terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Os amantes da música, estão a voltar ao vinil.

A musica digital,é totalmente acessivel, com o minimo de requesitos posiveis.Basta um qualquer destes novos gadgets musicais, télemóvel , laptop, iPod, com uma ligação á internet, ou mesmo sem, mas com blutooth, e já está. Conseguem-se megas incontáveis de musica.
Por outro lado, os velhinhos gira discos, são um "animal" em extinção, e os vinis, só mesmo no Miau, ou na feira da ladra, a preços de ladrão, e cheios de nódoas nas capas gastas pelo uso. Porque é que alguém, no seu prefeito juízo, ainda compra discos de vinil?
Pois é,mesmo assim com este cenário,no mínimo desencorajador,há dois"maduros",os da foto, respectivamente,Tim Robinson e Mark Wadhwa,que vão apostar numa fábrica de discos VINIL ...pasme-se.
Então.para quê comprar discos de vinil?
"Para ser fixe".Diz o Mark,que em 2003, evitou que a fábrica, da EMI, que prensava os discos de vinil, encerrasse.
"Toda a gente pode fazer os downloads que quiser, só com um click. Se você tiver um Lp ou um Single de vinil, é diferente."
No Reino Unido, as vendas de singles, vinil, aumentaram de 180.000, em 2001, para mais de um milhão em 2007, á medida que os jovens, descobriram, usaram, este formato pela primeira vez. Os DJ's, deas discotecas, dos clubes, e afins, usam, ainda e alguns, só, os velhinhos Lp's.
Além de que os coleccionadores, aumentaram, sobretudo entre os mais velhos, os cotas, e sempre que alguns artistas, usam este formato para editar os seus trabalhos, e valorizarem a "art work" das capas.É evidente, que de uma forma geral, as vendas dos Lp's, caíram com a chegada dos CD's, mas,nos ultimos anos, esse decréscimo,parou.
Wadhwa, a outra metade da dupla,acrescenta:
"A musica digital, e os CD's, tem o mesmo som,frio.O som analógico, é mais quente, e oferece, uma postura diferente ao ouvir música. Quando ponho um disco, no gira-discos, as pessoas acercam-se e pedem para ver a capa, e vão a passando de mão em mão.Se ponho um Cd, transforma-se em música ambiente..."
Admite, entretanto, que a musica digital, continuará a ser popular, sobretudo entre os jovens, mas o vinil, terá o seu próprio nicho,que se estenderá ás compras e vendas, on line, na Internet.
Robinson e Wadhwa, não tinham nenhuma experiência na industria da música, mas decidiram comprar a fábrica da EMI, que de 1905, até 1970, gastou milhões de Libras a aperfeiçoar a maquinaria, que produziu, todos os discos da marca.
Actualmente, a Vinil Factory, não produz mais do que, dois ou três milhões de discos, para as editoras independentes.
A maquinaria, é única e quem a construiu, já não está, nem aí, por isso, os novos proprietários da fábrica, tem que mandar fazer á mão as peças necessárias, para reparar, as que se vão "aposentando".
"Felizmente, (diz Robinson),comprámos a fábrica com algum pessoal, altamente classificado.
O gerente, agora com 80 anos,teve os pais a trabalhar aqui desde a abertura da fábrica, e é quem dá cursos de formação aos novos trabalhadores, que agora chegam."
" A chave do sucesso,será utilizar a velha tecnologia, e transforma-la, de acordo com as novas tecnologias."
Finalizou Wadhwa. Good luck,chaps.

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