Quinze anos depois de seu último álbum de originais, Tom Jones voltou com “24 Hours”. Este álbum, lançado o ano passado, vem provar que "old habits die hard", e que Tom Jones , sptuagenário, está ainda em grande forma. O momento para esta ‘volta’ não poderia ser melhor.
O Reino Unido passa por um ‘revival’ da música dos anos 60 com as sonoridades de Amy Winehouse, Duffy e afins, som a que já chamam, "The New Sixtees Sound".
O Reino Unido passa por um ‘revival’ da música dos anos 60 com as sonoridades de Amy Winehouse, Duffy e afins, som a que já chamam, "The New Sixtees Sound".
Parece-me muito justo que Tom Jones apanhe esta onda e surf um pouco mais nas ondas hertzianas..., já que esse é um terreno que ele conhece muito bem.
Talvez por isso “I’m Alive”, canção de Tommy James & The Shondells, foi a escolhida para abrir o álbum. Tom Jones está vivo e ainda tem muito a dizer, cantando...
Em “24 Hours” Tom Jones conta com a ajuda da dupla Future Cut, responsável pela produção dos álbuns de Kate Nash e Lily Allen, para recriar a atmosfera, que fez crescer a sua fama, quando andava perdido lá pelos "Palaces,do Cesar", em L.A.
Sem querer fazer de Jones um ícone moderno, a produção apenas resgata a conhecida sonoridade lounge-soul, meio pop, meio R&B. E isso é o suficiente. A voz do Jones, faz o resto.
Apesar de não ser um álbum conceptual, “24 Hours” reflecte a vida e carreira do cantor, fazendo referências a fases diversas da sua vida. “The Road”, por exemplo, é um pedido de desculpas á sua esposa Linda pelas múltiplas traições, durante os anos 60, 70 e 80.
Os melhores momentos do álbum são as novas “If He Should Ever Leave You” e “Feels Like Music” que, sozinhas, justificam o lançamento. A energia e força de suas melodias nos faz esquecer que o autor é um senhor de quase 70 anos. Mas isso não quer dizer que a blues soul “Seen That Face” e “Never” sejam de menos valia. A minha favorita, é sem dúvida "In Style and Rhythm". Muito Matt Bianco, muito swing, e uma produção superior. O solo do keyboard, é divinalmente simples e eficaz.
Já a parceria com Bono Vox e The Edge, dos U2, em “Sugar Daddy”, não acrescenta nada, nem ao álbum nem à carreira de Jones. Há ainda uma interessante versão do “The Hitter”, de Bruce Springsteen.
Talvez por isso “I’m Alive”, canção de Tommy James & The Shondells, foi a escolhida para abrir o álbum. Tom Jones está vivo e ainda tem muito a dizer, cantando...
Em “24 Hours” Tom Jones conta com a ajuda da dupla Future Cut, responsável pela produção dos álbuns de Kate Nash e Lily Allen, para recriar a atmosfera, que fez crescer a sua fama, quando andava perdido lá pelos "Palaces,do Cesar", em L.A.
Sem querer fazer de Jones um ícone moderno, a produção apenas resgata a conhecida sonoridade lounge-soul, meio pop, meio R&B. E isso é o suficiente. A voz do Jones, faz o resto.
Apesar de não ser um álbum conceptual, “24 Hours” reflecte a vida e carreira do cantor, fazendo referências a fases diversas da sua vida. “The Road”, por exemplo, é um pedido de desculpas á sua esposa Linda pelas múltiplas traições, durante os anos 60, 70 e 80.
Os melhores momentos do álbum são as novas “If He Should Ever Leave You” e “Feels Like Music” que, sozinhas, justificam o lançamento. A energia e força de suas melodias nos faz esquecer que o autor é um senhor de quase 70 anos. Mas isso não quer dizer que a blues soul “Seen That Face” e “Never” sejam de menos valia. A minha favorita, é sem dúvida "In Style and Rhythm". Muito Matt Bianco, muito swing, e uma produção superior. O solo do keyboard, é divinalmente simples e eficaz.
Já a parceria com Bono Vox e The Edge, dos U2, em “Sugar Daddy”, não acrescenta nada, nem ao álbum nem à carreira de Jones. Há ainda uma interessante versão do “The Hitter”, de Bruce Springsteen.
01. I’m Alive02. If He Should Ever Leave You
03. We Got Love
04. Feels Like Music
05. Give A Little Love
06. The Road
07. In Style and Rhythm
08. Sugar Daddy
09. Seasons
10. Never
11. The Hitter
12. Seen That Face
13. 24 Hours
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