Bebida energética ou energético é uma bebida não alcoólica que estimula o metabolismo e tem como finalidade fornecer ao consumidor, energia através, sobretudo, da ingestão de taurina.
Comecemos por analisar a composição destas bebidas:
-Taurina: é um aminoácido que participa em funções fisiológicas
importantes, como a excreção rápida de produtos tóxicos no organismo.
Não se conhece bem os efeitos de seu consumo sobre a nossa saúde em longo
prazo.
-Glucoronolactona: é um carboidrato que possui função desintoxicante e auxilia na metabolização de substâncias.
-Cafeína: acelera a cognição, ou seja, o acto ou processo de conhecer, a atenção, diminuindo a fadiga e aumentando o estado de vigília.
-Inositol: este componente da glicose previne a acumulação de gorduras no
fígado e melhora a comunicação cerebral, a memória e a inteligência.
-Vitaminas: as principais encontradas nos energéticos são a niacina,
B6, B12, riboflavina e ácido pantoténico. A sua presença está relacionada à
reposição das doses recomendadas.
A união destes componentes resulta numa bebida agradável ao paladar e
que proporciona energia e ausência de sono potenciando a nossa actividade, retirando-nos a sensação de cansaço ou de sono.
Uma única lata é capaz de garantir estes efeitos durante três horas,
dependendo do organismo da pessoa.
É comum os estudantes consumirem elevadas doses de bebidas energéticas para aumentar a sua concentração, durante as suas vigílias de estudo nocturnas, o que precisam de fazer, com um elevado esforço mental.
"As bebidas energéticas são o café de uma nova geração", diz Stéphanie Côté, nutricionista da Universidade de Montréal. "Essas bebidas são feitas de açúcar e cafeína e podem ter um impacto negativo sobre a saúde."
De acordo com um relatório de 2008, o consumo de bebidas energéticas apresenta uma tendência crescente para a faixa etária entre 18 a 24 anos de idade. Este segmento de mercado continua a crescer, à medida que crianças mais jovens começam a consumir estas bebidas antes de começarem mesmo a fazer qualquer tipo de actividade física.
De acordo com um relatório de 2008, o consumo de bebidas energéticas apresenta uma tendência crescente para a faixa etária entre 18 a 24 anos de idade. Este segmento de mercado continua a crescer, à medida que crianças mais jovens começam a consumir estas bebidas antes de começarem mesmo a fazer qualquer tipo de actividade física.
As bebidas energéticas não cumprem o mesmo objectivo que as bebidas desportivas, também chamadas de isotónicos. Estas bebidas à base de água, sais minerais e carbohidratos têm a função de repor líquidos, electrólitos e carbohidratos que costumam ser perdidos, principalmente, através do suor, durante actividades físicas intensas.
"As bebidas energéticas não hidratam o corpo de forma eficiente", diz Côté. "Porque têm demasiado açúcar. E a cafeína não melhora necessariamente o desempenho físico. Em grandes quantidades, pode mesmo aumentar os riscos de fadiga e desidratação".
Vários estudos têm demonstrado que fortes doses de cafeína pode aumentar a hipertensão arterial, causar palpitações cardíacas, provocar irritabilidade e ansiedade, bem como causar dores de cabeça e insônia. Os Laboratórios de Nutrição Humana não recomendam que o consumo exceda em qualquer circunstância mais de duas latas por dia.
Mas muitos jovens não respeitam esta advertência. Além disso, perto de 50 por cento de jovens entre os 18 a 24 anos de idade afirmam consumir bebidas energéticas misturadas com álcool. Vodka Red Bulls está na moda, apesar das advertências, de que é perigoso misturar bebidas energéticas e álcool.
"Normalmente quando alguém consome muito álcool, a cabeça gira e sentimo-nos cansados. As bebidas energéticas anulam estes sinais", explica Côté. "A pessoa sente-se bem e, portanto, continua a beber sem se aperceber que já está intoxicada."
Este comportamento pode ser destrutivo para o organismo a curto e a longo prazo, causar danos severos de saúde e em alguns casos, mesmo a morte.
Mulheres grávidas jamais devem usar energéticos, já que tal acto pode provocar aborto espontâneo ou o nascimento de uma criança, de baixo peso.
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