terça-feira, 30 de novembro de 2010

Manuscrito de Bob Dylan, á venda.


Um manuscrito de Bob Dylan com a letra da música "The Times are A-Changin" será colocado à venda pela casa de leilões Sotheby's, em Nova York, no dia 10 de Dezembro.

Espera-se que o documento seja vendido por um valor entre US$ 200 mil e US$ 300 mil.

Escrita a lápis numa folha desgastada de caderno, a clássica canção folk de protesto dos anos 60 deu nome ao terceiro álbum de Dylan. A folha de papel tem marcas de dobras, pequenos rasgos e está assinada "por Bob Dylan".

Dylan gravou a canção em 1963, e a apresentou ao vivo no mesmo ano em um show no Carnegie Hall.

Em Fevereiro deste ano, Dylan cantou a música num show na Casa Branca, em Whashington, para celebrar o movimento pelos direitos civis.

Beatles,sempre em primeiro.


Os Beatles estão em primeiro lugar entre os artistas que já não existem, e que os norte-americanos mais gostariam de ver ao vivo, revelaram os resultados de uma pesquisa divulgada na segunda-feira.

O falecido Michael Jackson foi o segundo colocado, seguido por Frank Sinatra e Mozart, segundo a pesquisa de atitudes e interesses dos norte-americanos feita pela revista 'Vanity Fair" e o programa "60 Minutes" da CBS Television.

Os Beatles lideraram a pesquisa com 22% dos votos, Michael Jackson recebeu 20%, Sinatra 18% e Mozart 14%.

Um quarto dos entrevistados disse que a vida destes, é suficientemente interessante para merecer ser tema de um reality show, e três quartos disseram que não.

Indagados sobre quem gostariam que criassem seus filhos no caso de alguma coisa lhes acontecer, 44% optaram por "algum casal simpático do Iowa", em lugar de diversos casais de actores ou celebridades.

Um quarto dos entrevistados escolheu Will Smith e Jada Pinkett Smith, 7% optaram por Ellen DeGeneres e Portia de Rossi, 6% escolheram Brad Pitt e Angelina Jolie e 3% optaram por Tom Cruise e Katie Holmes.

Conduzir de vagar, lentamente na via rápida foi o comportamento que 33% dos entrevistados acharam mais irritante, seguido por conversar ao telemóvel num restaurante, e cuspir em público.

A pesquisa foi feita pelo telefone pela Unidade de Eleições e Pesquisas da CBS News com uma amostra aleatória de 1.137 adultos de todas as partes dos EUA no início de Novembro. A margem de erro foi de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Ellen Wulfhorst - NOVA YORK, 29 de Novembro (Reuters Life!)

Quincy Jones, muito crítico.


Quincy Jones demonstrou não ter gostado nada do álbum póstumo de temas inéditos de Michael Jackson, "Michael".
Em entrevista à Us Weekly, o produtor e amigo de Michael, criticou o projecto, além de comentar o disco, Q: Soul Bossa Nostra,uma homenagem feita ao seu trabalho, e falou ainda, sobre o trabalho de Kanye West.

"Parece que estão todos a querer lançar tudo o que podem dele [Michael Jackson]".É só para ganhar dinheiro. Ele não gostaria que as coisas tivessem sido lançadas desta forma. Parece que estão tentando arrecadar a maior soma de dinheiro possível. Não vejo outro motivo para isso.
Michael, não ia querer que as coisas saíssem sem seus toques finais. É uma época louca esta, com a queda da indústria fonográfica. Trabalho nesta área há 60 anos e nunca vi nada parecido".

O produtor, foi homenageado no álbum Q: Soul Bossa Nostra, lançado no começo deste mês, que conta com a participação de nomes como Amy Winehouse, Usher, LL Cool J, Barry White, Ludacris, Akon, Wyclef Jean, Mary J. Blige e Q-Tip. O material traz novas versões para hits produzidos por Jones ao longo de sua carreira.

"Estou muito, muito animado, porque é algo com o qual nunca estive envolvido", disse ele sobre o projecto. "Todos deram o melhor de si. Estou orgulhoso dos meus jovens irmãos e irmãs."

Durante a conversa, o repórter comparou Kanye West a Jones no que se refere ao facto de ambos serem produtores com os quais muitos artistas em actividade gostariam de trabalhar. Porém, o comentário não agradou nem um pouco o veterano.

"Kanye, já compôs para orquestra sinfónica? Compôs para orquestra de jazz? Que é isso, amigo. Ele é só um rapper. Não há comparação. Não quero desmerece-lo ou julgar, mas viemos de lados diferentes do planeta. Passei 28 anos aprendendo a minha primeira habilidade. Não canto rap. Não é a mesma coisa. Não há comparação possível".

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Parte do legado de George Harrison


Aqui podemos ver, como George era não só criativo, mas extraordinariamente melódico.
Nunca é tarde para aprender.
Thanks, George.

...Still, My Guitar Gently Weeps...Nine Years Today.


Ali Campbell – Great British Songs


Ali Campbell cantor e compositor britânico fundador do UB 40 é uma das vozes mais conhecidas do pop. Com uma carreira de mais de trinta anos e 70 milhões de discos vendidos pelo mundo, com certeza sua voz soa familiar. Em 2008 anunciou sua saída definitiva do grupo UB40, mas o seu primeiro disco solo, Big Love, data de 1995.

Agora está de volta com o seu quarto disco, dedicado só a "releituras", com ajuda de uma das duplas mais conhecidas e respeitadas do reggae, Sly Dunbar e Robbie Shakespeare. O álbum celebra canções históricas do rock britânico dos anos 60 e 70, repertório brilhante, diga-se de passagem.

Refazer sucessos de outros estilos em versão reggae não é nenhuma novidade e poderia ser algo completamente já visto, mas a voz característica de Ali, a maestria de Sly e Robbie e a selecção musical, que inclui hits que poucos imaginariam,ou melhor, pensariam,ouvi-los com o ritmo reggae, conseguem dar fôlego e tornar atraente uma ideia já bastante batida.

Segundo o próprio Campbell, estas são algumas das suas canções favoritas, e fazer este disco foi uma satisfação enorme. No repertório estão: Got to get you into my life (uma composição dos Beatles,que também foi sucesso no top britânico com Cliff Bennett and the Rebel Rousers em 1966; os Beatles fizeram depois sua propria versão no disco Revolver, e mais tarde uma soberba versão dos Earth Wind &and Fire), Paint it black (Rolling Stones), He ain't heavy he's my brother (Hollies), Love is the drug (Roxy Music), Honky tonk women (Rolling Stones), Carrie Anne (Hollies), You wear it well (Rod Stewart), Squeeze box (Who), All right now (Free), You really got me (Kinks), A hard day's night (Beatles) e Baker Street (Gerry Rafferty). Ufa… vejam a ordem das faixas!

Ali Campbell – Great British Songs (2010)

01 – Got To Get You Into My Life
02 – Paint It Black
03 – He Ain’t Heavy, He’s My Brother
04 – Love Is The Drug
05 – Honky Tonk Women
06 – Carrie-Anne
07 – You Wear It Well
08 – Squeeze Box
09 – All Right Now
10 – You Really Got Me
11 – A Hard Day’s Night
12 – Baker Street

domingo, 28 de novembro de 2010

Viva Elvis - The Albun

A Legacy Recordings, em parceria com a Elvis Presley Enterprises, Inc. e Viva ELVIS, do Cirque du Soleil, no ARIA Resort & Casino em Las Vegas, lançaram, Viva ELVIS - The Album, uma celebração do século XXI de Elvis e da sua música, apresentando a voz do Rei num contexto totalmente novo. “Viva ELVIS - The Album” foi posto à venda nas lojas a 8 de Novembro de 2010. Para mais informações, visitem www.vivaelvis.com.

Elvis Presley, o indiscutível Rei do Rock ‘n’ Roll, permanece uma das forças mais icónicas e poderosas da cultura pop. John Lennon chegou a afirmar: "Antes do Elvis, não existia nada".

Depois de Elvis, o mundo parecia e soava diferente. Com o seu abanar de ancas e a força da sua voz, Elvis quebrou barreiras e agitou o status quo, tendo revolucionado os mundos da música, cinema e moda, tendo simultaneamente dado origem a uma mudança radical nas relações humanas, raciais e geracionais.

A revolução de Elvis prossegue com “Viva ELVIS - The Album”.

A obra-prima de estúdio pós-moderna invoca o espírito e essência de Elvis de uma perspective contemporânea, ao mesmo tempo que promove os impulsos revolucionários da sonoridade de Elvis.

“Viva ELVIS - The Album” reinventa as interpretações do Rei numa enorme variedade de novos ambientes musicais. Esta nova sonoridade transmite a versatilidade de Elvis e a sua capacidade de dominar todos os géneros musicais, desde o blues do Delta até ao rockabilly, soul e gospel, passando pela folk do Sul até à pop de Las Vegas, integrando simultaneamente elementos de garage rock, punk, ritmos urbanos e hip-hop.

"Viva ELVIS é uma experiência musical estimulante", afirmou Adam Block, Vice-presidente Sénior/Director Geral da Legacy Recordings.

"É extremamente criativa e tão contemporânea que, de uma forma extremamente natural, coloca Elvis num contexto actual e apela a fãs de todas as idades e tipos de música. Existe uma frescura, uma novidade nestas canções que nos conquista, agita e faz-nos reconhecer o artista notável que Elvis ainda consegue ser nos dias de hoje."

"Como seriam as canções de Elvis se o artista as criasse nos dias de hoje?", é uma pergunta colocada pelo produtor e arranjador do álbum, Erich van Tourneau, Director Musical e Arranjador do espectáculo “Viva ELVIS”, do Cirque du Soleil.

"Comprometemo-nos a evocar a alma e espírito de Elvis Presley ao construir simultaneamente uma ligação entre a sua música e as futuras gerações de fãs."

Ao trabalhar na música para o espectáculo “Viva ELVIS”, Erich van Tourneau – assistido por Hugo Bombardier, Produtor e Arranjador Assistente de “Viva ELVIS - The Album” – passou mais de 3 mil horas a analisar inúmeros álbuns, filmes, gravações de concertos, entrevistas e gravações caseiras de Elvis. Mais de 17 mil samples de temas de Elvis – a matéria-prima para o espectáculo – foram criados durante todo o processo.

Tendo trabalhado com dezenas de milhares de samples da voz de Elvis, Erich van Tourneau e Bombardier elaboraram frequentemente várias sequências e sons nas mesmas canções, alterando por vezes alguns pormenores como o tom ou o ritmo. Durante a criação de “Viva ELVIS - The Album”, van Tourneau estava à procura de destacar e impulsionar a carga emocional das canções através da integração de elementos ragga, punk ou hip-hop nas gravações clássicas. No entanto, em todos os casos o objectivo consistiu em respeitar e compreender a essência das gravações originais.

Para celebrar todas as eras do génio musical de Elvis, “Viva ELVIS - The Album” inclui temas desde a ascensão à fama do cantor durante os anos 50, passando pelas suas bandas sonoras, o seu regresso triunfante aos palcos no especial “’68 Special” e incluindo as suas actuações inovadoras em Las Vegas. "Burning Love", "Suspicious Minds", "Blue Suede Shoes" e "It's Now or Never" estão entre os temas que foram reinventados e transformados para “Viva ELVIS - The Album”.

A primeira oportunidade para ouvir uma amostra desde disco inovador decorreu durante Elvis Week in Memphis (Semana de Elvis em Memphis),14 de Agosto, durante o evento “Conversas sobre Elvis”.

“Viva ELVIS” do Cirque du Soleil, uma mistura harmoniosa de dança, acrobacia e música ao vivo, estreou-se no início do ano numa sala especialmente criada para o efeito, com capacidade para 1800 lugares, no ARIA Resort & Casino em Las Vegas. Um tributo à vida e música de Elvis Presley, “Viva ELVIS” destaca a humanidade essencial da única super estrela cujo nome irá estar para sempre associado à história de Las Vegas: Elvis Presley. Momentos importantes da vida do artista – episódios pessoais, divertidos e grandiosos – misturam-se com canções intemporais que permanecem igualmente relevantes nos dias de hoje, tal como na altura em que marcaram presença pela primeira vez no topo das tabelas.

“Viva ELVIS - The Album” é um evento do século XXI para a primeira e maior super estrela do rock. A música do Rei vive!

Viva Elvis - The Album
01. Opening
02. Blue Suede Shoes
03. That’s All Right
04. Heartbreak Hotel
05. Love Me Tender
06. King Creole
07. Bossa Nova Baby
08. Burning Love
09. Memories
10. Can’t Help Falling in Love
11. You’ll Never Walk Alone (Piano Interlude)
12. Suspicious Minds
13. Love Me Tender

Fonte Sony Music

sábado, 27 de novembro de 2010

John Legend & The Roots - Wake Up


Há quase exactamente dois anos, John Legend e os The Roots começaram a trabalhar no novo álbum do cantor, "Wake Up!".
"A ideia original era 'vamos fazer algo que reflicta musicalmente o momento em que estamos'", lembra o cantor, que tinha participado activamente na campanha do senador Barak Obama.
O projecto levou dois anos para ser lançado, mas Legend diz que não perdeu nada da sua força ou temporalidade.

"É quase mais relevante agora", diz o cantor, compositor e produtor de 31 anos. "Acho que as pessoas estão mais frustradas do que nunca, em parte por causa da economia, em parte por acharem que os políticos e as elites estão a perder o contacto com o que está ocorrendo nas suas vidas".

As canções em "Wake Up!" são na sua maioria, covers de canções de R&B com letras sociopolíticas de artistas como Marvin Gaye, Donny Hathaway, Curtis Mayfield, Nina Simone e Bill Withers. Estreou no oitavo lugar nas listas de vendas da Billboard 200 quando foi lançado em Setembro e recebeu críticas na sua maioria positivas, mas Legend diz que o efeito criativo do projecto significa mais para ele e para o The Roots do que seu sucesso comercial.

"Mesmo se a missão fosse apenas fazer música com consciência política e social, é possível fazê-la em todos os géneros, de Bob Dylan, John Lennon e Stevie Wonder, aos artistas que cobrimos neste projecto", diz Legend, nascido em Ohio e que ganhou fama em meados dos anos 2000 com o lançamento de três álbuns Top 10 e a conquista de três prémios Grammy.

"Também é possível cobrir todas as diferentes épocas. Não é preciso que todas as faixas sejam dos anos 60 ou 70, apesar desse ter sido um período fértil para esse tipo de música, tanto na soul music quanto no rock e folk".

Assim que ele e o baterista do Roots, Ahmir "Questlove" Thompson, começaram a pesquisar possíveis canções, "descobrimos que o que mais gostávamos era desse tipo de funk-soul de tom 'blaxploitation', porque vocalmente casava bem comigo e sonoramente era o certo para a banda. E aquela foi uma era de músicas e letras de grande inspiração para nós. Limitamos àquele período, mas mesmo ali é possível 'What's Going On' (1971) ou coisas mais obscuras, e escolhemos fazer algumas coisas menos batidas".

Iniciaram imediatamente esse projecto, começando com "Hard Times" (1975) de Mayfield, originalmente gravada por Baby Huey & the Babysitters, "Compared to What" (1969) de Les McCann e Eddie Harris, e "Little Ghetto Boy" (1972) de Hathaway. "Essas deram o tom". Mas "Wake Up!" logo se transformou numa preocupação de prazo para ambas partes: Legend teve que sair em turnê para promover seu terceiro álbum, "Evolver" (2008), enquanto os Roots iniciaram seu período como banda da casa no programa "Late Night Show, with Jimmy Fallon" da NBC e também gravaram seu próprio álbum, "How I Got Over" (2010).

"Tínhamos muito para acertar e conviver com aquilo um pouco mais", diz Legend. "Voltamos no final de 2009 e no início de 2010 e dissemos: 'vamos concluir o álbum'. Então recomeçamos a trabalhar nele de modo intermitente, pela primeira metade do ano, e desenvolvemos o álbum um pouco mais".

Apesar de saberem que "este álbum não se iria enquadrar tão bem nas rádios mais populares", diz Legend, ele e os Roots não tinham nada contra gravar material conhecido para "Wake Up!".

De facto, a faixa-título,"Wake Up Everybody", com os convidados Common e Melanie Fiona- chegou ao 12º lugar na lista da Billboard Hot 100 com Harold Melvin & the Blue Notes em 1975.

"Sentimos que precisávamos de uma ou duas daquela no álbum", reconhece Legend, " e escolhemos-la como primeiro single porque sentimos que era a canção mais dentro do gosto popular para a rádio, no álbum. E Teddy Pendergrass tinha acabado de falecer, e assim, foi tipo um tributo que lhe fizemos. Pendergrass, foi um dos maiores vocalistas daquela época. Como os Roots são da Filadélfia e eu já lá estudei - na Universidade da Pensilvânia, - também fez sentido gravarmos uma cover de um daqueles grandes grupos do Som de Filadélfia.

O reportório, prodigiosamente político de Marvin Gaye também era rico em opções. Daí, terem escolhido, "Wholy Holy" e incorporaram aspectos da versão da canção com toques gospel de Aretha Franklin, gravada no seu álbum "Amazing Grace" (1972).

"Eu achei que seria bom realizar uma versão que unisse parte do tom da versão de Marvin com parte do tom da versão de Aretha", diz Legend.

A canção mais provocativa de "Wake Up!" é "I Can't Write Left Handed" de Bill Withers, um poema de quase 12 minutos contado pelo ponto de vista de um soldado ferido voltado da guerra do Vietname, e lançado por Withers em 1973, mas Legend sente que ela serve igualmente, para os soldados feridos no Afeganistão ou Iraque.

"É uma canção poderosa e queríamos fazer coisas que falassem de guerra, porque é um assunto político importante e, infelizmente, as pessoas não estão a dar a devida atenção. Acho que optaram por voltar as costas, porque é confuso e complicado, e talvez porque não tenham nenhum familiar envolvido e não há uma convocação obrigatória para tornar o país colectivamente preocupado a respeito da guerra"

Também há uma nova canção em "Wake Up!" que encerra o álbum, "Shine", que Legend compôs originalmente para o documentário "Waiting for Superman". O tema do filme, centra-se nos fracassos do sistema educacional americano e certamente, encaixa-se na estrutura conceptual do álbum, mas Legend e os Roots ainda assim fizeram um arranjo próprio, um pouco antes de a adicionarem ao álbum.

"Abordámos o tema, como o nosso cover de Stevie Wonder sem de facto ser uma canção de Stevie Wonder", Legend diz rindo. "Em termos de tom e arranjo, tentamos canalizar parte do trabalho de Stevie dos anos 60 e 70, perguntando-nos o que Stevie faria em relação a alguns dos arranjos com sintetizadores e percussão".

MC Black Thought -nome verdadeiro, Tariq Trotter - dos Roots aparece em algumas das faixas de "Woke Up!", mas não em todas, o que Legend diz ter mais a ver com logística do que com qualquer outra coisa.

"O desafio era que estavam concluindo 'How I Got Over' ao mesmo tempo em que estávamos finalizando ('Wake Up!')", diz Legend. "Por mais talentoso e produtivo que seja, pedir a Black Thought para concluir todos seus versos para 'How I Got Over' e adicionar versos neste álbum é um bocado de trabalho para um compositor. E demoraria muito mais para concluir se tivéssemos um verso de Black Thought em cada canção, apesar dele claramente acrescentar muito tempero a cada canção em que está e ser sempre bem-vindo"

Oiçam o album aqui.

Fonte: Gary Graff

Ray Davies - See My Friends



Ray Davies, um dos maiores compositores do rock e o front man de um dos mais revolucionários grupos do rock inglês, dos anos 60, The Kinks, lançou, recentemente, talvez o seu melhore disco de todos os tempos.
Erroneamente incluída no rol de mais uma das bandas da chamada "invasão britânica", os Kinks foram fundamentais para toda história da música pop e mais ainda dentro do chamado britpop.
Os irmãos Ray e Dave Davies foram os criadores do grupo, que em 1963, escolheram como primeiro nome da banda “The Ravens”, convocando Peter Quaife (baixo) e Mickey Willet (bateria). A entrada de Mick Avory para o lugar de Willet foi a última alteração antes da assinatura de um contrato com o selo Pye Records.
Logo veio o primeiro single: "Long Tall Sally", cover de Little Richard, editado no início de 1964. Nesta época, os Ravens passaram então a ser conhecidos como Kinks, mas somente com o terceiro single é que o grupo conseguiu provocar furor junto do público.
"You Really Got Me" chegou ao primeiro lugar do top inglês e explodiu em todo o mundo; hoje é um clássico com inúmeras regravações.
Naquela época, os discos acabavam sendo uma compilação dos singles e recebiam várias capas diferentes ao redor do mundo, mas pode se dizer que o primeiro álbum do grupo, foi lançado em 1965, com o título do single que lhes trouxe a fama.
A carreira magistral dos Kinks foi reconhecida com sua inclusão no famoso Rock and Roll Hall of Fame, em 1990.
O grupo, e principalmente Ray Davies, continua a aparecer até hoje, conseguindo atrair mais jovens, desde o meio dos anos 90 , quando as maiores bandas do britpop, como Oasis e Blur, revelaram ser apaixonadas e influenciadas pelo Kinks.
Ray, agora aos 66 anos de idade, revê os seus próprios hits, na companhia de uma super equipe de músicos, que, com certeza, foi influenciado pelo mestre Davies, na sua formação musical.
Entre os músicos presentes neste novíssimo “See My Friends”, estão Bruce Springsteen, Mumford & Sons, Metallica, Jon Bon Jovi e Billy Corgan.
“ Este projeto surgiu ao acaso…” - revelou Ray sobre o disco, afirmando que a ideia nasceu no meio de 2009, quando gravou “Till The End Of The Day”, ao lado de Alex Chilton (falecido em Março deste ano). -
"Em algumas faixas, eu deixei sobressair o estilo dos outros artistas, caso contrário, teria soado desequilibrado. E eu que queria que o álbum me desse uma sensação de unidade sonora para ser ouvido por inteiro, percebo que cada faixa teve vida própria." - completou Ray.
Outra coisa que agradou a Davis, foi gravar em vários lugares do mundo, captando a energia local como com os Metallica na Bélgica, Nova Iorque com Jon Bon Jovi, New Jersey com Bruce Springsteen e Chicago para gravar com Billy Corgan. Porém a base de gravação foi o lendário KONK Studios, no norte de Londres.
O resultado é uma deliciosa viagem por grandes hits com sabores e temperos locais, com o diferencial de serem servidos pelo próprio ”Chef”.
É este o alinhamento do disco:
1. Better Things – Ray Davies & Bruce Springsteen
2. Celluloid Heroes – Ray Davies, Jon Bon Jovi & Richie Sambora
3. Days – Ray Davies & Mumford & Sons
4. Long Way From Home – Ray Davies, Lucinda Williams & The 88
5. You Really Got Me – Ray Davies & Metallica
6. Lola – Ray Davies & Paloma Faith
7. Waterloo Sunset – Ray Davies & Jackson Browne
8. ‘Til The End of The Day – Ray Davies, Alex Chilton & The 88
9. Dead End Street – Ray Davies & Amy Macdonald
10. See My Friends – Ray Davies & Spoon
11. This Is Where I Belong – Ray Davies & Black Francis
12. David Watts – Ray Davies & The 88
13. Tired Of Waiting – Ray Davies & Gary Lightbody

14. All Day And All Of The Night – Ray Davies & Billy Corgan

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Jon Anderson and Rick Wakeman - The Living Tree



Se no final dos anos 60, o bom comportamento de Jon Anderson não combinava com o modo de vida do irreverente do teclista Rick Wakeman e a união só acontecia de forma sonora dentro do grupo YES, décadas de convivência fizeram a amizade prevalecer.
Agora, os fãs dos dois podem comemorar esta harmonia, ouvindo o novo disco da dupla: The Living Tree.
Jon Anderson foi um dos fundadores e a voz marcante do Yes - de 1968, permanecendo no grupo até 2004 - quando o grupo interrompeu a sua carreira por um tempo.
Já Rick Wakeman, um teclista que revolucionou o uso do instrumento e se tornou num marco dos anos 70, tocou originalmente com o grupo de 72 a 74, tendo retornado diversas vezes, até 2004.

Unidos, Jon e Rick, excursionam, tocando clássicos da antiga banda e o material deste novo disco. O som agora é mais próximo e intimista, longe da grandiloquência dos anos 70.
Por sua vez, o Yes conta actualmente com o canadiano Benoit David nos vocais e Oliver Wakeman, filho de Rick, nos teclados e ainda os veteranos Steve Howe nas guitarras e o baterista Alan White, das formações clássicas da década de 70, além do sempre presente baixista e co-fundador do grupo Chris Squire.

De toda forma, os Yes parecem uma daquelas grandes famílias que, por mais caminhos que sigam, acabam sempre por se encontrar em alguma comemoração; sorte para os fãs do rock progressivo, que costumam ser uma das tribos mais fiéis do mundo musical.
As faixas do disco, estão asim alinhadas:

01 – Living Tree Part 1
02 – Morning Star
03 – House Of Freedom
04 – Living Tree Part 2
05 – Anyway And Always
06 – 23-24-11
07 – Forever
08 – Garden
09 – Just One Man

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Os melhores discos de estreia, segundo o NME!

O respeitado jornal/site britânico, NME, uma das referências da imprensa musical mundial, divulgou uma lista dos melhores discos de estreia dos últimos cinquenta anos. Sem ordem de importância, ele seleccionou um disco por ano, de 1960 a 2009. Como sempre, vai avisando para aqueles que discordam (e que são muitos) ou têm suas próprias preferências, que entrem no site e votem nos seus favoritos. De toda forma, segue aqui a lista oficial.

Anos 60


  • Joan Baez - Joan Baez (1960): Uma grande definição para a década que se iniciava, o folk mostrava que a música era um veículo para as novas ideias e opiniões.
  • The Shadows - The Shadows (1961): A fúria dos instrumentos dava um recado para os novos tempos e o guitarrsita Hank Marvin inaugurava um estilo que mostrava porque é que a guitarra seria o grande ícone do rock.
  • Bob Dylan - Bob Dylan (1962): Ele ainda não mostrava plenamente que seria o maior poeta do rock, mas algo de prometedor estava presente do começo ao fim deste disco.
  • The Beatles - Please Please Me (1963): Gravado em apenas um dia, representava toda energia que esta banda tinha a oferecer; uma paulada nos ouvidos do mundo, e o início de uma revolução.
  • Dusty Springfield – A Girl Called Dusty (1964): Na década das revoluções, uma artista que provou como as mulheres deveriam se comportar a partir de então; o fim do conformismo.
  • The Who - My Generation (1965): Se os Beatles tinham as canções, os Stones a atitude, o The Who tinha a fúria explícita neste som, que trazia para o disco todo o sonho elaborado nas garagens, pelos jovens que só tinham a música como saída.
  • The Mothers Of Invention - Freak Out! - The Mothers of Invention (1966): A sátira, inteligência, competência e virtuosidade musical, Zappa trazia intelectualidade na sua música para o mundo pop e não é a toa que pode ser considerado o ancestral do “college rock”.
  • The Velvet Underground - The Velvet Underground & Nico (1967): Um dos discos de estreia mais ignorados e posteriormente "cultuados" de todos os tempos. Outra prova da junção de rock e arte. Além de revelar Lou Reed.
  • The Band - Music From Big Pink (1968): A banda de apoio de Bob Dylan mostrou o seu talento e a faixa “The Weight” virou um ícone do rock urbano americano.
  • The Stooges - The Stooges (1969): Para muitos, o primeiro álbum punk da história. Três músicas do disco: “Real Cool Time”, “Not Right” e “Little Doll”, foram escritas na véspera da gravação do disco, só para completar o repertório.

Anos 70


  • Black Sabbath - Black Sabbath (1970): O disco que, provávelmente, inventou o heavy metal.
  • Thin Lizzy - Thin Lizzy (1971): Disco que mostrava outros caminhos para o rock e revelava o talento idiossincrático de Phil Lynott.
  • Neu! - Neu! (1972): Este o disco, que inventou o Motorik (termo criado pelos jornalistas alemães para descrever a batida utilizada pelas bandas de Krautrock da Alemanha nos anos 60 e 70), rivaliza com a estreia do Velvet Underground como disco mais citado e menos vendido de todos os tempos.
  • New York Dolls - New York Dolls (1973): O disco favorito de Morrissey mostrava o glitter, glam rock, de Nova Iorque; o baile de carnaval do rock.
  • Brian Eno - Here Come the Warm Jets (1974): Revelou por que Eno seria um dos maiores produtores do mundo; criou um disco de avant-garde glam art-pop como se fosse algo natural.
  • Patti Smith - Horses (1975): Mais poeta do que intérprete, Patti Smith intelectualizou o punk e tornou-se um ícone feminino do rock'n'roll.
  • Ramones - Ramones (1976): Rock rápido, objectivo e directo. Mostraram novamente a fórmula básica.
  • Sex Pistols - Never Mind The Bollocks (1977): Um divisor de águas; nunca o marketing foi tão verdadeiro.
  • Devo -Q: Are We Not Men? A: We Are Devo! (1978): Criou uma linguagem própria; ainda soa moderno após 30 anos.
  • Joy Division -Unknown Pleasures (1979): Apesar de filmes, livros e colectâneas que tentam contar a história desta banda mítica, a reposta já estava neste disco.

Anos 80


  • Killing Joke -Killing Joke (1980): Enquanto Blondie e The Jam levavam o punk em direcção ao pop, os "Killing Joke" fzeram o contrário, levando o punk ao sector industrial, tornando-se fonte de inspiração para grupos diversos, de Nirvana ao Metallica.
  • Depeche Mode -Speak and Spell (1981): Pop com sabor novo e obscuro.
  • ABC - Lexicon Of Love (1982): A fórmula do POP bem conseguida.
  • REM - Murmur (1983): Disco que seria a estrutura para o “indie rock”. Nunca o simples foi tão sofisticado!
  • The Smiths - The Smiths (1984): O melhor pop star britânico desde Bowie e a melhor dupla de compositores desde os Beatles.
  • The Jesus and Mary Chain - Psychocandy (1985): Resultado da mistura, num liquidificador: The Velvet Underground, Phil Spector, The Ramones e The Shangri-Las, servidos com o modernismo indie britânico.
  • Beastie Boys - Licensed To Ill (1986): Colisão entre o hip-hop e o punk, feito por três nova-iorquinos niilistas.
  • Guns N' Roses - Appetite for Destruction (1987): Axl Rose trazia o rock de volta, em verso e “pose”.
  • My Bloody Valentine - Isn't Anything (1988): Ruído com compromisso: criou o rock “shoegaze”.
  • The Stone Roses -The Stone Roses (1989): Mostrou ser possível unir rock, dança e atitude independente; virou referência para o que viria daí para frente.

Anos 90


  • The La's - The La's (1990): Lee Mavers mostrou que o revisionismo dos anos 60 era o caminho do futuro.
  • Massive Attack - Massive Attack - Blue Lines (1991): A Banda Sonora da madrugada.
  • Manic Street Preachers - Generation Terrorists (1992): Resumo do pop britânico de todos os tempos, unindo elementos do rock desde os anos 50, misturados com raiva e brilhantismo.
  • Suede - Suede (1993): Sedutor, sexy e jovem, um pilar do britpop dos anos 90.
  • Oasis - Definitely Maybe (1994): Um disco definitivo…
  • Elastica - Elastica (1995): Tão intenso, que o próximo disco só sairia 4 anos depois...
  • Super Furry Animals - Fuzzy Logic (1996): Obra única, que soou diferente de tudo da época.
  • Roni Size & Reprazent - New Forms (1997): Popularizou o drum’n’bass, mas não por muito tempo.
  • Lauryn Hill - Miseducation Of Lauryn Hill (1998): Reinvenção do “soul” moderno, com pitadas de R & B, hip-hop e ainda de Sly Stone e The Doors.
  • Eminem -The Slim Shady LP (1999): Único branco capaz de fazer um Rap respeitado pelos negros.

Anos 2000


  • Coldplay - Parachutes (2000): Mostra como uma banda nova se pode tornar pop e ainda conseguir ser original.
  • The Strokes - Is This It (2001): Resgatado o rock an roll, fez o CD lembrar o vinil.
  • The Libertines - Up the Bracket (2002): Trouxe o Rock and Roll de volta à Grã Bretanha, em música e atitude.
  • Dizzee Rascal - Boy in Da Corner (2003): Este rapper, compositor e produtor musical britânico saiu do undergound para o estrelato, com um disco de estreia escolhido por muitos como o melhor do ano.
  • Kanye West - The College Dropout (2004): Este é um rapper, cantor e produtor musical americano, nascido em Chicago, ficou famoso no início de sua carreira como produtor da Roc-A-Fella Records e mostrou que, nem sempre, “em casa de ferreiro, o espeto é de pau”.
  • Arcade Fire - Funeral (2005): A tristeza soando de forma eufórica.
  • Arctic Monkeys - Whatever People Say I Am... (2006): Numa época em que as vendas de disco começavam a cair, tornou-se o disco de estréia mais vendido do Reino Unido de todos os tempos. A energia contida explicava o porquê disto.
  • Klaxons - Myths Of the Near Future (2007): Responsáveis por conceituar o “punk new rave”.
  • Crystal Castles - Crystal Castles (2008): Uma dupla de canadianos que soube misturar tudo, mostrando que vale mais o uso que a posse.
  • The XX - XX (2009): 'XX' é um daqueles raros álbuns de estreia que soa como o trabalho de uma banda no auge da criação.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Álbum autografado por John Lennon ao seu assassino, está à venda

Capa do LP Double Fantasy

O álbum que o ex-beatle John Lennon autografou a Mark David Chapman, o seu assassino, horas antes de ser alvejado mortalmente por ele, está à venda, informa o site do jornal “The New York Post”.

O preço pedido pelo item é de US$ 850 mil.

“O álbum é o artefacto mais extraordinário da história do rock. Tem a assinatura de Lennon na capa e as digitais de Chapman destacadas”, disse ao jornal Gary Zimet, cuja loja a momentsintime.com, é responsavel por esta venda.

Lennon saía de casa em 8 de Dezembro de 1980 quando foi abordado por Matk, e assinou o LP “Double fantasy”, a pedido dele. Cinco horas depois, ao voltar a casa, foi assassinado, por este individuo, que pacientemente, esperou por John.

Vendido pela primeira vez em 1999, o disco agora volta à venda. O seu actual proprietário não quer revelar a sua identidade, pois recebeu ameaças de morte.

West Coast Seattle Boy: The Jimi Hendrix Anthology

Um dos destaques desta nova antologia, West Coast Seattle Boy, dedicada ao genial guitarrista Jimi Hendrix, é focar um dos quatro CDs em que mostra somente o papel de “sideman”, que exerceu ao lado de grandes nomes do R&B; são quinze faixas onde a sua guitarra deu um charme ao som de Isley Brothers, Don Covay & The Goodtimers, Rosa Lee Brooks, Little Richard, entre outros.

Dá para sentir como esses tempos serviram de laboratório para o mestre Jimi preparar a sua futura alquimia, como na faixa “(My Girl) She’s a Fox” dos Icemen’s, que seria a base para o solo que faria tempos depois em “Castles Made of Sand”.

Os três CDs restantes tentam analisar a carreira a solo de Hendrix por ordem cronológica, mas enfatizando takes alternativos, demos e faixas ao vivo, retiradas do inesgotável cofre que muitas vezes já foi atacado por piratas ao longo do tempo.

Chega a impressionar a quantidade de gravações que Hendrix fez durante a sua curta carreira.

A sua fama de fanático por estúdios e gravações é atestada aqui.

Mas esta nova caixa cumpre bem a sua função ao conseguir realmente empolgar até fanáticos acostumados com Hendrix, basta ouvir a versão psicodélica instrumental de "Are You Experienced?" ou ainda, “Little One”, onde Dave Mason (do grupo Tarffic) toca cítara, ou ainda a versão “Tears of Rage" de Bob Dylan, gravada num quarto de hotel ao lado do cantor e harmonicista, Paul Caruso, numa sessão que rendeu seis faixas.

Emocionante ver/ouvir, estes rascunhos que mostram o que poderiam ser definitivos, ouvidos agora, mais de 40 anos depois.

Não bastasse esse deleite sonoro, o pacote inclui também um documentário maravilhoso em DVD, narrado pelas próprias palavras de Hendrix - extraídas de cartas e entrevistas – por Bootsy Collins.

Para um músico que teve uma carreira em evidência, praticamente só, durante quatro anos e lançou em vida quatro álbuns, Hendrix continua inovador e surpreendente e pode ainda soar como uma novidade!

West Coast Seattle Boy: The Jimi Hendrix Anthology


Fonte: Roberto Maia

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Singin' in The Rain - Serenata á Chuva


Sinopse:

Durante a passagem do cinema mudo para o sonoro, Don Lockwood (Kelly) apaixona-se pela cantora Kathy Selden (Debbie Reynolds) escolhida para dobrar a voz esganiçada da estrela Lina Lamont (Jean Hagen).

Ficha Técnica:

Singin’ in the rain
EUA/1952
De: Gene Kelly e Staley Donen.
Com: Gene Kelly, Donald O´Connor, Debbie Reynolds, Jean Hagen, Milllard Mitchell, Cyd Charisse.
MGM
Musical/103 minutos.

"Singin' in The Rain", é um musical repleto de passagens antológicas e que marcaram a história do cinema. Hoje, infelizmente, este género que deu tantas obras-primas à sétima arte, está quase morto. Tudo o que podemos fazer é esperar que um dia Hollywood volte a ter o bom senso de produzir filmes tão contagiantes como este.

Vivemos numa época onde a maioria das obras vem rotuladas com "acção", "suspense" e coisas parecidas. É impossível rotular os musicais desta maneira, já que um bom filme, deve ser uma mistura de, comédia, drama, romance, suspense e sobretudo genialidade. É o cinema arte.

Neste filme, Gene Kelly usa mais uma de suas ideias brilhantes: satiriza de forma ligeira (mas impiedosa) a transição do cinema mudo para o falado.

Na época do lançamento de "O Cantor de Jazz" - primeiro filme falado - todos achavam que o som seria uma coisa fútil e vulgar... Mesmo assim, houve bastante sucesso, e uma revolução tecnológica, que fez com que os actores famosos se interessassem por este novo processo, de se fazerem os filmes, com som.

O casal , Don Lockwood e Lina Lamont, as personagens centrais do "Singin' In The Rain" então resolvem entrar no espírito do momento e lançar um desses tais filmes sonoros, a grande novidade nesse tempo.

Os problemas surgem quando Lockwood, por acidente, entra no carro de uma actriz de teatro por quem se apaixona perdidamente. Esta, cem vezes mais talentosa que Lamont , que ainda se julgava querida por todos, mesmo tendo uma voz insuportável, irritante, inaudível - grande interpretação de Jean Hagen - que por isso precisava de ser dobrada no filme que estavam a realizar. A partir daí vão surgindo as emoções e confusões deste grupo de carisma inacreditável.

Todo o filme é conduzido com magia, por Gene Kelly e Stanley Donen - parceria arrasadora - que não exageram nas partes musicais, para não tornar o filme fastidioso. Sempre que possível, um acto modesto entra e depois há transição de diálogos e cenas que deixam qualquer um dos espectadores a chorar... de tanto rir.

Mesmo com tanta magia, a cena pela qual o filme é mundialmente lembrado é aquela onde Gane Kelly, no meio de uma tempestade sem guarda-chuva, começa a cantar a inesquecível "Singin'in the rain", sapateando num rio, de poças de água. É uma cena incrível.

Ainda existem outros números capazes de produzir o mesmo efeito, na sua maioria com Donald O'Connor e a sua hilária personagem. Estou-me a lembrar, quando no inicio, ele "leva" uma tareia de uma boneca de pano.

E os personagens até nem são inovadores, ou tecnicamente fantásticos. Apenas ficam consagrados pelo carisma dos protagonistas, coisa raríssima na actualidade.

Gene Kelly, é sem duvida a mais valia do elenco, e a cena da chuva, eternizou o seu nome na sétima arte.

Debbie Reynolds encantadora, com participações sempre alternando uma linha ténue entre a comédia e o drama, totalmente em conjunto com aquilo que é proposto pela direcção do filme.

Donald O'Connor, como já disse, hilário, em tudo o que faz quase causa danos ao espectador de tantas gargalhadas que arranca.

Jean Hagen produziu uma voz não menos fantástica para a sua personagem, aparentemente mais um cliché desnecessário mas que logo ganha a magia de todo o filme.

"Singing in the Rain" é isso mesmo: uma obra sensacional, inesquecível para amantes de cinema, fãs de música, e, principalmente para os dois juntos.

Se está de mau humor, triste, deprimido ou se por acaso, como acontece hoje, estiver a chover, a melhor solução, é assistir a esta obra-prima do cinema clássico.



A dança nos filmes.

Montagem feita, tendo como base a música Footloose de Kenny Loggins, da banda sonora do filme, Dirty Dancin, com trechos de cerca de 40 filmes.

A engenharia, ao serviço da arte musical

Um instrumento musical, original, agrícola ???

Esta incrível máquina foi construída como um esforço colaborativo entre o Robert M. Trammell do Music Conservatory e Sharon Wick School da Universidade de Engenharia de Iowa .

Surpreendentemente, 97% dos componentes de máquinas vieram da John Deere Industries and Irrigation Equipamentos de Bancroft, Iowa, ou seja, são peças originalmente usados na construção de máquinas agrícolas.

A equipa gastou 13.029 horas entre set-up, alinhamento, calibragem e ajustes antes de filmar este vídeo, mas como podem ver valeu a pena.

sábado, 20 de novembro de 2010

The Art of Pelé

Com os pés, Edson Arantes do Nascimento, o inesquecível Pelé, fez do seu futebol uma arte singular, reverenciada por todo o mundo. Mas o maior jogador de todos os tempos sabe também fazer arte com as mãos. A prova disso viu-se na África do Sul, o país aonde se realizou o ultimo Campeonato Mundial de Futebol. Mais especificamente em Joanesburgo, aonde teve lugar a exposição de uma série de quadros feita pelo artista Athol Molult em parceria com o Rei do Futebol.

Depois de encantar milhões de pessoas com lindas jogadas e golos, Pelé atacou no campo da arte moderna contemporânea. A convite de Athol, o ídolo brasileiro participou directamente da produção dessa exposição em sua homenagem.

“The Art of Pelé” (“A arte de Pelé”) esteve em Joanesburgo até o final do Mundial de Futebol. Está agora numa tourné mundial, em várias galerias, e salões de exposição, por todo o mundo.

“A arte de Pelé” representa em quadros os 12 golos marcados pelo Rei do Futebol na história do Campeonato do Mundo.

Tricampeão com a selecção brasileira, em 1958, 1962 e 1970, o craque marcou golos contra o País de Gales, França (três golos), Suécia (dois), México, Bulgária, Checoslováquia, Roménia (dois) e Itália. Em toda a carreira, Pelé marcou 1.284 golos.

"Eu preparei a tela com a imagem de uma rede e pedi que ele lhe colocasse um significado. Foi então que Pelé pegou uma bola, molhou-a na tinta e atirou para cima do quadro, dizendo que aquilo representava a bola a entrar na baliza" - acrescentou Athol.

Mas o que mais emocionou o artista sul africano, foi quando Pelé pintou três corações, em alusão ao nome da cidade aonde nasceu.

"Pintei três quadrados vermelhos e ele desenhou os corações em volta. Depois escreveu em cada um deles. No primeiro colocou o nome da cidade onde nasceu, no outro onde surgiu para o futebol (Bauru-SP) e no terceiro onde se consagrou (Santos)" - contou o dono das obras.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Estes ingleses, são uns púdicos...


O anúncio de televisão de Heat, o novo perfume de Beyoncé, foi considerado impróprio pelos telespectadores do Reino Unido, levando a Advertising Standards Authority (ASA), órgão que controla a publicidade nos meios de comunicação britânicos, a limitar o horário de exibição para depois das 19h30.

Na publicidade, a cantora enverga um vestido vermelho, curto e acaricia-se ao som de "Fever".

"Considerámos que os movimentos corporais de Beyoncé e a concentração da câmara no seu vestido a deslizar pelo corpo, expondo o seu seio parcialmente, criaram um anúncio sexualmente provocante cuja visualização não é adequada para crianças ", afirmou a ASA num comunicado.

Por outro lado, a autoridade afirma que é improvável que o anúncio tenha um impacto prejudicial em adultos ou crianças mais velhas e rejeitou as críticas que o classificaram como sexualmente explícito.

A Coty Inc., a empresa que produz o perfume, insistiu que não há exploração de conteúdo sexual e que o anúncio não mostra nada que as crianças não tenham acesso durante o dia na televisão.

Vejam o video clip, e digam de vossa justiça.

Fonte:Natália Pinto, no Expresso



Por seu lado, Rihanna, não deixa os seus créditos por mãos alheias, e vai daí, posou sem "calcinha", para uma foto provocante incluída no encarte de seu novo CD. Na imagem, a cantora segura uma rosa entre as pernas, escondendo com a flor a sua genitália.

O jornal britânico "Daily Mail" criticou a foto, dizendo que a cantora vai longe demais na construção de sua imagem sensual e que a foto é inapropriada para o seu público.

O novo disco de Rihanna, "Loud", foi lançado esta semana nos Estados Unidos e Inglaterra.

Nas outras imagens do encarte a cantora também aparece sem blusa usando um vestido transparente.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Always Look On The Bright Side of Life ...



A propósito da situação em que vivemos, crucificados por anos de desgoverno socialista, veio-me a lembrança o tema "Allways Look On The Bright Side Of Life", que faz parte da banda sonora do "Life of Brian", dos Monty Python.

Foi o clique necessário, para me sentar no sofá e ver este DVD, e passar cerca de uma hora divertidíssimo, com a genialidade de John Cleese, Eric Idle, Terry Gilliam, Terry Jones, Michael Palin e Chapman, os Monty Python.

É claro que o climax, acontece mesmo antes do END. A sena da crucificação. Uma pérola. Se tiverem oportunidade, vejam, revejam, e divirtam-se, porque só temos mesmo que ...olhar sempre para o lado brilhante da vida....

No seu segundo filme, Monty Python mostra uma sátira anárquica sobre a visão de Hollywood em relação a todos os temas bíblicos e religião.

O cenário é a Judéia, ano 33 D.C., uma época de pobreza e caos, cheia de Messias e seguidores e com os romanos tentando promover algum tipo de ordem.

No centro desta história está Brian Cohen (Graham Chapman), um relutante candidato a Messias que se torna importante devido a uma série de situações absurdas e realmente hilárias que proporcionam amplas oportunidades para todo o grupo (John Cleese, Eric Idle, Terry Gilliam, Terry Jones, Michael Palin e Chapman) brilhar em múltiplos papéis à medida que eles interpretam tudo e todos: ex-leprosos, Pôncio Pilatos, profetas malucos, centuriões romanos e é claro,actos de crucificação.

Paul McCartney...simply the Best !


Paul McCartney tem 68 anos e, há meio século, que ele é o maior astro pop do mundo.

Mas, apesar de toda a pressão da fama e dos conflitos, raramente se viu McCartney perder a calma, ou envolver-se em controvérsias. Ninguém é Sir à toa.

Philip Norman, autor de "Shout", uma das melhores biografias dos Beatles, descreve assim a personalidade de McCartney:

"Paul, embora tão individualista quanto John, não possuía nada da rebeldia temerária deste. Tinha uma aversão profunda a toda agressão e confrontação aberta, preferindo dobrar os outros à sua vontade usando a simpatia, a diplomacia e a inocência por vezes enganosa de seus grandes olhos castanhos".


Editoria de Arte/Folhapress
Capas inspiradas em diferentes fases do ex-beatle Paul McCartney
Capas inspiradas em diferentes fases do cantor Paul McCartney; de esq. para dir., no início dos anos 60, em 1967, em 1968 e 1969

JOHN & YOKO

O momento mais marcante no processo de ruptura dos Beatles foi o romance entre John Lennon e Yoko Ono. No fim dos anos 60, Lennon passou a levar Yoko para o estúdio durante as gravações da banda.

"O mais inacreditável era que, ao final de cada take da gravação, era para Yoko, não para Paul ou George Martin (produtor), que ele se voltava em busca de um comentário", escreveu Philip Norman.

Apesar dessa interferência rude no trabalho da banda, Paul tentou ser diplomático. Diferentemente de George Harrison, que insultou Yoko, acusando-a de "transmitir vibrações negativas". Lennon acusou McCartney de escrever "Get Back" para Yoko:

"Sempre que ele cantava, Get Back - 'Volte para o lugar de onde você veio', - ele olhava para Yoko".

Depois do fim dos Beatles, Lennon não perdeu uma chance de achincalhar McCartney. Em 1971, lançou a rancorosa faixa "How Do You Sleep?" ("Como é que dormes?"), um ataque directo a Paul, em que dizia:

"Um rostinho bonito dura um ano ou dois" e "a única coisa que fizeste foi 'Yesterday'".

Dois anos depois dessa briga pública, Lennon estava separado de Yoko e passando por um período difícil, afundado em álcool e drogas. E quem saiu em socorro do ex-parceiro e ajudou o casal a se reconciliar?

"Eu quero que o mundo saiba que foi uma coisa muito tocante o que Paul fez por John", disse Yoko.

"Paul ouviu boatos de que John estava com problemas e ficou genuinamente preocupado com o seu velho parceiro. John dizia sempre que não entendia por que Paul tinha feito isso por nós, mas ele fez."

A admiração de Yoko por Paul, entretanto, não durou muito. Certa vez, comparou Lennon a Mozart e McCartney a Salieri, o rival menos talentoso de Mozart. E quando McCartney pediu a Yoko que os créditos de algumas canções, como "Yesterday", fossem mudados para "McCartney/Lennon", ela recusou.

"A princípio, ela concordou. Mas ligou algumas horas depois, mudara de ideia", disse McCartney.

MICHAEL

Outra megacelebridade com quem McCartney entrou em conflito foi Michael Jackson. No início dos anos 80, McCartney e Jackson gravaram juntos as músicas "Say Say Say" e "The Girl Is Mine". A parceria entre os dois tinha tudo para durar.

Até que McCartney casualmente contou a Jackson que estava ganhando muito dinheiro com edição musical. O ex-beatle, que havia comprado o catálogo das canções de Buddy Holly, disse a Jackson que a melhor maneira de facturar com música era comprar os direitos de edição de canções famosas.

Jackson não titubeou: em 1985, comprou por 47 milhões de dólares cerca de 200 músicas dos Beatles, vencendo o próprio McCartney, que também havia feito uma oferta.

"Isso não está certo", disse McCartney, comentando o caso.

"Toda vez que eu faço um show e toco 'Hey Jude', preciso pagar".

Quando McCartney procurou Jackson, este respondeu:

"Ah, Paul, mas são apenas negócios!".

Em 2008, para piorar um pouco as coisas, Michael Jackson lançou o "remix" de seu álbum mais famoso, "Thriller", e simplesmente apagou os vocais de McCartney da faixa "The Girl Is Mine", substituindo o ex-beatle por Will.I.am, do Black Eyed Peas.

Pouco mais de um ano depois, em Junho de 2009, Jackson morreu. McCartney, sempre diplomático, foi só elogios ao ex-parceiro:

"É muito triste e chocante. Me sinto privilegiado por ter conhecido e trabalhado com Michael. Ele era um menino-homem incrivelmente talentoso e com uma alma gentil".


AFP
Paul McCartney e Michael Jackson em dezembro de 1983
O ex-beatle Paul McCartney e o cantor pop Michael Jackson, com quem gravou duas músicas, em foto tirada em Dezembro de 1983

HEATHER

Mas nenhum conflito de McCartney foi tão mau quanto o seu divórcio da ex-modelo e ativista Heather Mills. Eles casaram-se em 2002 e tiveram uma filha, Beatrice, em 2003.

O relacionamento deteriorou rapidamente, e o casal separou-se em 2006. Os detalhes da vida conjugal viraram um banquete para os tabloides sensacionalistas ingleses.

Logo após a separação, Heather Mills foi à imprensa e destruiu McCartney: culpou a sua filha, a estilista Stella McCartney, pela separação, ameaçou divulgar fitas de McCartney em sessões de análise e acusou o marido de ser viciado em drogas e álcool.

Em Março de 2008, um juiz de Londres concedeu o divórcio. Heather Mills , que saiu do tribunal com mais uns largos milhões, na sua conta particular.

Desta vez, ele desabafou, ainda que timidamente:

"Não vai haver mais tumulto, nem caos, nem Heather. Enfim, estou em paz!".

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Violão Epiphone FT 79, de Jimmi Hendrix, vai a leilão.

EFE

Um violão que pertenceu a Jimi Hendrix irá ser leiloado no dia 15 de Dezembro na casa de leilões Bonhams, em Londres. Espera-se que o valor do instrumento alcance entre 80 mil e 120 mil libras.

Hendrix (1942-1970), considerado o melhor guitarrista de rock de todos os tempos, comprou o violão, Epiphone FT79, em segunda mão, em Nova York, durante a sua primeira tourné pelos USA.

Este violão é o instrumento que o músico conservou por mais tempo, cerca de três anos.

A namorada, Kathy Etchingham, assegurou que Jimi, utilizou o violão para compor a maioria das musicas, ao longo dos anos em que viveu na capital britânica.

"Usava constantemente esse violão porque saía música de cada poro de sua pele. Num minuto estava a tomar o pequeno almoço e no seguinte pegava no violão e tocava as notas que enchiam a sua cabeça", lembra Kathy.

Hendrix era tão "agarrado" ao instrumento que inclusive o levava para a casa de banho, segundo afirmou o seu empresário, na época, e entretanto já falecido, Chas Chandler, baixista dos Animals.

Com o violão, Hendrix, foi filmado a tocar o tema "Hound Dog", twma popularizado por Elvis Presley, na festa após o lendário show no Royal Albert Hall de Londres, a 18 de Fevereiro de 1969. Vêr clip em baixo.

Em Março de 1970, Hendrix deu o violão a um amigo, que o utilizou depois em inúmeras gravações com outros artistas como Dusty Springfield, Walker Brothers, Blue Mink, Paul McCartney e David Bowie.

Aqui está a prova. Graças ao Youtube.


DVD - Paul McCartney - Live In Canada


Os fãs de Paul McCartney sabem que é impossível condensar o repertório de canções extraordinárias do ex-Beatle em apenas um espectáculo.

Nas performances da actual turnê, "Up and Coming", Paul chega bem perto de conseguir esse feito, mas ainda deixa algumas pérolas de fora.

Já no show que fez na comemoração dos 400 anos da cidade de Québec (Canadá), em 2008, McCartney incluiu canções incomuns no seu repertório.

A mais notável entre todas as pérolas recuperadas no show é "Michelle", que só deve ter sido incluída para satisfazer os canadianos francófonos.

Também aparecem outras menos comuns, como "Too Many People", uma provocação a John Lennon, e o reggae lado B "C Moon".

Há ainda uma homenagem a George Harrison, com"Something", tocada no ukulele que George lhe tinha oferecido.

Um "medley" com "A Day in the Life" e "Give Peace a Chance" , lembra Lennon, cujo assassinato irá completar 30 anos a 8 de Dezembro próximo.

Da carreira a solo de Macca, há as "seventies" "Let me Roll It", "My Love", "Mrs. Vanderbilt" e "Live and Let Die".

As recentes "Fine Line" (2005), "Only Mama Knows" e "Dance Tonight" (2007) também marcam presença, além de várias dos Beatles, como "Let it Be" e "Eleanor Rigby".

Vejam o alinhamento completo das músicas, no DVD.

1. Jet
2. Drive my car
3. Only mama knows
4. All my loving
5. Flaming pie
6. Got to get you into my life
7. Let me roll it
8. C’moon
9. My love
10. Let ‘em in
11. Fine line
12. The long and winding road
13. Dance tonight
14. Blackbird
15. Calico skies
16. I’ll follow the sun
17. Michelle
18. Mrs. vanderbilt
19. Eleanor rigby
20. Something
21. A day in the life / Give peace a chance
22. Good day sunshine
23. Too many people / she came in through the bathroom window
24. Penny lane
25. Band on the run
26. Birthday
27. Back in the USSR
28. I got a feeling
29. Live and let die
30. Let it be

Progress, dos Take That, faz a melhor estreia de vendas no Reino Unido desde 1997

"Progress", o novo álbum dos Take That lançado esta semana, estabeleceu um novo recorde de vendas de primeiro dia na Grã-Bretanha nos últimos anos, com 235 mil cópias vendidas, segundo a Official Charts Company.

Os Take That, com Robbie Williams de volta, que interrompeu assim, a sua carreira a solo iniciada em 1995, com o sucesso que todos conhecemos, já tinham "ameaçado" diversas vezes que iriam convencer Robbie e gravar um álbum com eles. Foi desta.

Os números incluem todos os discos vendidos até ao final de segunda-feira, e foi a maior venda de estreia desde "Be Here Now", dos Oasis, que registou pouco mais de 350 mil discos vendidos em 1997.

"Esta é uma conquista fenomenal para uma banda que já é um sucesso fenomenal", disse o director-executivo da Official Charts Company, Martin Talbot.

Take That e Robbie Williams, venderam juntos mais de 80 milhões de discos na sua carreira.

Segundo a Official Charts Company, "Progress" poderá ultrapassar as vendas do último disco dos Take That, sem Williams, "The Circus", que vendeu 1 milhão de cópias em 18 dias.

Beady Eye - Bring The Light


Os Beady Eye, liderados por Liam Gallagher, divulgou o seu primeiro video clipe no site do grupo.

"Bring The Light" é o primeiro single da banda que conta ainda com os ex-integrantes dos Oasis, Gem Archer e Andy Bell, além de Chris Sharrock.

Antes do video clipe, a música foi disponibilizada para download grátis na página da banda, na semana passada.

O primeiro disco do Beady Eye deve ser lançado no começo de 2011. As gravações foram feitas no estúdio do produtor Steve Lillywhite, que trabalhou com U2, entre outros.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Johnny Cash no Gospel Hall Of Fame

O cantor e compositor Johnny Cash, que morreu em 2003, é um dos quatro novos integrantes do Hall da Fama da Música Gospel norte-americano.

A cerimónia de introdução, que será realizada no dia 24 de Janeiro, no Tennessee, vai apresentar os outros recém-incorporados DeGarmo & Key, The Golden Gate Quartet e Bill "Hoss" Allen.

Os tres outros nomeados para fazerem parte do Hall da Fama neste ano, vêm de diferentes áreas musicais.

A banda de rock DeGarmo & Key foi a primeira banda, do género chamado "Christian Music", a ter um video clipe na MTV.

Os Golden Gate Quartet, foram os pioneiroa e principais impulsionadores da fusão do jazz com a música gospel.

Por ultimo, Allen, é considerado o principal DJ, dos USA, a passar musica gospel, na WLAC em Nashville, promovendo assim na rádio, este género musical.

Cash, que cresceu ouvindo canções gospel, e reconhecidamente se aproximou da religião e música cristãs como forma de se livrar do uso abusivo das drogas, era conhecido como o "homem de negro" por causa das roupas com que sempre se apresentava. Durante quase meio século de carreira, vendeu mais de 50 milhões de discos e ganhou 11 Grammys.

Morreu a 12 de Setembro de 2003 depois sofrer anos, com a sua saúde fragilizada devido aos diabetes, e apenas quatro meses após a morte da sua esposa, June Carter Cash.

Em Junho de 2006, o cantor liderou a lista de vendas de álbuns pop nos EUA com "American V: a hundred highways".

O Hall da Fama da Música Gospel foi criado em 1971 e actualmente conta mais de 150 membros.

As musicas dos Beatles,vão ser vendidas no iTunes


As músicas dos Beatles farão parte do catálogo da loja digital, iTunes da Apple, informou ontem segunda-feira, 15 de NOvembro, o jornal americano "The Wall Street Journal".

O diário destacou que a Apple deve fazer hoje, o anúncio oficial da inclusão das canções da banda britânica, no seu catálogo de vendas.

No seu site, a Apple antecipou que deve comunicar algo "emocionante" para o iTunes, ainda hoje.

Fontes do "The Wall Street Journal" indicam que, após longas negociações, executivos da Apple e representantes dos Beatles e da gravadora EMI, proprietária de muitas das músicas da banda, fecharam um acordo para as distribuír, pela primeira vez, na internet.

Até agora, as músicas dos Beatles não haviam entrado no mercado electrónico. Da mesma forma, a banda não teve as suas canções gravadas em CD até 1987, quando o formato de disco compacto já era mais comum na indústria fonográfica.