sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Santos "cá em casa",não fazem milagres

Bernardo Sassetti,é um pianista Português dos melhores que há no planeta, mas cá no burgo, nem se houve falar dele.Porque será? Se tocasse piano com os pés, talvez o comparassem ao Ronaldo, e aí sim.Era manchete e capa dos jornais todos os dias.Mas como toca piano, e ainda por cima Jááázzze, não é de ligar.Pois...eu sou um admirador não só dele, mas da família inteira, sempre ligada a estas coisas da musica, e sei que se ele é o que é, fica a dever-se a uma educação, diria,férrea,sob a batuta de seu pai,ele também musico, e grande apreciador do tal Jazz.

Para que conste,e consta na Wikipedia,o Bernardo, tocou ou toca com:Art Farmer, Kenny Wheeler, Freddie Hubbard, Paquito D´Rivera, Benny Golson, Curtis Fuller, Eddie Henderson, Charles McPherson, Steve Nelson, integrado na United Nations Orchestra e no quinteto de Guy Barker.com o qual gravou o CD "Into the blue" (Verve), nomeado para os Mercury Awards 95- Ten álbuns of the year.

Em Novembro de 1997, também com Guy Barker, gravou "What Love is", acompanhado pela Orquestra Filarmónica de Londres e tendo como convidado especial o cantor Sting.

Como compositor destacam-se as suites "Ecos de África", "Sons do Brasil", "Mundos", "Fragments (Of Cinematic Illusion)", "Entropé" (para piano e orquestra) e "4 Movimentos Soltos" (para piano, vibrafone, marimba e orquestra). O seu primeiro trabalho discográfico como líder, Salsetti (Groove/Movieplay), foi gravado em Abril de 1994 com a participação de Paquito D’Rivera, o segundo, Mundos (Emarcy/Polygram), em Janeiro de 1996."Nocturno", lançado pela editora Clean Feed em 2002, foi distinguido com o 1.º Prémio Carlos Paredes. "Indigo" e "Livre" são outras das suas mais recentes gravações de piano solo para a mesma editora.

Dedica-se regularmente à música para cinema, tendo realizado vários trabalhos, de entre os quais se destaca a sua participação no filme do realizador Anthony Minguella - "O Talentoso Mr. Ripley" (Paramount/Miramax). Para este projecto gravou "My Funny Valentine" com o actor Matt Damon, entre outros temas. Compôs igualmente, em parceria com o trompetista Guy Barker, uma série de temas para serem apresentados na estreia deste filme realizada em Los Angeles, Nova Iorque, Chicago, Berlim, Paris Londres e Roma.

Os seus mais importantes trabalhos de composição para cinema são os seguintes: "Maria do Mar" de Leitão Barros, "Facas e Anjos" de Eduardo Guedes, "Quaresma" de José Álvaro Morais, "O Milagre Segundo Salomé" de Mário Barroso, "A Costa dos Murmúrios" de Margarida Cardoso, "Alice" de Marco Martins, o documentário "Noite em Branco" de Olivier Blanc e a curta-metragem "As Terças da Bailarina Gorda" de Jeanne Waltz. Como solista, participou também no filme "Pax" de Eduardo Guedes e na curta-metragem "Bloodcount" de Bernard McLoughlan.

Como concertista, apresenta-se em piano solo, em trio com Carlos Barretto e Alexandre Frazão ou em duo com o pianista Mário Laginha, com quem gravou os CD's "Mário Laginha/Bernardo Sassetti" e "Grândolas" (uma homenagem a Zeca Afonso e aos 30 anos do 25 de Abril).

De entre muitos discos gravados (como solista, acompanhador e compositor) podem destacar-se os seguintes: Conrad Herwing e Trio de Bernardo Sassetti - "Ao vivo no Guimarães jazz"; Orquestra Cubana Sierra Maestra - "Dundumbanza" e "Tibiri tabara"; Carlos Barreto - "Impressões" e "Olhar"; Carlos Martins com Cindy Blackman - "Passagem"; Luis Represas - "Cumplicidades"; Carlos do Carmo "Ao vivo no Coliseu"; Guy Barker - "Into the blue", "Timeswing" e "What love is"; Perico Sambeat - "Perico"; Guillermo McGill - "Cielo" e "Oración"; Tetvocal - "Desafinados"; Djurumani - "Reencontro" e Andy Hamilton - "Jamaica by night", entre muitos outros.

UFFFF...há e a sua discografia:

Bernardo Sassetti é bisneto de Sidónio Pais.

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