domingo, 31 de maio de 2009

Hoje, porque é domingo, apetece...


Um Copo de Sol



Do My Space do Pedro Moutinho:
Pedro Moutinho nasceu em Oeiras, a 11 de Novembro de 1976, no seio de uma família ligada ao Fado desde longa data. Cresceu a ouvir e a conviver com alguns dos mais importantes intérpretes da canção de Lisboa, que o iniciaram na arte de bem cantar. Com 11 anos de idade já cantava em encontros informais e inevitavelmente acabou por se fixar nessa sublime expressão musical de Lisboa...o Fado". Em 1995 integra o elenco do "Clube de Fado Amália" e, posteriormente, inicia uma colaboração regular com o "Café Luso", no qual continua a ser fadista residente. Em 2000 participa na criação do Quinteto de Fados de Lisboa, ao tempo constituído por Filipe Lucas (Guitarra Portuguesa), Rodrigo Serrão (Contrabaixo), João Courinha (Saxofone) e José António Mendes (Viola Clássica), com quem actuou em diversas salas da capital, entre as quais no CCB e no Festival Música de Cidades com Portos. Desde o ano de 2001 é convidado regularmente para cantar nas "Quartas de Fado" do Casino Estoril. Em 2002 inicia a carreira discográfica em nome próprio, ao ser convidado a integrar uma colectânea de jovens fadistas editada pela EMI. Mas é a Som Livre que em 2003 aposta em Pedro Moutinho e lhe propõe gravar o seu álbum de estreia, "Primeiro Fado", que mereceu a melhor atenção e elogios da crítica especializada. Este disco, produzido por Ricardo Dias e Nuno Faria, junta fados tradicionais, alguns dos quais com letras de Helder Moutinho, com recriações de temas de Fernando Tordo - "Mestre Fado", Carlos Mendes/Joaquim Pessoa - "Amélia dos Olhos Doces", Caetano Veloso/Jorge Mautner - "Graça Divina" e ainda inclui um tema original de Vitorino/Ricardo Dias - "A Cinza de um Cigarro" e outro de João Paulo Esteves da Silva para um poema de Almeida Garrett - "Destino". Graças a este disco, Pedro Moutinho obteve o Prémio Revelação 2003 da Casa da Imprensa e recebeu um convite de Carlos do Carmo para interpretar um dos temas da colectânea comemorativa do álbum daquele fadista "Um Homem na Cidade", editada em 2004. Em 2006 Pedro Moutinho edita o segundo disco “Encontro” , um disco de fados tradicionais escolhidos à sua maneira, tem-se desdobrado em apresentações em Televisão e em entrevistas a Rádios e Imprensa, em virtude duma agenda promocional intensa com vários concertos em Portugal e no estrangeiro. Em 2007 participa no filme “Fados” de Carlos Saura, o que proporcionou vários concertos em Portugal e Espanha inserido no projecto “Casa de Fados”. Em Abril de 2009 foi editado um novo album " Um copo de sol" que foi apresentado ao vivo no Cinema S. Jorge no passado dia 08 de Abril. Ouçam a voz, escutem o seu timbre inconfundível e descubram as palavras, porque o mistério, esse, estará sempre por desvendar...

sábado, 30 de maio de 2009

O Jazz perdeu Duke, há 35 anos.





Nascido a 29 de abril de 1899, Duke morreu no dia 24 de Maio de 1974, aos 75 anos. Trinta e cinco anos após a sua morte, Duke Ellington continua a ser uma das maiores referências do Jazz.
Compositor de temas importantes como "It Don't Mean a Swing (If It Ain't Got That Swing)", "Mood Indigo", "Sophisticated Lady", "Caravan" e "Satin Doll", Duke ainda consagrou "Take The A Train", composto por Billy Strayhorn, e que se transformou num de seus maiores sucessos.
A grandiosidade da obra fez com que Duke fosse considerado por muitos, o maior compositor de Jazz de todos os tempos.
Filho de pianistas, Duke Ellington também fundou uma das orquestras mais importantes da história do Jazz, com músicos como Ben Webster, Sonny Greer, Jimmy Blanton e Paul Gonsalves.
Duke foi homenageado, com a Presidential Medal of Freedom, a distinção mais elevada que um civil pode receber do governo norte-americano.
Nunca é demais recorda-lo, e sobretudo saborear este delicioso Sophisticated Lady, gravado ao vivo em Copenhagen (1965-1971), com Harry Carney, no sax

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Beatlemania. Exposição em Hamburgo.

Foto: Roland Magunia/AFP

(Foto: Roland Magunia/AFP)

Foto: Roland Magunia/AFP
(Foto: Roland Magunia/AFP)

Foto: Roland Magunia/AFP

(Foto: Roland Magunia/AFP)

Algumas fotos da exposição que abre, hoje em Hamburgo.
Mais fotos AQUI

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Mel Gibson...sempre a aviar.. e vão oito.

Os rumores foram confirmados.
O actor e realizador australiano Mel Gibson e a sua namorada russa Oksana Grigorieva vão ter um filho. Foi o próprio Mel Gibson que confirmou a notícia na segunda- -feira à noite no programa de Jay Leno, The Tonight Show.
O actor da trilogia Mad Max e de sucessos como Braveheart e A Paixão de Cristo tem actualmente 53 anos e acabou de se divorciar da sua companheira de sempre, Robyn, com quem esteve casado durante 28 anos, alegando "diferenças inconciliáveis".
No último mês apareceu numa estreia em Hollywood ao lado de Grigorieva, música russa de 39 anos.
Pressionado por Jay Leno, Gibson reconheceu que a sua ex-mulher, com quem tem sete filhos, é "uma mulher admirável".
"Na verdade, o nosso casamento terminou há três anos", explicou.
"Desde então vivemos separados." E por fim reconheceu:
"Tendo tudo em consideração, eu sou o culpado pelo fim do meu casamento."
O processo de divórcio não tem sido fácil. Uma vez que não houve qualquer acordo pré-nupcial, Robyn Gibson está a pressionar o actor para ficar com metade dos seus rendimentos, que deverão rondar os 640 milhões de dólares (450 milhões de euros).
A gravidez de Grigorieva - o oitavo filho de Mel Gibson - só vem dificultar a situação.

Rhythms Del Mundo - Classics

Os Rolling Stones, Amy Winehouse, Fall Out Boy e The Killers juntaram-se para gravar um novo álbum de covers e reunir fundos para ajudarem obras de apoio social.
Vários artistas de todo o mundo farão duetos com a banda cubana Rhythms Del Mundo no álbum que se chamará "Classics".
O dinheiro arrecadado, financiará projectos ambientais e de auxilio a vítimas de desastres naturais.
Os Killers , intrepertarão "Hotel Califórnia", dos The Eagles; Rolling Stones tocarão "Under the Boardwalk", dos The Drifters. Já Amy Winehouse interpretará "Cupid" de Sam Cooke; enquanto os Fall Out Boy juntam-se a John Mayer para tocar "Beat It" de Michael Jackson.
O projecto é inspirado no trabalho semelhante, "Rhythms Del Mundo", após o desastre causado pela tsunami que atingiu países da Ásia, em 2005, e ajudou cerca de 175 projectos beneficentes em todo o mundo.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Amy, descartada.

Amy Winehouse foi excluída do álbum de tributo à obra de Quincy Jones.
A cantora tinha sido convidada pelo próprio Quincy Jones. Mas depois de um ano á espera que Amy, se mostrasse interessada em participar no projecto, o produtor do mesmo, descartou a participação da cantora inglêsa , pura e simplesmente. Informou o jornal The Mirror.
O produtor Mark Ronson explica que a música que Amy cantaria não está pronta, por ausência de colaboração da mesma.
"Infelizmente, não há nada que possamos fazer".
Uma fonte contou ao The Mirror que, depois de saber da apresentação de Amy, em Santa Lúcia, a organização convenceu-se de que o tema destinado a Amy, não seria gravada.
"Quincy Jones é um dos nomes mais respeitados da indústria musical. Então, seria uma grande honra para Amy participar nesta homenagem.bMas ela está demasiado ocupada com a sua vida privada, e não tem nem tempo, nem cabeça, para outras coisas".
Entretanto, a cantora reuniu-se com a marca de roupas, inglesa PPQ, para lançar a sua própria colecção. As roupas serão inspiradas no estilo retrô de Amy. A marca foi fundada, em 1992, por Amy Molyneaux, e veste cantoras como Adele e Lily Allen. Amy Winehouse está no Caribe, de férias, mas os donos da maraca, tem conversado com ela.
"Sim, temos conversado com Amy [Winehouse] e estamos na primeira fase do projecto. As peças serão inspiradas no estilo de Amy".
"A distribuição será online. E nós vamos providenciar todo o material e fazer o design. Mas definitivamente Amy vai estar envolvida no processo criativo", esclareceu Amy Molyneaux.

Rock in Rio Lisboa oferece ingressos; e volta ao Brasil em 2012

O site do festival vai distribuir bilhetes para o evento que vai acontecer nos dias 21, 22, 27, 28 e 29 de maio de 2010.
De acordo com o site, quem quiser concorrer vai ter de enviar fotos e vídeos da queima de fogos que ocorrerá no sábado, 30, em Lisboa.
O Rock in Rio Lisboa 2010 ainda não tem nenhuma atracção confirmada. Segundo o site oficial do evento, o Rock in Rio vai voltar ao Brasil em 2012.
Esta será a quarta edição do festival em Portugal, que também se realizará em Madrid pela segunda vez.
No Brasil, o evento realizou-se, três vezes, em 85, 91 e 2001.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Paul McCartney e Bob Dylan, juntos em estúdio brevemente

Depois de declarar que uma parceria seria "excitante", Dylan vai reunir-se com Paul McCartney, na Califórnia, para acertarem ideias, e projectarem trabalhos futuros, a duo, informa jornal inglês
A novidade chega semanas após uma declaração de Dylan à Rolling Stone EUA - numa entrevista, em que o músico norte-americano disse que trabalhar com o ex-Beatle seria "excitante".
Macca, por sua vez, referência, Dylan como um génio e já tinha expressado o desejo de fazer música ao seu lado.
"Paul tem uma casa na Califórnia não muito longe da de Bob. A ideia, é que eles se encontrem quando Paul estiver na Califórnia, no verão", disse uma fonte, ligada a Paul McCartney.
O ambiente caseiro ajudaria a preservar a privacidade do duo - algo difícil de imaginar em qualquer outro lugar, já que os nomes envolvidos são dos mais "apetecíveis" dos media musical.
Mas é melhor não esperar uma temporada extensa de colaborações entre os músicos, já que "conseguir reunir os dois por muito tempo, é difícil", declarou o porta voz.
Mas Dylan e McCartney estariam comprometidos a fazer malabarismos com a agenda.
"Ambos querem que (a parceria) seja uma realidade."

Os Queen no American Idol

Adam Lambert, segundo colocado da última edição do American Idol, poderá vir a ser o novo vocalista dos Queen.
A especulação surgiu nos últimos dias, após a aparição da banda na final do reality show, na última quarta-feira 20 de Maio, com Lambert e o vencedor do programa Kris Allen.
O guitarrista do Queen, Brian May, disse que é um pouco cedo para falar qualquer coisa.
"No meio de toda aquela confusão não tivemos oportunidade para conversar. Mas Roger Taylor e eu esperamos ter uma conversa com ele. Isto na quer dizer que os Queen vão entrar de cabeça num retorno. Não é tão fácil assim. Mas eu certamente gostaria de trabalhar com Adam", contou May numa entrevista, á Rolling Stone.
Brian May falou ainda sobre os dois finalistas do American Idol.
"Ambos são dignos de sucesso. Acredito, que Adam, vai ser um grande sucesso e eu espero estar lá para ver".
Os Queen terminaram recentemente uma parceria de quatro anos com Paul Rodgers, vocalista dos Bad Company. Paul declarou este mês que fará uma tournée com a sua banda, pelo que os Queen terão que procurar outro front man.
Pela amostra aqui em baixo, os Queen já encontraram o substituto de Fred.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

TuneCore coloca, CDs de bandas, à venda na Amazon

“Quem é que precisa de uma editora discográfica quando qualquer artista pode colocar à venda os seus próprios CDs na Internet?”
Eis em poucas palavras a nova proposta da distribuidora digital TuneCore.
Mas infelizmente parece que mesmo no novo ecossistema da música os intermediários continuam a ficar com o grosso do dinheiro.
A Amazon aliou-se à TuneCore para disponibilizar aos seus artistas e bandas um serviço de impressão de CDs a pedido através da plataforma CreateSpace lançada em Setembro de 2008 pela empresa de comércio electrónico.
Graças a esta parceria que entrará em vigor a partir de 1 de Junho os clientes da TuneCore terão que pagar apenas 31 dólares (cerca de 22 euros) para colocarem à venda no site da Amazon um CD composto por dez faixas durante um período de um ano.
Este montante engloba o custo de manutenção e alojamento dos CDs físicos (20 dólares), uma tarifa de 99 cêntimos por cada música mais outros 99 cêntimos para alojar o álbum online. O preço já inclui tanto a impressão, como a imagem de capa e os custos de envio postal do disco aos utilizadores.
O negócio parece atraente mas o problema é que apenas 40 por cento das receitas geradas com as vendas dos CDs vão para o bolso dos artistas, como aliás poderão aqui comprovar. Os restantes 60 por cento acabam na mão da Amazon.
A única vantagem é que o artista detém alguma margem de manobra em relação ao preço a cobrar por cada CD aos consumidores que pode ir desde os 8,98 dólares aos 19,98 dólares (6.40 e 14,30 euros, respectivamente). Se por um lado o artista apenas precisa de vender nove CDs ao ano para obter lucro, por outro há que ver que por cada CD vendido pelo menos cerca de 5,59 dólares (quatro euros) vão sempre para a Amazon.
Ora, tendo em conta que um CD pode ser impresso por menos de um euro e meio, a margem de lucro da Amazon não será demasiado elevada? Por outro lado, a proposta da TuneCore e da Amazon não é lá muito vantajosa para quem quiser distribuir CDs a estações de rádio ou vendê-los à entrada dos concertos.
De qualquer forma, actualmente qualquer artista que esteja interessado em vender CDs no site da Amazon já pode fazê-lo por conta própria a troco de 4,95 dólares (3,50 euros) A este valor somam-se uma percentagem de 15 por cento das vendas numa loja eStore ou de 45 por cento das vendas no próprio site da Amazon.
By Miguel Caetano, via via Wired,foto de stonehouse_ segundo licença CC-BY-NC-SA 2.0

domingo, 24 de maio de 2009

Tommy, completou 40 anos.

O disco lançado em 1969 foi o primeiro a receber a etiqueta de "ópera rock", servindo de base para filme, e peças musicais.
Há exactos 40 anos, Peter Townshend, guitarrista dos The Who, fez história ao idealizar Tommy, álbum duplo que marcou o mundo da música, ao dar origem à chamada ópera rock.
A obra da banda inglesa, lançada em 23 de Maio de 1969, foi a primeira a ser encaixada no estilo, que daria azo ao lançamento de muitas mais obras musicais, rock e pop, que seriam encenadas em palco ou filmadas, para a posteridade.
O álbum, o quarto na carreira dos The Who, conta a história fictícia de Tommy Walker, um adolescente "surdo, cego e mudo".
As músicas foram resultado do contacto de Townshend, responsável por quase todas as composições, com o gurú espiritual indiano Meher Baba.
Através do personagem, Tommy, o músico expressou a "benção" que recebeu, numa narrativa que procura representar diferentes estados de consciência.
Na história, o pai do rapaz é dado como desaparecido durante a Primeira Guerra Mundial.
Em 1921, volta para casa inesperadamente, e encontra a esposa com um amante.
Walker-pai assassina o intruso e Tommy é testemunha do facto através de um espelho. O casal tenta então convencer o jovem de que ele não viu, não ouviu e não falará nada a respeito do que tinha visto - o que faz com que ele se torne cego, surdo e mudo.
Com o tempo, Tommy mergulha numa jornada espiritual e acaba tornando-se no "messias", conatantemente seguido, por uma legião de fanáticos seguidores.
No final, e já adulto, o personagem fecha-se novamente em si e volta ao mundo da fantasias.
Tommy é considerado um marco no rock - para muitos, um dos discos mais importantes da história da música.
Em 1998, a obra ganhou um lugar no Hall da Fama do Grammy, pelo seu valor "histórico, artístico e significante".
Ao todo são 74 minutos, em 24 faixas. O baixista John Entwistle assina a composição das músicas "Cousin Kevin" e "Fiddle About";
Keith Moon, baterista, recebeu os créditos da música "Tommy's Holiday Camp", originalmente composta por Townshend. "Eyesight To The Blind (The Hawker)", do músico Sonny Boy Williamson, foi incorporada à obra por decisão do vocalista, Roger Daltrey.

Tommy nos palcos e no cinema

Ao lado de "Amazing Journey", "Go To The Mirror" e "1921", "Pinball Wizard" tornou-se uma dos temas mais conhecidas de Tommy.
Em 1975, ganhou versão na voz de Elton John, na adaptação cinematográfica do disco, dirigida por Ken Russell.
No filme, homónimo, Daltrey interpreta Tommy; os outros integrantes da banda também fazem umas pontas. O elenco conta ainda com Eric Clapton, Tina Turner, Jack Nicholson e Ann-Margret Olson.
O álbum também originou o musical "The Who's Tommy", na Broadway, em Abril de 1993.
O espectáculo percorreu a América do Norte e a Europa - a última exibição aconteceu em 2008, em Nova York, para arrecadar fundos para a Broadway Cares/Equity Fights AIDS, instituição de combate ao vírus HIV.



sábado, 23 de maio de 2009

Paul, agastado com a Google.

Paul McCartney ficou furioso ao descobrir que os fãs poderiam observar a sua sumptuosa mansão, em Londres, através do Google Street View.
O chefe da equipe de segurança do ex-Beatle, que vigia a mansão 24 horas por dia, fez uma reclamação à empresa, no sentido, de ser restringido a visão da propriedade de Paul.
O porta voz do gabinete de apoio a Paul McCartney, declarou:
"Sir McCartney, ficou abalado quando descobriu que usuários do Google poderiam obter uma visão de 360 graus da sua propriedade, a qualquer momento, e sem a sua autorização".
Entretanto, o staff da Google, disse que agora, qualquer pessoa, pode remover/ocultar ,a sua casa no site clicando apenas num botão.
"Desde que lançamos o Google Street View, milhões de usuários têm utilizado esta aplicação, e a maioria está muito feliz por ter a sua casa incluída no site", afirmou.
Só que Paul, não vai em cantigas, e declarou que não quer estar sob o olhar publico, 24 horas por dia.
E tem toda a razão.
Já uma pessoa não pode mudar a água ás azeitonas, encostado a uma árvore qualquer, mesmo dentro da sua propriedade, sem ter milhões de olhos curiosos a espreitarem.
É um despautério, pegado.
Carry On Paul!

Código do Direito de Autor contradiz discurso dos “downloads ilegais”?


“Os filmes e a música disponíveis na Net são de quem os agarrar.”
Estas palavras proferidas há cerca de duas semanas atrás pelo Ministro da Cultura José António Pinto Ribeiro geraram uma apoplexia na Sociedade Portuguesa de Autores que afirmou pela boca do compositor Pedro Osório estar “ofendida” com a “visão anti-cultural” do governante.
De forma a evitar mais mal-entendidos, o ministro veio rapidamente a público colocar “água na fervura” explicando que “aquilo que nos parece especialmente grave é quem faz o upload, é quem põe coisas na Internet para que elas possam ser descarregadas, ouvidas, lidas.”
E na verdade, apesar de à primeira vista não parecer, esta distinção entre uploads e downloads é à luz da legislação portuguesa de direitos de autor de suma importância. Muitos países europeus não consideram que quem descarrega filmes e músicas para uso pessoal e não comercial constitua qualquer legalidade. É o caso da Espanha e da Holanda.
Neste último país, a FTD, uma comunidade de Usenet que permite que os seus mais de 450 mil utilizadores encontrem facilmente conteúdos nos newsgroups, decidiu recentemente processar por difamação a BREIN, a organização que agrupa os anti-piratas holandeses, pelo seu director ter alegado que os downloads constituem uma ilegalidade e que a FTD se encontrava a cometer actividades ilegais.
Mas e em Portugal? Será que a retórica da SPA e da Associação Fonográfica Portuguesa de acompanhar sempre o adjectivo “ilegal” ao termo download tem algum fundamento na legislação nacional?
Depois de ler o Código do Direito de Autor e Direitos Conexos, o Ludwig Krippahl do Que Treta! chegou à conclusão que não e decidiu enviar um email à ACAPOR, MAPINET, FEVIP, Ministério da Cultura e SPA solicitando-lhes que expliquem porque é que consideram que os downloads são ilegais, tendo em conta os direitos concedidos pela lei. Eis a carta:

Caros senhores,

Tenho ouvido falar muito, ultimamente, sobre “downloads ilegais”. Infelizmente, nunca vejo mencionados os artigos do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos (CDADC) que estariam a ser violados por se copiar para o computador um ficheiro disponibilizado por terceiros na Internet.
Compreendo que disponibilizar esse ficheiro possa violar o CDADC, ou a variante aplicável no país de origem. Mas sei também que esta legislação varia de país para país e, seja como for, o que me preocupa é a legalidade dos meus actos face à lei portuguesa e não a legalidade daquilo que outros fazem no estrangeiro, face às leis em vigor nos seus países. Compreendo também que o uso de programas de partilha pode levar a que um ficheiro descarregado seja também distribuido. A minha dúvida é se um utilizador da Internet em Portugal viola a lei quando descarrega um vídeo do YouTube ou um ficheiro mp3 que encontre num blog, página pessoal ou serviço de armazenamento de ficheiros. Ou seja, quero saber se o download, por si só e enquanto tal, pode ser uma violação do CDADC.
Isto porque o Artigo 75º do CDADC afirma explicitamente ser legítima, mesmo sem a autorização do autor, «a reprodução em qualquer meio realizada por pessoa singular para uso privado e sem fins comerciais directos ou indirectos». Adicionalmente, e respeitante aos Direitos Conexos, o Artigo 189º estipula que «A protecção concedida neste título não abrange [o] uso privado». Parece-me que o download deveria estar coberto por estes artigos, pois trata-se apenas da reprodução no computador pessoal para uso privado e sem quaisquer fins comerciais.
Pedia por isso que me ajudassem a esclarecer esta dúvida indicando qual o artigo do CDADC que torna o download ilegal e porque é que o download para uso privado e pessoal não é contemplado pelos artigos que explicitamente o declaram como lícito.

Agradecendo desde já a vossa atenção, e com os meus melhores cumprimentos,

Ludwig Krippahl

E de facto o Código de Direito de Autor não parece dar grande margem para dúvidas. Mas esta carta do Ludwig apenas vem trazer á memória aquilo que muitas vezes nos esquecemos: não há nada melhor do que lermos nós próprios o texto das lei de modo a compreendermos se estamos ou não a cometer alguma infracção.
É claro que na eventualidade - muito remota - de algum dia sermos alvo de um processo, a palavra final será sempre do juiz encarregado de emitir uma decisão. Mas assim podemos ao menos prepararmos-nos melhor e não nos deixarmos intimidar pelos advogados do outro lado. Afinal de contas, quem é que nos diz que eles têm razão?
De qualquer modo, os partilhadores portugueses que não costumam disponibilizar ficheiros protegidos por direitos de autor não têm grandes motivos para se preocupar: apenas três das 38 queixas-crime apresentadas até hoje pela Associação Fonográfica Portuguesa resultaram em vitórias para a indústria discográfica. Todas elas envolveram uploaders intensivos.
E se têm realmente medo do que vos possa acontecer caso utilizem protocolos de P2P como o BitTorrent e o eDonkey/eMule, o melhor é mesmo “sacarem” só do Rapidshare e do MegaUpload. Aí ao menos têm a certeza de que nunca ninguém vos irá acusar de disponibilizar um Megabyte que seja ;-)

by Miguel Caetano in Remixtures - foto de Johntrainor segundo licença CC-BY 2.0

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Plastic (Yoko) Ono Band, não desiste.

A nova formação da banda criada por Yoko Ono e John Lennon, em 1969, terá, Mark Ronson, Antony Hegarty, Cornelius e Sean Lennon, num show que terá lugar em Inglaterra, a 14 Junho próximo.
A Plastic Ono Band, agora sob o comando de Yoko Ono, tem com o destaque, Mark Ronson, multi-instrumentista e produtor responsável por lançar a então desconhecida Amy Winehouse na cena musical, em 2007.
Esta é a primeira aparição da POB, com Yoko ma liderança, em solo britânico. Recorde-se que na génese desta banda, Yoko Ono, apareceu ao lado do marido, John Lennon, em 1969 - um ano antes, dos Beatles se separarem.
Reactivada no começo deste ano - a última menção à banda havia sido em 1975, na colectânea da carreira a solo de Lennon, Shaved Fish -, a Plastic Ono Band fará um show no Royal Festival Hall, em Londres, como atracção do festival Meltdown, nesta edição sob curadoria da lenda do free-jazz Ornette Coleman, velho amigo de Ono.
Além de Ronson, Yoko convocou outros nomes da área da indie music: Antony Hegarty, líder da banda Antony and the Johnsons, nos vocais, o músico japonês Cornelius, que tem, na lista das suas influências, desde os Beatles até à brasileira Kassin + 2, a ex-integrante do Cibo Matto Yuka Honda e o filho (nepotismo?) Sean Lennon.
Em 1969, um ano depois de iniciada a balada de John e Yoko, o casal formou este grupo conceitual. Nunca editou nenhum álbum, mas a POB costumava vir creditado nos discos a solo dos dois artistas (ex: John Lennon and the Plastic Ono Band).
Já tocaram com a POB, Frank Zappa, Eric Clapton, Alan White, baterista do Yes, Billy Preston, Phil Spector, recentemente condenado por assassinato, e os ex-Beatles com quem Johnn Lennon não estava zangado na época, George Harrison e Ringo Starr.
O destaque desta nova e inusitada formação, vai para, Mark Ronson, que produziu, entre outros, Winehouse, Lily Allen, Robbie Williams e Kaiser Chiefs. Com 33 anos, este músico tem, ainda, editados dois álbuns de sua inteira responsabilidade: Here Comes the Fuzz (2003) e Version (2007).
No reportório,a executar em palco,estão incluídas músicas do próximo álbum de Yoko, Between My Head and the Sky, com lançamento previsto no próximo outono.
Não há nada de convencional nas performances de Yoko - mais conhecida pelo seu trabalho como artista plástica e, antes de tudo, por ser viúva de John Lennon.
A apresentação enquanto performer, musical, Ono, no Pitchfork Music Festival, em 2007, limitou-se, basicamente a grunhir e a murmúrar, embalada pela guitarra de Thurston Moore, fundador dos Sonic Youth.
Esta "japonézinha safada", como lhe chama um amigo meu, Brasileiro de nascença, mas ultra-super-betlemâniaco de fé e profissão, é capaz de tudo só para se fazer notada.
E agora, para os masoquistas...aqui vai uma gritante actuação da Ono, em Toronto, 1969, acompnhada pela POB,original...vejam, a desgraça, ao vivo.
Coitado do Johnn... e coitados de nós.


José Cid, recebe prémio de carreira, da SPA

A Sociedade Portuguesa de Autores entrega prémio de carreira a José Cid num momento em que o músico está em grande actividade: prepara novo álbum e vai ter as suas canções num espectáculo musical.
"É sempre melhor receber estes prémios em vida do que depois de morto", comenta com o bom humor que lhe é habitual o músico José Cid, pioneiro do rock português com o Quarteto 1111, que recebe hoje o Prémio Consagração de Carreira da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
Aos 67 anos vive um momento alto da sua carreira. Além do reconhecimento da SPA, tem um novo disco na calha e, muito em breve, as suas músicas darão o mote para um espectáculo musical. O argumento já está escrito e neste momento ultima-se as negociações com um teatro de Lisboa para que mais pormenores sobre o projecto possam ser divulgados.
José Cid é um nome incontornável da música ligeira portuguesa dos anos 60 e 70, destacando- -se da sua discografia o álbum 10 000 anos depois entre Vénus e Marte, de 1978. Concorreu várias vezes ao Festival da Canção e chegou a ir à Eurovisão, em 1980, com a canção Um Grande, Grande Amor.
Nos anos 90, a sua carreira esteve um pouco na sombra. Gravou um álbum só com poesia de Lorca, fez um disco de jazz em português e outro dedicado à independência de Timor - foram projectos menos comerciais, que o afastaram da ribalta, mas que, ao mesmo tempo, o deixam orgulhoso porque, afirma, revelam a qualidade e a diversidade da sua música.
"Eu não sou só A Cabana junto à Praia. Não sou só música ligeira", diz o cantor. "Estive sempre a trabalhar, nunca estive foi na ModaLisboa", acrescenta, numa crítica clara aos artistas que vendem discos à custa de uma exposição mediática que pouco tem a ver com a sua qualidade musical.
O regresso aconteceu há cerca de cinco anos. Convidado a tocar na Queima das Fitas do Porto, confessa que estava um pouco apreensivo quando subiu ao palco perante 15 mil miúdos.
"Fiquei surpreendido, eles sabiam as letras todas. Mas eu também os surpreendi. Os meus espectáculos são muito profissionais e têm uma certa rebeldia que as pessoas mais novas estão à procura. Não estou só a li a cantar Como o Macaco Gosta de Banana." E José Cid não se admira que os jovens nascidos em 80 cantem com ele A Lenda de El-Rei D. Sebastião.
"Eu estava à espera de que eles me descobrissem. São canções que há 30 anos estavam muito à frente do seu tempo."
De então para cá, sucederam- -se os concertos - do pequeno Maxime ao Campo Pequeno, espectáculos de solidariedade ou em festivais, aparece em programas de televisão e, como sempre, revela uma enorme capacidade de se rir de si mesmo.
"Sou um cantor nato e não estou decadente vocalmente. Levo uma vida muito regrada para poder estar em forma física e vocal quando me apresento ao vivo", garante. Mesmo consagrado, José Cid não pára. Tem a agenda de concertos bem preenchida, está a negociar a edição de um disco em Espanha, cantado em castelhano, com inéditos e versões suas e de outros; e está a produzir um novo álbum que deverá sair no final de Setembro pela Farol. Com o título de trabalho Coisas do Amor e do Mar, será um disco com pop/rock e baladas de amor - aquilo que José Cid sabe tão bem fazer.
Texto: Maria João Caetano no DN.


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Jimmi Hendrix. Breve bio.

Jimi Hendrix não foi um músico excepcional no sentido exacto da palavra. Autodidacta e canhoto, tocava de maneira completamente estranha uma guitarra Fender Stratocaster para destros, com as cordas invertidas. Revolucionou a maneira de tocar guitarra, desenvolvendo o uso da alavanca e principalmente dos pedais conhecidos como wha-wha. Mais do que isso colocou a figura do guitarrista como principal personagem nas bandas de rock. Seus solos e riffs foram uma das principais raízes para o nascimento do heavy metal.
Johnny Allen Hendrix nasceu em Seattle, Washington, em 1942. O seu nome foi posteriormente alterado pelo pai ainda durante a infância para James Marshall Hendrix. Aos 16 anos começou a tocar violão, participando num grupo chamado Velvetones. Aos 17,o pai ofereceu-lhe uma guitarra eléctrica e entrou para o grupo Rocking Kings que mais tarde mudaria de nome para Thomas & The Tomcats.
Jimi resolveu abandonar a escola e entrar para um batalhão de paraquedismo do exército, de onde foi logo diapensado, em virtude de uma fractura no joelho.
Sem a escola e não podendo seguir carreira militar, decidiu dedicar-se exclusivamente à música, tocando em bares e clubes com o amigo Billy Cox numa banda chamada King Kasuals.
Em 1963 Mudaram-se para New York, onde actuou também como músico de estúdio, gravando e tocando com os Isley Brothers, Jackie Wilson e Sam Cooke.
Em 1965, numa de muitas apresentações ao vivo, integrando diversas bandas, Jimi chamou a atenção de Little Richard, um dos pioneiro do rock and roll dos anos 50. Apesar da excelente recepção por parte do público e da boa química surgida entre o vocalista e guitarrista, o ego imenso de Little Richard não permitiria que um guitarrista talentoso ofuscasse a sua presença no palco. Com a desculpa de que Hendrix, chegava sempre atrasado, aos espectáculos, Little Richard despediu-o. Felizmente, foram gravados magnéticamente, algumas das actuações de Jimi, com o "pai" do Tutti Frutti.
Devido à repercussão das suas actuações com Little Richard, Jimi consegue um contrato de dois anos com a gravadora Columbia. Rapidamente deixa de ser figurante e monta sua própria banda, Jimmy James and The Blue Flames.
O jovem guitarrista canhoto chama a atenção não apenas pelos solos imprevisíveis e de estilo inédito até a época, mas também pela extrema habilidade em tocar a guitarra com os dentes ou nas costas.
Chas Chandler, baixista do grupo The Animals, ouve a banda e impressiona-se,sugere a Jimi, que pode ser o seu empresário, o que é aceite, e passa a divulgar a banda em Inglaterra.
A única condição de Hendrix foi a de que, chegando a Londres, fosse apresentado a Eric Clapton, no que foi prontamente atendido por Chandler.
A admiração entre Hendrix e Clapton foi mútua, apesar dos estilos diferentes.
Mitch Mitchell é chamado para ser o baterista da banda, e esta é rebatizada, com o sugestivo nome, The Jimi Hendrix Experience.
Gravam, de rompante, três singles, Hey Joe, Purple Haze e The Wind Cries Mary, seguidos de extensa divulgação nas rádios e televisões inglesas.
Em Abril de 1967 sai o seu primeiro LP, Are You Experienced, um clássico do rock de todos os tempo.
Após uma tournée como banda de apoio na Europa fazem sua estreia na America no Monterey Pop Festival na California, seguindo-se uma tournée, pelos USA, como banda de abertura dos Monkees.
Ainda em 1967 sai o segundo álbum, Axis: Bold as Love, logo seguido por Electric Ladyland, em Janeiro de 1968, e que continha o hit All Along the Watchtower de Bob Dylan.
Segue-se uma fase de muitas participações de Hendrix como músico ou compositor em discos de artistas diversos.
A banda, Jimi Hendrix Experience é desfeita, dando lugar, á efémera, Gypsy Sons, que integrava, Mitch Mitchell, Billy Cox, o segundo guitarrista Larry Lee e os percursionistas Juma Sultan e Jerry Velez.
Pouco tempo depois, Mitch Mitchell seria substituído por Buddy Miles e a banda mudaria de nome para Band of Gypsys.
Em 1970 a Experience, seria reformulada e lançariam The First Rays of the New Rising Sun, logo depois mudando novamente de nome para Cry Of Love.
Em 18 de Setembro de 1970 Jimi Hendrix entrou em coma num quarto de hotel, em Londres. A equipe de paramédicos, chamada pelo gerente do hotel, quando chega, já encontrou Hendrix, cadáver. A caminho do hospital foi diagnosticada, a cauasa sa sua morte: sufocamento pelo seu próprio vómito.
Há alguma controvérsias sobre a real causa da morte de Jimi Hendrix, mas a mais referenciada, e a mais lógica, é a teoria da overdose de pílulas tranquilizantes.




Primeira aparição em video, de Jimi Hendrix, no programa Shotgun Live 1965, Night Train. Fazia parte da banda que acompanhava, Buddy & Stacey.

The Comodores

The Comodores, anunciam, uma mais do que provável, reformulação, com o vocalista original, Lionel Richie, ainda em 2009. A informação, vem do próprio, Ritchie, que declarou, ser constantemente questionado sobre uma possível reunião da banda e que por isso decidiu abraçar a ideia.
"Antes do final do ano vocês vão ouvir noticias. Eu acho que este pode ser o momento propício para fazer isso", disse.
A banda ficou conhecida por abrir os shows da tournée dos Jackson Five e assinar com a gravadora Motown.
Lionel Richie saiu da banda em 1983 e iniciou uma carreira a solo, muito bem sucedida. Os Commodores continuaram no activo com Walter Orange nos vocais.
The Commodores foi uma banda de soul e funk dos EUA, liderada por Lionel Richie até 1983. Destacam-se músicas como para "Still", "Machine Gun", "Easy" e "Three Times A Lady".
Em 1968 os colegas de escola Milan Williams, Ronald LaPread, Willian King Jr.,Thomas McClary e Walter Clyde Orange juntam-se a Lionel Ritchie e formam os “The Commodores”.
Logo no início da carreira, a banda participou de uma audição onde foram escolhidos para abrir a tournée do grupo formado pelos irmãos de Michael Jackson, os Jackson 5.
Dois anos depois de percorrer o mundo com os Jackson 5, os Commodores lançam seu primeiro álbum.
Em 1974 lançam “Machine Gun” e começam a trilhar uma carreira de sucesso com 3 discos de platina, e vários hits nas paradas.
Lionel Richie tornou-se o compositor principal do grupo. “Three Times A Lady”, “Still”, “Just To Be Close To You” e “Easy” foram os hits mais tocados na época em que os Commodores estavam no auge da sua carreira.
Com o tempo, Lionel Richie foi-se afastando do grupo para assumir, projectos paralelos. Em 1980 produziu e escreveu canções para o disco de Kenny Rogers e, em 1981, ganhou o disco de platina com o dueto formado com Diana Ross para o hit “Endless Love”, que foi a banda sonora do filme homónimo.
Após a saída de Lionel Richie, os Commodores ainda tiveram um sucesso mundial, com a canção "Nightshift", do álbum de mesmo nome, em 1984.


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Smile.....



AC/DC, são barulhentos.

Pessoas, que vivem a cerca de 20 quilómetros de distância do local aonde decorreu o show em Munique, na Alemanha, dos AC/DC, queixaram-se do volume excessivo debitado pela P.A. da banda.
Cerca de 100 habitantes dessa área, protestaram contra o excesso do "ruído" provocado, não só pela banda, mas também pelos, 70 mil espectadores, que asistiram ao espéctaculo.
Segundo, o jornal regional "The Local", as queixas mais distantes vieram do bairro, Unterhaching, subúrbio de Munique, dados divulgado pela polícia local.
Mesmo alegando que a "música estava exageradamente alta" e violava as normas locais de barulho, os residentes da área tiveram que ouvir o show até ao final, pois nenhuma ordem foi dada à banda para diminuir o volume dos equipamentos.
Os AC/DC, vão estar no Estádio Alvalade, no próximo dia 3 de Junho. Os vizinhos que se cuidem. Vão já comprando uns tampões para colocarem nos ouvidos, pois, pelas noticias, aquilo ali á volta, vai estoirar.

Coldplay e Wilco ensinam, que no partilhar é que está o ganho

Hoje em dia há tantas bandas a oferecerem singles de borla e a facultarem o streaming completo do seu novo disco - já para não falar daquelas que decidem dar álbuns inteiros aos fãs -, que se vai tornando um pouco difícil referir aqui as iniciativas que merecem realmente destaque.
De facto, oferecer música grátis já é o mínimo que o público espera. E é encorajador ver que as grandes bandas têm aderido :-)

Há algumas semanas atrás referi aqui que os Coldplay pretendiam disponibilizar aos seus fãs um álbum de versões ao vivo dos seus melhores temas intitulado LeftRightLeftRightLeft de forma a promover a sua próxima digressão por terras dos Estados Unidos que começou no dia 15 de Maio em West Palm Beach, na Flórida. Tal como prometido, desde sexta-feira passada que o download do disco pode ser feito a partir daqui. Ao todo, são nove temas em formato MP3 com bitrate de 192 Kbps, equivalendo a 55 Megabytes.

Confesso que ainda não ouvi o disco mas quem já ouviu e gostou muito do resultado final foi Bob Lefsetz que acha que a ideia de lançar um álbum novo gravado ao vivo capaz de replicar a experiência do concerto durante o período da digressão é uma ideia brilhante, com a vantagem de poder ser facilmente seguida por outras bandas.

Igualmente original foi a forma que os norte-americanos Wilco - que tocam no Coliseu dos Recreios de Lisboa já no próximo dia 31 de Maio - encontraram para lidar com um facto incontornável dos dias de hoje: o vazamento de um novo álbum de originais. Há cerca de um mês, a banda começou a disponibilizar cópias promocionais pré-lançamento de Wilco (The Album).

É claro que eles já sabiam que o disco acabaria por ir parar às redes e sites de partilha de ficheiros. Mas ao contrário de outros grupos, eles resolveram preparar-se antecipadamente para a situação. Na quarta-feira passada, quando o álbum vazou, eles começaram a fazer streaming completo de todas as músicas a partir do seu próprio site. Como se isto não fosse suficiente, a banda de Jeff Tweedy e companhia solicitou ainda aos fãs que descarregaram a versão ilegal do disco que efectuassem um donativo para uma instituição de solidariedade social da zona de Chicago, a Inspiration Corporation.

Os cépticos poderão pensar que este gesto de boa vontade dos Wilco não contribuiu em nada para fazer aumentar as vendas mas o que é certo é que pouco tempo depois da notícia do streaming do disco novo da banda ter chegado ao Twitter, 0,25 por cento de todos os tweeters estavam a falar sobre a iniciativa. Em termos percentuais não parece muito, mas o que é facto é que corresponde a um número importante. Com tanto buzz, não admira que os concertos da digressão de Verão acabem por se encher!

By Miguel Caetano, no Remixtures

terça-feira, 19 de maio de 2009

Johnny Hallyday & Eddy Mitchell - Excuse Moi Partenaire



Foi um Tombo do.....Caetano.

Caetano Veloso sofreu um pequeno acidente durante um show em Brasília, no último sábado, 16 de Maio.
Caetano, estava a incentivara os espectadores, para o acompanharem , a cantar, “Força estranha” de Roberto Carlos, avançando para a boca de cena, quando se desequilibrou e caiu no fosso da orquestra – pequeno espaço entre o palco e a plateia.
Segundo a assessoria de imprensa do cantor, Caetano sofreu ferimentos leves na testa e no joelho.
A apresentação fazia parte da tournée, de apresentação do novo álbum do cantor, “Zii e Zie”, lançado em Abril.
O acidente foi registado em vídeo por um espectador, e que colocou o video clip, no YouTube, sendo já,um dos vídeos mais vistos na rede. Já foi acedido por mais de 6 mil pessoas.Vejam aqui.


segunda-feira, 18 de maio de 2009

O seu, a seu dono.

O ministro da Cultura adiantou hoje, que Portugal "não vai bloquear" a proposta comunitária que amplia os direitos conexos dos artistas intérpretes portugueses e europeus dos actuais 50 para 70 anos, os chamados, "recording rights", ou "copyrights".
Em declarações à Lusa, na véspera de terminar o prazo para o Governo português assinar a directiva comunitária que estende dos actuais 50 para 70 anos a protecção das gravações sonoras, o ministro da Cultura ressalvou, no entanto, que o objectivo do Governo era estender esta protecção "durante toda a vida do artista".
"Gostaríamos que esta defesa fosse mais profunda, rigorosa e capaz e, sobretudo, que pudesse proteger [os artistas interpretes] até a morte, mesmo que esta sobrevenha mais de 70 anos depois de terem gravado", precisou o governante.
A proposta inicial, e que não foi aprovada, era a de prolongar o período de 50, para 95 anos.
O ministro da Cultura reafirmou a vontade do Governo em defender os direitos destes artistas "que têm visto a sua capacidade de obtenção de receita muita diminuída através da fragilização da industria fonográfica[...] e também pelo facto de, no fim da suas vidas, verificarem que os direitos que lhes são protegidos apenas por 50 anos, muitas vezes correm o risco de caducar enquanto ainda estão vivos".
De recordar, que no Reino Unido, foi Cliff Richard, quem mais lutou por esta lei, já que estava a ver, que lhe seriam retirados os "in comes", provenientes dos royalties, de alguns temas que compôs, há já mais de 50 anos. O mesmo sucedia, com Paul McCartney, Mick Jagger, e outros "cotas", do mundo da música.
Portanto, o seu a seu dono, enquanto for vivo.

Johnny Halliday, de volta ao grande écran

Verdadeiro herói nacional, Johnny Hallyday apresentou-se ontem em Cannes como protagonista de 'Vengeance', de Johnnie To: um filme de acção para relançar a sua carreira cinematográfica.
Quando falamos de Mick Jagger como um dos dinossauros do rock, convém relativizarmos as coisas e sair do espaço anglo-saxónico. Quanto mais não seja porque o francês Johnny Hallyday faz também parte do clube honorário de rockers com mais de 65 anos (aliás, ambos nasceram em 1943).
Bastaria tal condição lendária para a sua presença em Cannes ser um acontecimento espectacular, capaz de suscitar a histeria dos espectadores que se amontoam à entrada do Palácio dos Festivais nas sessões de gala . Afinal de contas, mesmo nunca tendo sido uma vedeta de cinema, Hallyday é um ícone vivo do imaginário francês. Como a Torre Eiffel: não precisa de se explicar, faz parte da paisagem.Hallyday veio à Côte d'Azur para acompanhar a apresentação, a concurso, de Vengeance, um thriller de muitos tiros e cenários reduzidos a pó, com assinatura de um especialista do género: Johnnie To, símbolo do "cinema de acção" de Hong Kong.
Hallyday interpreta um homem frio e implacável que desembarca em Hong Kong para encontrar o bando que assassinou a sua filha e toda a família dela. Na imprensa francesa, este é um papel celebrado como a apoteose de uma carreira em que o cinema, em boa verdade, foi sempre uma segunda opção.
Por exemplo, na capa da revista do Le Monde, o rosto duro de Hallyday surge com o titulo: "O papel da sua vida."
O apelo mitológico de Hallyday passa pela manutenção de um estatuto em que a palavra "reforma" não existe.
Neste momento, decorre a sua digressão Tour 66. Até Novembro, dará mais de 30 concertos.
Cabelo louro e lendários olhos verdes- -claros, Hallyday apresentou-se à imprensa em pose muito cool, de elegância discretamente revivalista: casaco azul-marinho, T-shirt preta de riscas claras e uma cruz prateada ao peito. Dir-se-ia o desenho de uma figura pudicamente heróica: não é possível definir uma fronteira entre o rocker e o homem privado, tudo nele testemunha uma história vivida em comunhão com a música e o cinema, mesmo se os filmes nem sempre ajudaram muito.Os seus momentos fortes de cinema são, realmente, muito raros (Jean-Luc Godard filmou-o como um herói magoado, nostálgico da sua própria dimensão divina, num filme magnífico de 1984, Detective). Aliás, Hallyday é o primeiro a reconhecer tais limitações. E para que se perceba que o assunto é sério, não hesita em convocar uma comparação radical:
"A carreira de Elvis no cinema é parecida com o meu começo. Só me propunham porcarias. Elvis era um rocker nos EUA, tal como eu era em França" (da entrevista do Le Monde).
Há só um pequeno pormenor menos agradável: Vengeance é um desastre e vai ficar, por certo, na galeria dos piores filmes do festival. Que isso não nos impeça, no entanto, de saudar o regresso de Monsieur Hallyday.
João Lopes,no DN



domingo, 17 de maio de 2009

Nem Anjos, nem Demónios...mais flop.Apenas, e só.

Sem ser fiel à obra original, o filme baseado no best-seller, de Dan Brown, não agrada nem agride.
Anjos e Demónios é um filme muito mais bem resolvido do que O Código de Da Vinci, o que nem é lá um grande mérito. Este,também dirigido por Ron Howard, e lançado em,2006, e igualmente baseado em outro best-seller de Brown, foi zurzido, de maneira quase uniforme pela crítica. Não que merecesse tratamento diferente. O público, acabou por ser da opinião quase unânime dos críticos. O filme, é fraco, sobre todos os aspectos. Talvez o maior "appeal", a presença de Tom Hanks, no papel principal.
Mas, convenhamos, no que diz respeito à fidelidade à obra original, o Código..., segue mais a prosa do romance, em que se baseia .
Anjos e Demónios, porém, parece até outra história, tantas são as variantes poéticas introduzidas, pelos argumentistas e director, sendo em alguns dos casos, drásticas e até desnecessárias.
Quem não leu o livro, é melhor nem se preocupar com isso: o risco de se decepcionar é, nenhum.
O essencial,pelo menos, ficou igual. Sai Paris, entra Roma; sai Audrey Tautou francesa, no papel de uma francesa, entra Ayelet Zurer, israelita,no papel de uma italiana. Tom Hanks retoma o papel de Robert Langdom, felizmente com um novo corte de cabelo.
O filme, decorre anos após a trama do Código de Da Vinci, apesar de ter sido escrito anos antes.
Assim como no primeiro filme, o estilo divagador e aventureiro do herói-protagonista perde força na versão cinematográfica. Informações que no papel são obtidas com conhecimento, investigação e intuição, no filme, são frutos de golpes de sorte ou são "sopradas" por personagens laterais, que nem existiam no enredo original.
Enfim, a busca pelas soluções, para os problemas que aparecem, acaba numa trepidante, e atabalhoada correria contra o relógio, com cenas de perseguição sem sentido, e tornando a história, confusa, originando, a que quase não tenhamos tempo, para nos envolvermos, pessoalmente com nenhuma das personagens.
Fica uma sensação de vazio tal, que nem questionamos a possibilidade de os factos contados no filme, possam acontecer. Não existem, argumentos, que possam validar uma discussão, acerca da veracidade, da história.
O que nos leva a questionar, o porquê dos receios de alguns sectores da Igreja, que se insurgiram contra a exibição do filme. Completamente infundados esses receios.
A trama, se era confusa e cheia de idas e vindas no livro, na visão de Ron Howard, e dos roteiristas Akiva Goldsman e David Koepp, não ficou muito diferente.
Tudo o que complicava a compreensão foi limado sem dó - personagens, factos, diálogos, pequenos detalhes, foi tudo limpo, para melhor e mais rápida digestão por parte dos espectadores.
Ficou assim: o papa morreu, os quatro cardeais candidatos à sucessão foram sequestrados e uma bomba de antimatéria está prestes a explodir, destruindo o Vaticano e parte de Roma. Por detrás destes crimes, os Illuminati, uma sociedade secreta milenar que se esforça para derrubar a igreja católica e espalhar a descrença pela humanidade. E tudo isto em pouco mais de duas horas de fita. Uffffaaa.
E Langdom/Hanks nem se preocupa em prestar mais tenção á bela cientista italiana. Não há nem clima, nem tempo hábil para o romance.
Descontadas as imensas e despropositadas, variantes poéticas no roteiro ,a correria desenfreada, Howard consegue a proeza de ser extremamente fiel à linguagem proposta por Dan Brown, apelativa e amigável comercialmente.
O resultado é um filme de aventuras para a sessão da tarde, que quase não corre riscos, não causa grandes polémicas e nem propõe revoluções.
Como entretenimento barato, funciona. Como crítica à igreja católica, é fraco e muito pouco contundente. Qualquer incómodo que tenha causado ao Vaticano, foi irrelevante. E,assim como aconteceu com o Código de Da Vinci, Anjos e Demónios, cairá na escuridão do esquecimento total, logo á saída da sala de projecção.

Carta de Harrison, vai a leilão

Os Beatles detestavam que as suas fãs lhes atirassem com doces para o palco durante os seus espectáculos, escreveu George Harrison para uma fã, dos Fab Four.
Essa carta, escrita a uma fã, em 1963, vai ser leiloada no dia 17 de Julho em Inglaterra.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, o hábito de atirar doces para o palco, começou quando Harrison disse, durante uma entrevista, que gostava de "gomas" à base de gelatina. Os fãs, então, começaram a enviar, por correio, para a banda, toneladas de guloseimas, além de, durante os espectáculos, praticarem tiro ao alvo nos Fab.
Recordo-me que na época, George Harrison se declarou particularmente incomodado, com uns rebuçados, redondos e muito duros, pois dizia ele ter medo de escorregar nessas bolinhas, e cair no palco.
A carta foi enviada pelo ex-guitarrista a uma "beatlemaníaca" chamada Lynn Smith, então com 15 anos de idade.
"Pensem em como nos sentimos no palco tentando desviar-nos dos rebuçados, enquanto vocês continuam atirando mais, e mais. Será que não é melhor vocês come-las? Além disso pode ser perigoso. Uma vez, fui atingido num olho por um desses rebuçados, e garanto que não tem graça nenhuma", escreveu George.
Harrison, comenta também sobre a actuação de Ringo Starr na banda. Todos os integrantes encorajavam o baterista a cantar, e chegaram a sugerir que ele dançasse no palco, "já que ele consegue executar, com grande perícia e graça, todas as danças. Mas acho que Ringo, nunca faria isso . Acho que ele tem vergonha, e um pouco de medo, de a coisa não lhe sair bem."
No leilão, que acontecerá na cidade de Salisbury, na leiloeira, Wooley & Wallis, a referida carta deve ser arrematada por cerca de 800 libras,

sábado, 16 de maio de 2009

À MAPiNET: porque não gostamos de meias verdades

Dado este asunto estar novamenet na baila, acho opurtuno, reler este post do "Certamente", do Paulo Querido. A quem desde já, agradeço:

Este é um guest post da autoria de Marcos Marado (*) .

Em resposta ao artigo sobre o movimento MAPiNET, publicado em 26 de Novembro 2008, no Público, tenho a dizer:

A pirataria na Internet, sobretudo de filmes e música, tem causado o encerramento de pequenas empresas e a perda “acentuada” de ganhos

Imensos estudos se têm debruçado sobre este tema, e nunca se conseguiu chegar a uma conclusão. Pelos vistos há um novo estudo que já consegue concluir que existem pequenas empresas que encerraram ou tiveram “perdas acentuadas” devido à pirataria na Internet. Dêem-me os dados. Apresentem provas.

Segundo Alexandre Bravo, os cinemas perderam um milhão de espectadores em 2008, ano em que também fecharam 300 clubes de vídeo. Já a venda de música passou a gerar menos 60 por cento de receitas e terão sido perdidos cerca de metade dos postos de trabalho no sector nos últimos anos. E até a indústria livreira “começa a sentir um bocadinho na pele” os efeitos dos downloads ilegais.

Demagogia. Até hoje, e mais uma vez, ainda nunca se conseguiu arranjar um estudo de aprovação consensual que conseguisse relacionar “downloads ilegais” com “diminuição de vendas e receitas”. Caso, mais uma vez, a MAPiNET tenha acesso a um novo estudo apresentando tal relação, que mo mostrem. Dêm-me os dados. Apresentem provas.

Paulo Santos, um dos porta-vozes do movimento antipirataria, criticou ainda o facto de a legislação portuguesa (desta feita através de um diploma que tem apenas quatro anos) classificar os dados de tráfego (informação que ajuda à identificação de um utilizador da Internet) como dados pessoais: “Confunde-se o conceito de meio com o conteúdo das comunicações.” Com esta legislação, argumenta, é “praticamente impossível” combater o download de ficheiros ilegais.

Caríssimo, os “dados de tráfego” são dados pessoais, visto serem relativos a comunicações privadas, tal como são os registos das chamadas telefónicas. Não queremos nem devemos ceder os nossos direitos, as nossas liberdades e a nossa privacidade.

Esta solução implica a colaboração dos fornecedores de acesso, que são normalmente acusados pelos defensores dos direitos de autor de não quererem restringir ou vigiar a utilização das ligações que vendem para não afastar clientes.

E porque afasta isso os clientes? Será porque as pessoas não querem ser vigiadas, não querem perder a sua privacidade?

Paulo Santos admitiu ainda que o sector vai ter de se adaptar aos tempos digitais, mas que essa mudança deve ser feita “naturalmente” e não por força da pirataria.

Não terá, por acaso, a pirataria aparecido “naturalmente”?


Em suma, acredito que:
  • A MAPiNET baseia-se em dados meramente especulativos, nunca os justificando com dados
  • A MAPiNET tenta passar a ideia de representar a “indústria da cultura”
  • A MAPiNET tenta ocultar o seu verdadeiro objectivo, , exposto anteriormente, de tentar com que a aprovação do Pacote Telecoms seja feito sem a emenda 138
  • A emenda 138 do Pacote Telecoms é fundamental para que os direitos consagrados pela Carta de Direitos Fundamentais da EU não sejam ignorados, como explicado neste apelo

Para que não fique nada por esclarecer, cito-vos a emenda 138 do Pacote Telecoms:

aplicando o princípio de que nenhuma restrição pode ser imposta nos direitos e nas liberdades dos utilizadores finais, notavelmente de acordo com o artigo 11 da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia sobre a liberdade de expressão e informação, sem decisão anterior por autoridades judiciais, excepto quando ditado por força maior ou pelos requisitos para a preervação da integridade e segurança da rede, e sujeito a provisões nacionais da lei criminal impostas por razões de política pública, segurança pública ou moral pública.

É isto que a MAPiNET quer retirar da Lei? O requisito de ser uma Autoridade Judicial a decidir em que casos os direitos e as liberdades dos cidadãos podem ser restritos? Eu digo NÃO.

Autor: Marcos Marado é Arquitecto de Serviços e músico, com presença relevante na comunidade portuguesa de autores web. O artigo é reproduzido sob a licença CC-BY PT original, que é menos restritiva que a licença geral desta publicação.

Link,Aqui

Direitos de autor: Ministro da Cultura adopta tom politicamente correcto

As declarações proferidas por José António Pinto Ribeiro na passada terça-feira criticando o sistema francês de resposta gradual para combater os downloads ilegais suscitaram não só a ira da Sociedade Portuguesa de Autores, como também do Movimento Cívico contra a Pirataria na Internet (MAPINET), que aproveitou logo para as condenar e repudiar no seu blog.

Segundo o MAPINET - que não passa de um movimento que agrupa os lobbies dos proprietários de videoclubes, editoras discográficas e outras entidades dependente dos direitos de autor - considera que o ministro revelou um enorme desconhecimento e um total desrespeito pelo Estado de Direito e pelo direito de propriedade ao comparar os filmes e músicas que podem ser descarregados da Internet ao gesto de apanhar notas de banco caídas ao chão.

As notas caídas no chão poderão ser consideradas objectos perdidos, mas os filmes e as músicas disponibilizados ilegalmente na internet e que são objecto de download têm donos bem identificados, que foram roubados, aparentemente com o apoio do Ministro que devia protegê-los: estará o Ministro a equacionar a sua continuidade na titularidade desta pasta?

Mais uma vez, o MAPINET revela uma total má fé e desonestidade para com o público em geral. O download de ficheiros digitais não constitui um roubo uma vez que ninguém fica sem o filme ou o álbum em questão e todos os estudos académicos indicam que o acesso gratuito não exclui inevitavelmente o pagamento pelos conteúdos.

Seja como for, o que é certo é que o ministro da Cultura já aproveitou para esclarecer as afirmações que tanta polémica suscitaram. Num artigo de hoje de Isabel Coutinho do Público, Pinto Ribeiro explicou que “obviamente” não está a favor da ilegalidade ou das práticas ilegais.

O governante considera ser “complicado” uma entidade administrativa a monitorizar os hábitos de navegação online dos internautas e a ordenar a suspensão do acesso à Internet, sem que haja a intervenção de qualquer autoridade judicial. De qualquer modo, Pinto Ribeiro aproveitou ainda matizar ainda mais a sua posição de defesa da liberdade na Internet ao acrescentar que “aquilo que nos parece especialmente grave é quem faz o upload, é quem põe coisas na Internet para que elas possam ser descarregadas, ouvidas, lidas.”

É uma atitude que aos olhos das associações representantes dos detentores de direitos, só lhe fica bem. É politicamente correcta mas totalmente inócua na medida em que todos nós somos ao mesmo tempo responsáveis por uploads e downloads. Isto porque boa parte dos conteúdos já se encontra desde o primeiro momento em qualquer local online em formato digital.

Uniformização do prazo de protecção dos direitos de autor

No mesmo artigo, o ministro aproveitou ainda para fazer marcha-atrás em relação à sua posição inicial contrária à Directiva comunitária que prevê a extensão dos direitos de autor dos artistas-intérpretes relativamente aos fonogramas dos actuais 50 para os 70 anos após o lançamento original. Naquilo que aparenta ser uma cedência face às exigência veementes da Sociedade Portuguesa de Autores e ao discurso emotivo de Bob Geldof, Pinto Ribeiro fez questão de esclarecer que os “artistas-intérpretes são uma enorme preocupação do Governo” e que gostaria de encontrar uma solução para os proteger.

A protecção de 50 anos para os artistas que começaram a actuar aos 20, 23, 25, pode significar que as suas primeiras gravações, as primeiras coisas em que intervieram como intérpretes vão terminar quando têm 70, 73, 75 anos. E muitas vezes nessa idade alguns artistas já não têm capacidade de angariação de receita significativa. Compreendemos que relativamente aos artistas que estão nessa idade se possa defender que continuem a ser titulares desses direitos até à sua morte.

Contudo, ressalva que a questão da prorrogação dos direitos dos artistas intérpretes não deve ser analisada separadamente dos direitos dos restantes criadores do sector audiovisual. “Achamos que se deveria considerar a possibilidade de o regime ser o mesmo para todos, não fazermos discriminação entre aqueles que cantaram e os que fizeram telenovela ou entraram num filme.”

Quando os cidadãos portugueses já começavam a pensar que tinham um ministro que zelava realmente pelo interesse do bem comum e não apenas de uma classe profissional em especial, eis que Pinto Ribeiro os decepciona! Afinal de contas, tudo não passa de uma questão de corporativismo! O direito de autor teve sempre como missão incentivar a criatividade e não funcionar como uma espécie de reforma ou segurança social dos trabalhadores intelectuais independentes.

Graças à tecnologia digital é hoje possível remisturar e recombinar obras que já foram esquecidas pela memória colectiva. Se não fossem estes mashuppers, produtores e DJs ninguém se lembraria dessas músicas. E o mais surpreendente de tudo é que quanto mais inusitados e diversificados forem os samples, mais criativo o resultado final se torna! Nos dias de hoje é totalmente contraproducente afirmar que alargar os direitos de autor significa proteger a criatividade. Pelo contrário, medidas deste tipo significam meio caminho andado para estrangular a inovação e a criatividade, fomentar o parasitismo e reduzir o cada vez mais diminuto espaço do domínio público - aquele que é de todos e de ninguém.

by Miguel Caetano, in Remixtures.Thanks! GreatJob,Man.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Beatlemania....never dies.

Do lado de for a do Radio City Music Hall, em Nova York, a polícia controlava uma pequena multidão. Eram pessoas de meia-idade que se espremiam, com flores e discos nas mãos, esperando que Paul McCartney e Ringo Starr chegassem.
Naquela noite gelada de Abril os dois tocariam juntos, num evento aberto ao público, pela primeira vez desde o lendário show em San Francisco, em 1966, ao lado dos companheiros, John Lennon e George Harrison.
O evento - chamado Change Begins Within - foi organizado pelo cineasta David Lynch e tinha como objectivo arrecadar fundos para a fundação homónima.
A ideia do director de Twin Peaks era conseguir dinheiro para que a meditação transcendental pudesse ser incluída no currículo de escolas públicas dos Estados Unidos.
Apesar das quase quatro horas de apresentações musicais (com Eddie Vedder, Ben Harper, Moby e outros) e muitos discursos, o clima de beatlemania, sofucava: a maior parte das 6 mil pessoas que enchiam a casa de espectáculos queria, era vêr, os Beatles a tocar.
Depois de sets individuais, Mc-Cartney convocou: "Senhoras e senhores... Billy Shears!" Assumindo seu personagem dentro do álbum Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band, Ringo subiu ao palco para cantar "With a Little Help from My Friends" ao lado do companheiro (pela primeira vez desde a gravação, em 1967).
Com a bateria Ludwig já ocupada por seu representante mais ilustre, o fab two ainda tocou "I Saw Her Standing There" e "Cosmically Conscious"......
Oh tempo, volta para trás...Beatlemania, 4 Ever!

Top Ten, dos Filmes Gay.

Começa hoje, o 6º Ciclo de Cinema LGBT, promovido pela Rede Ex Aequo, associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes. A mostra, inicia-se hoje, e decorrerá durante este fim de semana, dias 15,16,e 17.
Deixo aqui uma lista aleatória, dos dez filmes, que abordaram os problemas, que este grupo social enfrenta, e que de alguma forma, contribuíram para que a sociedade tivesse um conhecimento mais vasto, dos preconceitos, da segregação, e das dificuldades, que os "gays"- pessoalmente não gosto deste nome, utilizado para a rotulagem destes seres humanos - enfrentam.

Fogo, de Deepa Mehta
Duas mulheres indianas com casamentos infelizes tornam-se amigas - e dessa amizade nasce uma relação homossexual. Foi o primeiro filme indiano gay e gerou uma série de protestos. Bárbara Pires, presidente da Rede Ex Aequo, destaca em "Fogo" a "sexualidade numa cultura com regras sociais e religiosas muito severas".

A Minha mãe gosta de mulheres, de Inés París
Três irmãs descobrem que a mãe voltou a apaixonar-se. Convidadas para conhecer o seu novo amor, ficam em choque ao saber que o namorado é afinal uma mulher mais nova. Bárbara escolheu o filme pelo tema: "Coming out após a meia-idade e reacção de amigos e familiares."

Assunto de Meninas, de Léa Pool Mary,
Tori e Pauline partilham um dormitório num colégio interno. Juntas vão enfrentar dúvidas quanto à orientação sexual. "Amor na adolescência de duas raparigas vivido num ambiente repressivo, o que tem consequências trágicas", comenta a presidente da Ex Aequo.

Milk, de Gus Van Sant
Biografia do activista dos direitos homossexuais Harvey Milk. Realizado por Gus Van Sant, valeu a Sean Penn o segundo Óscar da carreira. Retrato fiel de "um período de repressão e de tentativa de supressão de direitos gay", acrescenta Bárbara Pires.

Tempestade de Verão, de Marco Kreuzpaintner
Dois jovens num campo de férias preparam--se para uma prova de remo. Entre dúvidas sobre o seu grau da sua amizade, chega uma equipa de remo gay e a confusão instala-se na cabeça dos protagonistas. Escolhido pela "história de coming out na adolescência".

O segredo de Brockeback Mountain, de Ang Lee
Polémico drama vencedor de três Óscares, conta a história de dois cowboys apaixonados. Bárbara Pires assinala "as consequências da homofobia e da repressão social que cria vidas duplas, não vividas na plenitude".

A minha vida em cor-de-rosa, de Alain Berliner
Uma tragicomédia sobre Ludovic, uma criança do sexo masculino que acredita ter nascido no corpo errado. Destacada pela "reacção dos pais e pelo ambiente social".

Transamerica, de Duncan Tucker
Um road movie de pai e filho, mas onde o pai é transsexual. Obrigatória pela forma como são mostradas "as discriminações e restrições vividas pelos transexuais no seu processo de reatribuição de sexo", aponta Bárbara Pires.

Os rapazes não choram, de Kimberly Peirce
Filme que valeu um óscar a Hillary Swank e onde "a homofobia e a transfobia se confudem", assinala Bárbara.

But I'm a Cheerleader, de Jamie Babbit
Comédia que satiriza estereótipos e indecisões de adolescência. "As reacções dos pais e as tentativas de cura ou conversão à heterossexualidade tornam este filme essencial", do ponto de vista da presidente da Ex Aequo.