
Os Beatles teêm uma edição dedicada somente para eles em que o autor demonstra o seu bom humor em ordem cronológica desde os primórdios da formação do grupo até os dias mais recentes.
Ao pegar esse novo trabalho é justo imaginar qual seria a sua pretensa relevância, visto que ao que tudo indica todas as histórias sobre os quatro rapazes de Liverpool já foram ditas e recontadas. No entanto, “O Pequeno Livro dos Beatles” (Editora Conrad, 168 páginas), não traz o tom da “Antologia” que a Cosac & Naif trouxe para cá ou da (excelente) obra escrita por Bob Spitz. É leve e descontraído e traz nas suas páginas, várias pequenas brincadeiras.

Hervé Bourhis também insere uma classificação para os álbuns e comenta sobre cada um deles ao seu estilo peculiar. Adiciona novas secções como o “Se você gosta de Beatles, talvez goste de:”, onde indica outras bandas parecidas ou inspiradas, como também a irónica “Sou eu que acho ou parece mesmo?”, em que compara músicas do grupo com outras, como por exemplo, “Ticket To Ride” e “Girl Don’t Tell Me” dos Beach Boys. Os comentários seguem espirituosos como os que faz sobre o clássico “Abbey Road” de 1969 e as obras particulares de Ringo Starr e de Paul McCartney.
“O Pequeno Livro dos Beatles” não ostenta ser uma obra essencial, mas consegue divertir o leitor. A repetição da fórmula que Hervé Bourhis exerce, por mais "marqueteira" que seja, não se esgota e é contada com bastante paixão e conhecimento.
Para completar, retirem da estante um álbum dos Fab, por exemplo, o magistral "Rubber Soul",e enquanto lêem o livro, oiçam as canções que marcaram toda uma época.

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