quarta-feira, 17 de junho de 2009

Movimento na web quer criar o Partido Pirata Português

Seguem as pisadas de países como Espanha ou Suécia, que já elegeu um eurodeputado defensor da causa
São jovens, estão ligados a todas as redes sociais, reúnem-se, por enquanto, num fórum online e no Messenger.
"A longo prazo, o nosso objectivo é a criação de uma base sólida para a oficialização do Partido Pirata Português", diz Oleksandr Malichevskyy, 20 anos, estudante de informática.
O movimento em solo nacional tem pouco mais de um mês e foi inspirado pela oficialização do Partido Pirata Espanhol, subsidiário de uma já longa corrente internacional que defende o fim dos direitos de autor e patentes, para uma sociedade em que a conhecimento flua livremente. O sucesso rebentou nas últimas eleições europeias, quando o pai dos partidos piratas, o sueco Piratpartiet, conseguiu eleger um eurodeputado.
"Não queremos a abolição total dos direitos de autor, mas a sua reformulação", atalha Oleksandr na janela aberta no Messenger, onde estão outros cinco mandatários do movimento. "Promove-se um excessivo lucro da entidade promotora da criação, e não do criador em si", resume Miguel Gonçalves, 22 anos, jurista.
Querer alterar a legislação, de forma a anular a noção de pirataria, é o "caminho natural", diz. "A legislação tem de acompanhar o progresso. A pirataria não prejudica a economia. A questão é se devemos oferecer especial protecção a determinadas indústrias", conclui António Aveiro, 31 anos, informático.
By: Marta F. Reis, no I

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