terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Relembrando:"Elvis - O rei do rock", de José Jorge Letria.

Nunca é demais relembrar este trabalho do José Jorge Letria. Transcrevo parte de uma entrevista que ele deu a uma publicação Brasileira á data do lançamento do livro "Elvis O Rei Do Rock",(Setembro de 2007) tendo como alvo as crianças,entre os 6 eos 12 anos. Gostei, e dou estampa:

Uma dose generosa de sonho e tragédia - ingredientes fundamentais de uma boa história para qualquer idade - foi o que atraiu o interesse de José Jorge Letria pela história de Elvis Presley.
A trajectória do Rei do Rock, morto há pouco mais de 30 anos, teve direito a uma versão para crianças e adolescentes num livro ilustrado por Afonso Cruz.
“Escolhi falar de Elvis porque sempre gostei da sua maneira de cantar, do seu estilo e da revolução estética e de mentalidades que ele, talvez sem se dar conta, ajudou a realizar”, disse Jorge Letria, nascido em Cascais, em 1951. Além de quase 200 livros publicados em diversos gêneros e línguas, Letria escreveu sobre os Beatles e neste momento escreve uma biografia de Jim Morrison para os jovens.
“O que me encanta nesse universo singular do rock são os dramas, os sonhos de glória e também a dimensão trágica da vida que existem em torno da música e de tudo o que ela representa para o ser humano”, diz Letria, que foi também um dos autores da equipe da consagrada série infanto-juvenil “Rua Sésamo”.
Quem conduz “Elvis – O rei do rock” é a pequena Madalena, que descobre “Love me tender”, um dos maiores sucessos do Rei, na festa de seu aniversário. Saudoso de seus tempos de juventude, o pai da garota aproveita, então, para a apresentá ao universo mágico do cantor, que apesar de se ter tornado um dos maiores ídolos de todos os tempos, não teve um final feliz,
morrendo, muito acima do peso e viciado em drogas, aos 42 anos.
“Acredito que não devem existir tabus quando escrevemos para os mais novos”, diz Letria. “A única preocupação foi com a
acessibilidade da linguagem, preocupação que sempre tenho quando escrevo para crianças e jovens.” Os filhos do autor já passam dos 30 anos, mas ele conta que partilhou com eles as músicas de sua adolescência. “As coisas boas existem para ser partilhadas, de preferência sem barreiras geracionais.”
Para José Letria, a única “estratégia” para se manter actualizado é o contacto regular com crianças e adolescentes, “para perceber como pensam e são moldados pela relação com as novas tecnologias”. Mas, antes de tudo, há um aspecto fundamental: “tentar nunca me esquecer de como pensava e sentia quando tinha a idade deles.”

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