amy.
"Nós não devíamos estar aqui. A nossa querida filha é que deveria estar aqui neste palco. Mas estas
foram as cartas que nos foram atribuidas", disse Mitch Winehouse sobre a
cantora, que morreu aos 27 após anos de consumo de drogas e
álcool.
Foi um tema que se repetiu nesse fim de semana. Bennett agitou
algumas discussões no sábado à noite na festa anual pré-Grammy de Clive
Davis, que se tornou um memorial para Whitney Houston após a cantora ter
sido encontrada morta no seu quarto de hotel, horas antes do evento. No
palco, Bennett pediu a legalização das drogas, causando uma reacção
instantânea na imprensa e na internet.
"Foi positiva, de maneira geral", disse Bennett no domingo à noite
sobre a reacção aos seus comentários, destacando os problemas que Whitney
teve em vida. A legalização poderia "dar conta de todos os gângsteres
que fazem as pessoas se esconderem. Uma coisa que aprendi sobre pessoas
jovens é que quando se diz 'não faça isso', esta é a coisa que eles
irão fazer. Uma vez que seja legal e todos possam fazê-lo, não haverá
mais aquele desejo de fazer algo que ninguém mais pode fazer."
"Eu testemunhei isso em Amsterdã", complementou Bennett, 85 anos, que
sobreviveu ao próprio vício em cocaína nos anos 70. "É legal, e o
resultado é que não há pânico nas ruas. Não há tráfico, não há o "
encontra-me na esquina e eu darte-ei algo". Estamos sempre com medo de
ser preso. Temos de nos esconder. Por que fazer isso?"
Apesar de nunca ter conhecido Whitney, Tony Bennett, relembrou a sua primeira
reacção ao ouvir a voz dela em meados dos anos 80.
"Quando a ouvi cantar
pela primeira vez, chamei Clive Davis", o director da
gravadora, que descobriu Whitney e a apoiou sua carreira. "E eu disse:
'Clive, esta é a melhor cantora que já ouvi na minha vida. Vocês
realmente têem algo nas vossas mãos'. Sem dúvida, no início ela estava a
cantar tudo de uma maneira fantástica."
"Ela simplesmente tinha o dom. Cantores reconhecem outros cantores
quando os ouvem. Eles dizem: 'Espera um minuto, isso é diferente'. Ela
tinha o maravilhoso dom de acreditar em tudo que cantava."
Bennett é também um fã da grande vencedora deste ano, Adele, que ganhou seis Grammies, incluindo Álbum do Ano com"21". Comparou-a a Kate Smith, a cantora norte-americana com uma voz
poderosa de tempos muito anteriores.
"Ela é magnífica", disse Tony sobre
Adele. "É a melhor cantora britânica que eu já ouvi."
Fonte: RS- Steve Appleford
Sem comentários:
Enviar um comentário